Créditos: Folha Online
Foto: Alan Marques (Folhapress)
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o MEC recebeu um número relativamente pequeno de relatos de problemas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), aplicado neste fim de semana para 3,3 milhões de estudantes em todo o país.
De acordo com Haddad, o Inep ainda investiga o número exato de candidatos prejudicados, mas que, até a tarde desta segunda, o número de casos estava abaixo da estimativa inicial de 2.000 estudantes. O MEC disse que, até agora, identificou apenas uma escola inteira em Sergipe que não conseguiu trocar as provas com questões repetidas ou faltando, além de outros casos, isolados, em todo o país.
Ele afirmou que, na maior parte dos casos, os estudantes que receberam provas com defeito conseguiram trocar as provas. Ele afirma que havia um grande número de provas sobressalentes e também várias provas sobrando, já que a abstenção foi de de 29%.
"Feito o balanço dos estudantes que não tiveram a prova trocada, a vantagem do Enem é que ele poderá fazer a prova depois sem prejuízo", disse. Haddad afirmou que estão avaliando caso a caso, e que "100% dos estudantes serão contemplados". Ele disse que ainda não foi definida a data da eventual prova.
Haddad também citou que o problema nas provas foi assumido pela gráfica RR Donnelley e que, caso haja nova prova, o custo de impressão será bancado pela empresa.
Suspensão: Sobre a suspensão da prova, determinada pela Justiça Federal do Ceará, o ministro disse que a consultoria jurídica do MEC tentaria reverter a decisão. Os advogados vão prestar esclarecimentos sobre a metodologia do Enem, e, caso não convençam a juíza, vão recorrer da decisão.
Haddad disse que outras liminares (decisão provisórias) já tentaram suspender o Enem no passado, mas que em todas as ocasiões as decisões foram revistas. O ministro disse ainda que a consultoria jurídica avalia se, caso a suspensão seja mantida, existe problema em colocar no ar o sistema para que o aluno indique como preencheu o cartão de respostas da prova. A previsão é que o sistema esteja funcionando até quarta-feira pelo site do Inep (www.inep.gov.br).
Haddad defendeu que o Enem é "absolutamente sustentável" sob o ponto de vista técnico e disse que não cogita marcar um novo exame.
Responsabilidade: Outro erro comentado pelo minsitro foi o do cabeçalho da folha de respostas, que tinha o espaço para o gabarito das questões de ciências da natureza incorretamente identificado como de ciências humanas.
Ele disse que será aberto um procedimento administrativo para investigar a responsabilidade de algum funcionário do Inep na autorização da impressão errada. O funcionário pode não ter dado conta de que os cabeçalhos estavam trocados pois, no ano passado, as questões tiveram ordem diferentes da deste ano. "Houve a inobservância da portaria que regulamenta o Enem", disse o ministro, sem especificar quem deixou de prestar atenção.
De acordo com Haddad, o Inep ainda investiga o número exato de candidatos prejudicados, mas que, até a tarde desta segunda, o número de casos estava abaixo da estimativa inicial de 2.000 estudantes. O MEC disse que, até agora, identificou apenas uma escola inteira em Sergipe que não conseguiu trocar as provas com questões repetidas ou faltando, além de outros casos, isolados, em todo o país.
Ele afirmou que, na maior parte dos casos, os estudantes que receberam provas com defeito conseguiram trocar as provas. Ele afirma que havia um grande número de provas sobressalentes e também várias provas sobrando, já que a abstenção foi de de 29%.
"Feito o balanço dos estudantes que não tiveram a prova trocada, a vantagem do Enem é que ele poderá fazer a prova depois sem prejuízo", disse. Haddad afirmou que estão avaliando caso a caso, e que "100% dos estudantes serão contemplados". Ele disse que ainda não foi definida a data da eventual prova.
Haddad também citou que o problema nas provas foi assumido pela gráfica RR Donnelley e que, caso haja nova prova, o custo de impressão será bancado pela empresa.
Suspensão: Sobre a suspensão da prova, determinada pela Justiça Federal do Ceará, o ministro disse que a consultoria jurídica do MEC tentaria reverter a decisão. Os advogados vão prestar esclarecimentos sobre a metodologia do Enem, e, caso não convençam a juíza, vão recorrer da decisão.
Haddad disse que outras liminares (decisão provisórias) já tentaram suspender o Enem no passado, mas que em todas as ocasiões as decisões foram revistas. O ministro disse ainda que a consultoria jurídica avalia se, caso a suspensão seja mantida, existe problema em colocar no ar o sistema para que o aluno indique como preencheu o cartão de respostas da prova. A previsão é que o sistema esteja funcionando até quarta-feira pelo site do Inep (www.inep.gov.br).
Haddad defendeu que o Enem é "absolutamente sustentável" sob o ponto de vista técnico e disse que não cogita marcar um novo exame.
Responsabilidade: Outro erro comentado pelo minsitro foi o do cabeçalho da folha de respostas, que tinha o espaço para o gabarito das questões de ciências da natureza incorretamente identificado como de ciências humanas.
Ele disse que será aberto um procedimento administrativo para investigar a responsabilidade de algum funcionário do Inep na autorização da impressão errada. O funcionário pode não ter dado conta de que os cabeçalhos estavam trocados pois, no ano passado, as questões tiveram ordem diferentes da deste ano. "Houve a inobservância da portaria que regulamenta o Enem", disse o ministro, sem especificar quem deixou de prestar atenção.
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