Créditos: Folha Online
Foto: Evaristo Sá (AFP / Folha Online)
Desde o começo da onda de ações criminosas no Rio, no domingo (21), cerca de 100 veículos foram incendiados em diferentes pontos do Estado. No total, 45 pessoas morreram em confrontos com militares, que realizam operações em favelas para tentar conter a série de ataques.
Do total de mortos, 34 são suspeitos registrados pela PM, 7 são suspeitos registrados pela Polícia Civil e quatro são moradores, conforme hospitais públicos.
Entre os feridos, está uma menina dois anos que levou um tiro de raspão no braço em casa, na favela Nova Brasília, no complexo do Alemão. A menina deixou o hospital às 19h30 com a avó, Emília Penha. "Até chegar aqui foi um susto muito grande, porque tinha muito sangue", disse a avó.
Uma aposentada de 62 anos também foi baleada na panturrilha na favela Vila Cruzeiro. Na rua Paranhos, uma das ruas de acesso ao complexo do Alemão, um vigilante também ficou gravemente ferido.
Somente nesta sexta foram registrados, até as 17h, nove veículos queimados --sendo três ônibus, um caminhão e cinco carros-- em diferentes regiões.
Conforme o balanço, no total, 192 pessoas foram presas pela PM no Estado durante as operações desta semana.
Apreensões: As ações nos morros e favelas resultaram na apreensão de cerca de 2 toneladas de drogas na favela da Vila Cruzeiro, pela Polícia Militar, mais 800 kg de maconha e drogas de uma destilaria de cocaína, pela Polícia Civil.
Foram apreendidas 44 armas --incluindo 8 granadas e grande quantidade de produtos inflamáveis. Durante os trabalhos, também foram apreendidos medicamentos de uma enfermaria improvisada do tráfico, cerca de 200 motos roubadas e munição.
Tiroteio: Militares das Forças Armadas auxiliam a polícia no Rio nas operações.
Nesta sexta, a situação é tensa no complexo do Alemão. À tarde, uma intensa troca de tiros entre criminosos e militares do Exército ocorreu no conjunto de favelas, na Penha, zona norte do Rio.
A retomada da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão se desdobrará em duas operações diferentes. Uma, sob o comando do governo do Estado, consistirá nas incursões das polícias Militar e Civil, com o apoio logístico das Forças Armadas --ou seja, uso de blindados do Exército e da Marinha e helicópteros da Aeronáutica.
A segunda, que se resumirá às operações de patrulhamento nos cerca de 40 acessos aos dois morros, será chefiada pelo Comando Militar do Leste. É nessa segunda operação que atuam os 800 militares.
Também hoje, o general Adriano Pereira Júnior, comandante Militar do Leste, afirmou que cerca de 60% dos 800 homens enviados ao Rio de Janeiro têm experiência no tipo de operação que acompanha na cidade. Questionado sobre a possibilidade de um confronto direto entre criminosos, ele respondeu: "Se tiver confronto, infelizmente vamos ter que partir pra isso".
Do total de mortos, 34 são suspeitos registrados pela PM, 7 são suspeitos registrados pela Polícia Civil e quatro são moradores, conforme hospitais públicos.
Entre os feridos, está uma menina dois anos que levou um tiro de raspão no braço em casa, na favela Nova Brasília, no complexo do Alemão. A menina deixou o hospital às 19h30 com a avó, Emília Penha. "Até chegar aqui foi um susto muito grande, porque tinha muito sangue", disse a avó.
Uma aposentada de 62 anos também foi baleada na panturrilha na favela Vila Cruzeiro. Na rua Paranhos, uma das ruas de acesso ao complexo do Alemão, um vigilante também ficou gravemente ferido.
Somente nesta sexta foram registrados, até as 17h, nove veículos queimados --sendo três ônibus, um caminhão e cinco carros-- em diferentes regiões.
Conforme o balanço, no total, 192 pessoas foram presas pela PM no Estado durante as operações desta semana.
Apreensões: As ações nos morros e favelas resultaram na apreensão de cerca de 2 toneladas de drogas na favela da Vila Cruzeiro, pela Polícia Militar, mais 800 kg de maconha e drogas de uma destilaria de cocaína, pela Polícia Civil.
Foram apreendidas 44 armas --incluindo 8 granadas e grande quantidade de produtos inflamáveis. Durante os trabalhos, também foram apreendidos medicamentos de uma enfermaria improvisada do tráfico, cerca de 200 motos roubadas e munição.
Tiroteio: Militares das Forças Armadas auxiliam a polícia no Rio nas operações.
Nesta sexta, a situação é tensa no complexo do Alemão. À tarde, uma intensa troca de tiros entre criminosos e militares do Exército ocorreu no conjunto de favelas, na Penha, zona norte do Rio.
A retomada da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão se desdobrará em duas operações diferentes. Uma, sob o comando do governo do Estado, consistirá nas incursões das polícias Militar e Civil, com o apoio logístico das Forças Armadas --ou seja, uso de blindados do Exército e da Marinha e helicópteros da Aeronáutica.
A segunda, que se resumirá às operações de patrulhamento nos cerca de 40 acessos aos dois morros, será chefiada pelo Comando Militar do Leste. É nessa segunda operação que atuam os 800 militares.
Também hoje, o general Adriano Pereira Júnior, comandante Militar do Leste, afirmou que cerca de 60% dos 800 homens enviados ao Rio de Janeiro têm experiência no tipo de operação que acompanha na cidade. Questionado sobre a possibilidade de um confronto direto entre criminosos, ele respondeu: "Se tiver confronto, infelizmente vamos ter que partir pra isso".
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