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8 de julho de 2011

OAB reprova 9 em cada 10 bacharéis em Direito

10:17 | , ,

Créditos: Último Segundo

Foto: Portal Jangadeiro Online
O resultado final do último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado em dezembro de 2010, é o pior da história da entidade: apenas 9,74% dos bacharéis em Direito foram aprovados de um total de 116 mil inscritos, segundo dados do Conselho Federal da OAB obtidos pela reportagem. Nesse universo também estão incluídos os treineiros - estudantes do último ano da graduação (9.º e 10.º períodos) -, que tiveram um desempenho superior ao dos diplomados.

Até então, o pior índice do País era de 14% de aprovados, entre os 95,7 mil inscritos no primeiro exame feito pela OAB no ano passado, de acordo com o jurista e cientista criminal Luiz Flávio Gomes, fundador da rede de ensino LFG.

O exame foi unificado em 2010, o que, segundo Gomes, ajuda a explicar o aumento da reprovação: a porcentagem de aprovados, na média entre os três concursos anuais, caiu de 28,8%, em 2008, para 13,25%, em 2010. Antes, cada Estado fazia sua seleção, o que possibilitava, segundo a OAB, que um candidato se submetesse a provas mais fáceis em algumas regiões do País.

Especialistas acreditam que o mau desempenho dos candidatos é mais profundo: está associado à má qualidade da educação básica e do ensino superior, à falta de dedicação do aluno e à abertura indiscriminada de faculdades de Direito.

Para Marcelo Tadeu Cometti, coordenador de pós-graduação no Complexo Damásio de Jesus, o problema começa na educação básica. "O aluno não tem formação para entender o que é oferecido no ensino superior, e a culpa é do Estado", diz. "Se os docentes das melhores universidades de São Paulo forem colocados para lecionar nessas faculdades de baixo índice de aprovação, os resultados não serão melhores." Para ele, aluno com má formação e sem hábito de leitura não é aprovado.

O calendário da OAB está atrasado. A primeira prova de 2011 será neste mês, dia 17. A segunda está prevista para 21 de agosto. Os resultados serão divulgados em 13 de setembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

15 de abril de 2011

O Rio (Propriamente dito) Grande do Norte

12:06 | , ,

Devido aos últimos acontecimentos relacionados a chuva na capital potiguar, o "Fatos e Opiniões" reprisa, hoje, o texto publicado em 19 de abril de 2010, onde já mostramos o problema que a ação de São Pedro causa em nossa cidade. Como nada foi resolvido (alguns locais tiveram piora de situação), o texto está sendo reprisado por ser bem atual. Boa leitura!

Fatos e Opiniões - A melhor opinião independente da internet!

Natal está infestada de problemas. É posto de saúde que não funciona, o sistema de transportes privando o povo de escolha, os bandidos fazendo a festa sem polícia pra acabar com isso, a câmara infestada de... Bem, melhor não falar nada...

Mas um problema aparece todos os anos nesta mesma época, graças ao que São Pedro nos propicia, e que é ótimo pra abafar o calor que assolava a capital dos potiguares há tempos: Buracos e alagamentos. Sim, sim, sim, leitor, a chuva chegou aqui no Nordeste e deixam a mostra diversos problemas que só as águas do outono e inverno causam aqui em Natal.

Um problema que sempre é mal visto, e mal solucionado pelas autoridades todos os anos, é a questão dos buracos nas ruas e avenidas da "cidade do sol". É lamentável que uma cidade que vai ser sede de copa ter avenidas tão importantes, como a Capitão Mor Gouveia (Onde fica a Rodoviária) e a Prudente de Morais, onde fica o Machadão. É chato você trafegar com o seu carro parecendo que faz um ziguezague, bem próximo de causar algum acidente. Pelo menos, a Prudente está sendo recapeada e isso pode estar com os dias contados. Porém, não posso dizer o mesmo da Mor Gouveia. O início dela, próximo a BR 226, então, nem se fala! Tá horrível de se entrar nela, tudo cheio de areia, encobrindo os buracos, deixando risco grande de um carro se acabar naqueles buracos.
Pior do que um queijo suíço é água suja. Ou seja, estamos entregues à água da chuva, que inunda as ruas de nossa cidade e a deixa intransitável. É lamentável que os bairros da periferia e da Zona Norte ainda sofram com verdadeiras lagoas na frente de suas casas. Deve ter até régua para medir a altura da água. Sempre é 1m, 1,5m, 2m... Todo ano é a mesma coisa e nada é feito. Seria bom que as casas das autoridades também sofressem com os alagamentos.

Quer a solução para os dois problemas? Saneamento e drenagem já! Para que m não sabe, Natal tem pouco mais de 25% de área urbana saneada. Tem cidades do interior, com 10, 20 mil habitantes, que tem índices superiores a 95%. Com materiais de qualidade e um serviço bem feito, dará facilmente pra sanar esses e outros problemas que a água que vem de cima deixa pra gente.

Quem vive debaixo d'água é peixe. Quem vive em buraco é tatu. Pessoas devem viver em casas com toda a dignidade, segurança e infraestrutura que merecem. Não viver em (ruas) lagoas ou em fatias de queijo suíço. As autoridades devem tomar providências quanto a isso. E logo!

Chegam as fortes chuvas

12:06 | , ,

Créditos: Tribuna do Norte

As chuvas de ontem à tarde voltaram a interromper o trânsito de veículos em alguns bairros de Natal, principalmente em pontos crônicos e já conhecidos dos motoristas. A chuva desta terça-feira em Natal foi considerada de "forte intensidade" pelo departamento de meteorologia da Emparn. A medição realizada até as 17h desta terça apontou chuva de 62,6 mm. No entanto, somente no período compreendido entre as 16h e 17h, as chuvas atingiram 34mm, valor considerado "muito alto". A tendência é que as chuvas continuem.“As chuvas de 62,6mm durante o dia, são consideradas um valor alto para o período de um dia. E a chuva entre 16h e 17h, de 34mm, causa transtorno a qualquer cidade porque é é um volume de água muito grande em pouco tempo", disse Gilmar Bistrot.

Foto: Aldair Dantas (Tribuna do Norte)
A situação mais crítica ocorreu com Maria de Lourdes de Andrade Rocha, cujo Pálio preto, placa MYP-8745, sofreu uma pane depois que o interior do carro foi inundado pelas águas que se acumularam na marginal direita da avenida Salgado Filho, à altura dos túneis de acesso e de saída ao campus universitário da UFRN.

Maria de Lourdes Rocha contou que o carro já vinha perdendo aderência do solo por causa da enxurrada, mas resolveu passar pelo trecho alagado de pelo menos 50 metros, no instante em que passava um ônibus. Segundo ela, a marola provocada pelo transporte coletivo jogou o Pálio para a calçada, e só saiu de dentro dele com a ajuda de uns funcionários do Hotel Monza. “Eles foram muito gentis comigo”, dizia ela, que telefonava e aguardava a chegada de um guincho no saguão do hotel.

As chuvas tornaram-se mais forte no final da tarde, entraram pela noite e, com isso, os motoristas tiveram de desviar a rota por ruas secundárias, por exemplo, à avenida da Integração, onde já é comum a inundação do leito do asfalto por causa de transportamento da lagoa pluvial localizada por trás da Salinas Veículos.

Afora o trânsito de veículos, o comércio também foi prejudicado, por exemplo, na avenida Prudente de Morais com a avenida Nascimento de Castro, onde foi colocado um cordão de isolamento no posto L. Cirne, de bandeira BR, porque os veículos não tinham como ter acesso às bombas de combustíveis. O trânsito também fluía com lentidão na avenida Prudente de Morais, ao lado do Corpo de Bombeiros, porque a drenagem ali situada não é suficiente para o escoamento das águas pluviais em dias de chuva intensa e prolongada.

Para evitar mais transtornos a altura dos túneis, ônibus e automóveis desviavam por ruas transversais à marginal direita da avenida Salgado Filho, no sentido Natal-Parnamirim. A outra alternativa dos motoristas era prosseguir pela pista central do Complexo Senador Carlos Alberto de Souza.

Alguns motoristas mais afoitos, tiveram de ficar pelo caminho, por exemplo, quando tentaram passar a lagoa formada na pista da avenida Capitão Mor Gouveia, no conjunto residencial Lagoa Nova. Lá, os carros tinham de desviar pela rua São José, a fim de pegarem a Prudente de Morais em Candelária, ou realizarem o contorno para pegarem a rua Jaguarari e, daí, entrarem à direita no sinal de quatro tempos, a fim de prosseguirem para a Cidade da Esperança e outros bairros da zona Oeste de Natal.

Previsão é de mais chuvas no Estado: A previsão da meteorologia é de que nos próximos três dias, em todas as regiões do Rio Grande do Norte, é de tempo nublado e com pancadas de chuvas e com temperatura variando entre a mínima de 23º e máxima de 30°. “A gente gosta de fazer previsões semanais, mas o inverno “enraizou”, como se diz popularmente”, disse o meteorologista Gilmar Bristor, da Emparn.

Por conta da tendência de inverno no restante de abril, Gilmar Bristot orienta aos agricultores daquelas áreas que tiveram prejuízo com o veranico de março, que volte a plantar agora, mas só usando sementes de culturas precoces e de ciclo rápido, como o feijão.

Bristot disse que recebeu telefones de agricultores Marcelino Vieira e Alexandria, por exemplo, que perderam as plantações de milho e girassol, e orientou para que suspendessem essas culturas e plantassem feijão, com as sementes que foram doadas pelo governo estadual.

Ele disse que as análises climáticas apontam para a continuidade das chuvas durante a semana, mas informou que somente na última semana deste mês “vai ser feita outra análise do comportamento do clima”, para ver se as chuvas continuam com intensidade em maio.

De acordo com a meteorologia, a atuação da Zona de Convergência Intertropical continuará induzindo a formação de áreas de instabilidade sobre o Estado. Com isso a previsão será de céu parcialmente nublado com ocorrência de chuvas em todas as regiões. Chuvas moderadas a fortes poderão ocorrer ao longo da faixa leste e na região do Agreste durante o período noturno.

28 de março de 2011

Faça sua parte

11:15 | , , ,

Uma excelente iniciativa foi testemunhada pelo mundo inteiro na última sexta-feira. Uma organização não-governamental formada por ambientalistas promoveu, em todo o mundo, uma campanha em prol da economia de energia e contra o aquecimento global. A "Hora do Planeta" teve adesão de cidades de 130 países, incluindo o Brasil, que deixou, em protesto, por 1 hora, monumentos históricos e prédios públicos às escuras para alertar a população dos riscos que o aumento da temperatura da terra nos traz.

Imagem: Blog Ponto Zero
Aqui na capital potiguar, dentre outros locais públicos, a árvore de natal, em Capim Macio, e a Ponte Nova ficaram sem iluminação.

Esta é uma excelente iniciativa. Muitos não sabem, mas o computador ligado desnecessariamente, a luz ligada num ambiente vazio, a não manutenção do escapamento do seu carro, as futilidades elétricas que você pode ter em casa... Enfim, muitos são os fatores, mas o resultado é o mesmo: a nossa vida tá mudando. E, cada vez mais, precisando de fontes de energia elétrica e de desenvolvimento. Uma hora, tudo isso vai acabar e não teremos condições de viver.

Para piorar, a poluição faz com que a camada de ozônio, que nos protege diretamente dos raios solares em excesso, seja violada, fazendo com que a Terra fique mais quente, ocasionando um "efeito cascata" que traz fatores como aqueles que disse acima e outros que não me lembro.

Você, leitor(a), tem de ver que algumas atitudes podem salvar o mundo do seu teneboroso fim. Aquele lixo que você joga na rua, coloque em lugares adequados. Se der pra reciclar, faça-o. Gaste menos água, economize energia.

Com pequenas atitudes, o mundo vai agradecer e as próximas gerações terão um lugar cada vez melhor e mais bonito pra viver. Seja uma pessoa limpa em todos os aspectos: no corpo, na mente e, principalmente, nas suas atitudes!

Natal desligou monumentos por 1h na Hora do Planeta

11:15 | , , ,

Créditos: DN Online

A Prefeitura do Natal participou na noite deste sábado (26) da edição 2011 da Hora do Planeta, movimento idealizado pela Rede WWF em todo o mundo, e com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o aquecimento global. Das 20h30 às 21h30, o executivo municipal desligou as luzes dos prédios públicos e monumentos da cidade. A prefeita Micarla de Sousa, às 20h30, apagou as luzes da árvore do Mirassol, um dos locais escolhidos para participar da campanha.

No mesmo horário também tiveram suas luzes apagadas, o Palácio Felipe Camarão, o Parque da Cidade e o pórtico dos Reis Magos na BR 101. “Através de um gesto simples demonstramos que estamos preocupados e engajados em iniciativas como a Hora do Planeta, na conservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que estimulamos a população a se fazer nossa parceira nesta luta”, enfatizou a prefeita Micarla de Sousa.

No município, a Hora do Planeta foi coordenada através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e a Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte). De acordo com informações da WWF, em 2010 o ato de apagar as luzes durante a Hora do Planeta mobilizou mais de um bilhão de pessoas em 4.616 cidades, em 128 países. Natal foi a quinta capital a aderir ao movimento. Da região Nordeste também participam as cidades de Aracaju (SE), Fortaleza (CE), e Recife(PE). Pontualmente às 21h30, a árvore do Mirassol voltou a ser ligada, assim como a iluminação dos demais monumentos.

Mais de 130 países e 17 capitais no Brasil participam da Hora do Planeta

11:15 | , , ,

Créditos: G1

Mais de 130 países terão parte de suas luzes apagadas às 20h30 (horário local) deste sábado (26) para participar da Hora do Planeta, ação simbólica por meio da qual pessoas, empresas e governos expressam voluntariamente suas preocupações com o meio ambiente e o aquecimento global.

Foto: WWF / G1
No Brasil, 17 capitais confirmaram participação no evento, criado pela organização não governamental (ONG) WWF em 2007. A ideia é que luzes de residências e monumentos sejam apagadas por uma hora.

As prefeituras de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Florianópolis (SC) confirmaram participação no evento, por exemplo. Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB) também terão luzes de monumentos apagadas. De acordo com a WWF, um total de 98 cidades no Brasil confirmaram formalmente participação na Hora do Planeta.

No Rio de Janeiro, serão apagadas luzes de monumentos como o Cristo Redentor e os Arcos da Lapa. Em São Paulo, as luzes do Estádio do Pacaembu, da Biblioteca Mário de Andrade e dos Arcos do Anhangabaú, da Ponte Estaiada e do Obelisco do Ibirapuera serão apagadas.

Outros pontos turísticos no mundo como a Torre Eiffel, em Paris, o relógio Big Ben, em Londres, e o prédio do Empire State, em Nova York, também terão luzes apagadas.

De acordo com a WWF, o evento ganhou novos participantes este ano sobretudo na África, Oriente Médio, Ásia e América. Nações como a Jamaica, Uganda, Chade, Irá, Palestina, Suriname, Azerbaijão e Tadjiquistão aderiram pela primeira vez à Hora do Planeta.

A estimativa  da ONG é de que mais de 1 bilhão de pessoas participem do evento em todo o mundo. No total, cerca de 3.800 cidades confirmaram participação. Neste ano, a ideia é que o primeiro minuto da Hora do Planeta seja reservado para homenagear vítimas do tsunami no Japão e das enchentes de janeiro no Brasil, além de mortos por outras tragédias naturais.

14 de março de 2011

Algo inimaginável

11:37 | , ,

Imagem: Editoria de Arte - G1

Pois bem, caro leitor. Todos nós sabíamos que, um dia, o povo mais preparado no mundo para enfrentar terremotos iria ser surpreendido. O Japão foi sacudido na última sexta-feira por um terremoto de 8.9 graus na Escala Ritcher, sendo o mais forte já registrado na ilha do Oceano Pacífico. Fora isso, ondas gigantes atingiram cidades litorâneas do país.

São imagens impressionantes que vemos nos telejornais. Carros sendo arrastados, casas inteiras sendo levadas, usinas nucleares explodindo. Algo chocante que só se compara a cenas de filme.

Há quem diga que isso é um prenúncio do fim do mundo. Ora, se o mundo for se acabar apenas com fenômenos naturais semelhantes aos da sexta passada, 2012 não será suficiente para tanto. Isso é balela, bobagem.

É preferível acreditar que tudo o que aconteceu no país nipônico foram apenas catástrofes naturais que todos os países do mundo são sujeitos, inclusive o Brasil.

Mas, de toda forma, parabenizo assim mesmo o povo japonês. É surreal o treinamento ao qual são submetidos para enfrentar algo corriqueiro - dizem que terremotos acontecem diariamente no país. Graças ao extremo preparo da população, pouquíssimas pessoas morreram se levarmos em conta a gravidade da situação. No Haiti, por exemplo, apesar de o terremoto ter sido mais fraco, centenas de milhares de pessoas morreram.

E agora é ajudar. Nós brasileiros, que comportamos a maior colônia japonesa no mundo, temos o dever e a obrigação de ajudar nossos irmãos orientais. Seja de qual maneira for possível, o Japão, mesmo sendo grande potência econômica, precisa da ajuda de todo mundo.

Em meio a crise nuclear, mortos por terremoto chegam a 1.800 no Japão

11:37 | , ,

Créditos: G1

O número oficial de mortos pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o nordeste do Japão no dia 11 chegou a 1.833, segundo a Polícia Nacional. Há 2.361 desaparecidas, de acordo com balanço divulgado na noite desta segunda-feira (14).

Foto: AP / G1
Mas, segundo as autoridades e a imprensa, a cifra deve subir bastante, à medida que os trabalhos de resgate, muito difíceis ainda em várias regiões, continuarem.

Cerca de 2.000 corpos foram encontrados nesta segunda na província de Miyagi, uma das mais afetadas pelo tsunami, mas ainda não foram contabilizadas.

Cerca de 1.000 corpos foram encontrados próximos à praia em Ojika, região mais atingidas da península, e outros 1.000 corpos foram encontrados na cidade de Minamisanriku. Na região, o governo da província não tem conseguido contato com cerca de 10 mil pessoas, quase metade da população local.

O país também continua em alerta para as consequências de duas explosões na usina nuclear de Fukushima, onde barras de combustível nuclear estão expostas, e há risco de vazamento radiativo.

Japoneses tentavam sobreviver sem água, energia elétrica, combustível ou comida suficiente. Centenas de milhares de pessoas foram obrigadas a dormir em centros de emergência em consequência da onda gigante.

Os desastres naturais também representaram um duro golpe para a terceira economia mundial, que ficou sem energia elétrica suficiente para o funcionamento de suas fábricas. O pânico atingiu a Bolsa de Tóquio, que fechou nesta segunda-feira em queda expressiva de 6,18%, após um movimento de vendas precipitadas de ações.

Para manter a economia, o Banco do Japão (central) injetou nesta segunda-feira no mercado a maior quantia de liquidez de sua história, 15 trilhões de ienes (US$ 181 bilhões), depois de ter transferido no domingo 55 bilhões de ienes a 13 bancos implantados na região afetada.

Socorristas de todo o mundo chegavam ao arquipélago para colaborar com os mais de 100 mil soldados -o dobro da previsão oficial- mobilizados para prestar assistência, em um país que segue abalado pelos tremores secundários e em permanente sobressalto pelos alarmes de novos tsunamis. que acabam não ocorrendo.

Em Ishinomaki, uma cidade de 165 mil habitantes duramente atingida, "há uma corrida contra o tempo para salvar possíveis sobreviventes de uma montanha colossal de escombros", afirmou Patrick Fuller, porta-voz da Cruz Vermelha para a região Ásia-Pacífico.

O temor de um desastre nuclear se uniu à angústia provocada pela devastação. O terremoto, o tsunami e as explosões nas centrais nucleares levaram o país a enfrentar a "crise mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial", disse na véspera o primeiro-ministro, Naoto Kan.

O terremoto, de 8,9 graus e a posterior onda gigante de 10 metros de altura arrasaram na sexta-feira a costa nordeste do arquipélago nipônico.

A ONU anunciou em Genebra que 590 mil pessoas foram retiradas da zona do desastre, incluindo 210.000 que vivem nas proximidades das usinas nucleares de Fukushima.

O governo já advertiu que a catástrofe terá um impacto considerável sobre a economia do país.

O custo para as seguradoras pode chegar a US$  34,6 bilhões, segundo uma estimativa inicial da AIR Worldwide, empresa especializada na avaliação de riscos.

De acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo, mais de 3.400 edifícios residenciais desabaram na tragédia.

Pelo menos 5,6 milhões de casa permanecem sem energia elétrica, e a Tepco programou cortes de luz a partir desta segunda-feira até o fim de abril, para evitar a sobrecarga das redes e os apagões. Além disso, um milhão de casas permanecem privadas de água potável.

Após terremoto e tsunami, Japão teme desastre nuclear

11:37 | , ,


Foto: AFP / Revista Exame

Duas explosões no reator número 3 da central nuclear de Fukushina alimentaram nesta segunda-feira o temor de um desastre atômico no Japão, um país já abalado por um terremoto e um tsunami que podem ter deixado mais de 10.000 mortos.

Além disso, a Tokyo Electric Power (Tepco), operadora da central de Fukushima (250 km a nordeste de Tóquio), admitiu a possibilidade de que o combustível do reator 2 tenha entrado em fusão em consequência de uma avaria no sistema de resfriamento. Mas o governo minimizou a possibilidade de uma grande explosão neste reator.

A Tepco indicou que um colapso não pode ser descartado, depois que os níveis de água (usada para o resfriamento) caíram bruscamente no reator 2.

Yukio Edano, porta-voz do governo, disse que o trabalho feito para resfriar o reator (que consiste em bombear água do mar para o reator) pode estabilizar a situação, e que o nível de radiação da central nuclear, que fica a 250 quilômetros de Tóquio, é tolerável para humanos.

A Tepco explicou que 3,7 metros das barras de combustível do reator (que têm 4 metros) ainda estavam expostas ao ar às 20H07 de ontem (8H07 de segunda-feira, horário de Brasília), antes da retomada do bombeamento de água do mar.

As equipes de resgate já encontraram quase 2.000 corpos na costa da província de Miyagi (nordeste), enquanto milhões de japoneses tentavam sobreviver sem água, energia elétrica, combustível ou comida suficiente. Centenas de milhares de pessoas foram obrigadas a dormir em centros de emergência em consequência da onda gigante que destruiu suas residências.

Os desastres naturais também representaram um duro golpe para a terceira economia mundial, que ficou sem energia elétrica suficiente para o funcionamento de suas fábricas. O pânico atingiu a Bolsa de Tóquio, que fechou nesta segunda-feira em queda expressiva de 6,18%, após um movimento de vendas precipitadas de ações.

Socorristas de todo o mundo chegavam ao arquipélago para colaborar com os mais de 100.000 soldados mobilizados para prestar assistência, em um país que segue abalado pelos tremores secundários e em permanente sobressalto pelos alarmes falsos de novos tsunamis.

Em Ishinomaki, uma cidade de 165.000 habitantes duramente atingida, "há uma corrida contra o tempo para salvar possíveis sobreviventes de uma montanha colossal de escombros", afirmou Patrick Fuller, porta-voz da Cruz Vermelha para a região Ásia-Pacífico.

O temor de um desastre nuclear se uniu à angústia provocada pela devastação. O terremoto, o tsunami e as explosões nas centrais nucleares levaram o país a enfrentar a "crise mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial", disse o primeiro-ministro, Naoto Kan.

As explosões desta segunda-feira no reator 3 de Fukushima 1 deixaram 11 feridos, mas o edifício e o reator não foram danificados, segundo a Agência de Segurança Nuclear do Japão.

Uma explosão foi registrada no sábado no reator número 1, matando um técnico e deixando 11 feridos.

A fusão é produzida pelo superaquecimento das barras de combustível, que começam a derreter como velas.

Kan ordenou no fim de semana uma evacuação em um raio de 20 km ao redor de Fukushima.

As autoridades decretaram estado de emergência em uma segunda central nuclear, a de Onagawa (nordeste), depois que foram registrados níveis de radioatividade que superavam os autorizados e que voltaram ao normal, informou em Viena a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Outra central nuclear, a de Tokai, sofreu uma avaria no sistema de refrigeração, mas as bombas de água auxiliares funcionavam e seguiam resfriando o reator, segundo as autoridades.

O terremoto, de 8,9 graus e a posterior onda gigante de 10 metros de altura arrasaram na sexta-feira a costa nordeste do arquipélago nipônico.

A ONU anunciou em Genebra que 590.000 pessoas foram retiradas da zona do desastre, incluindo 210.000 que vivem nas proximidades das usinas nucleares de Fukushima.

Um novo e forte tremor, de 5,8 graus, segundo a agência meteorológica japonesa, foi sentido na manhã desta segunda-feira em Tóquio.

O número de vítimas continua aumentando, informaram as autoridades.

Mais de 10.000 pessoas podem ter morrido no município de Miyagi (nordeste do Japão), o mais próximo do epicentro do terremoto, informou o chefe de polícia local, Naoto Takeuchi.

O governo já advertiu que a catástrofe terá um impacto considerável sobre a economia do país.

O custo para as seguradoras pode chegar a 34,6 bilhões de dólares, segundo uma estimativa inicial da AIR Worldwide, empresa especializada na avaliação de riscos.

De acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo, mais de 3.400 edifícios residenciais desabaram na tragédia.

Pelo menos 5,6 milhões de casa permanecem sem energia elétrica, e a Tepco programou cortes de luz a partir desta segunda-feira até o fim de abril, para evitar a sobrecarga das redes e os apagões. Além disso, um milhão de casas permanecem privadas de água potável.

Para manter a economia, o Banco do Japão (central) injetou nesta segunda-feira no mercado a maior quantia de liquidez de sua história, 15 trilhões de ienes (181 bilhões de dólares), depois de ter transferido no domingo 55 bilhões de ienes a 13 bancos implantados na região afetada.

Forte terremoto atinge a costa nordeste do Japão e gera tsunami

11:37 | , ,

Créditos: G1

Foto: AFP / G1

Um forte terremoto de magnitude 8,9 atingiu nesta sexta-feira (11) a costa nordeste do Japão, segundo o Serviço Geológico dos EUA (USGS), matando ao menos 60 pessoas no país e gerando um tsunami (onda gigante com potencial destrutivo) que ameaça países da costa do Oceano Pacífico.

O tremor foi o 7º pior da história, segundo a agência americana, e também o pior já registrado na história do Japão.

Imagens de TVs locais mostram que o abalo provocou um tsunami, que alcançou áreas da cidade japonesa de Sendai. Carros e barcos foram arrastados, em imagens impressionantes. Um vídeo da TV local mostrou a onda gigante arrastando carros em sua chegada à costa.

Logo após o tremor, um alerta para ondas de até seis metros de altura foi emitido no país. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, agência americana, também emitiu um alerta para vários países, de onda de até dez metros. Vários governos emitiram alertas e alguns ordenaram a retirada de moradores de áreas costeiras.

Ondas "pequenas" atingiram as Filipinas horas depois do terremoto, informou o sismólogo chefe do país.

A Indonésia também informou que não houve danos na chegada das ondas, e o governo levantou o alerta. A ilha de Guam, território americano do Pacífico, já levantou o alerta.

As ondas alcançaram 1,5 metro nas ilhas Midway, segundo o centro. A estação de monitoração disse que era impossível prever a altura das ondas que já começavam a chegar ao Havaí, segundo a TV local.

Premiê pede calma: O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, qualificou como "grandes" os danos causados pelo abalo. Kan pediu "calma" à população. Ele estava no Parlamento na hora do tremor.

Foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência Kyodo.

O terremoto sacudiu com força os edifícios de Tóquio. Alarmes foram disparados nos prédios, houve correria, e as linhas telefônicas ficaram bloqueadas.

O Shinkansen, o trem-bala da capital japonesa, e os dois principais aeroportos ficaram temporariamente fechados.

As autoridades japonesas pediram aos moradores da capital que fiquem no centro da cidade e que não tentem chegar a suas casas se vivem nos arredores. O transporte coletivo entrou em colapso na capital.

A parede de água entrou quilômetros adentro pela costa da ilha de Honshu, arrastando casas e transformando os portos em cenários de desoladora devastação.

Nas áreas rurais próximas, a onda varreu as frágeis casas de madeira como se fossem de papel, e em questão de minutos devorou centenas de hectares de plantações.

Em Aomori, no extremo norte da ilha, pelo menos cinco embarcações grandes, algumas emborcadas de cabeça para baixo, foram levadas pelas águas.

Algumas foram paradas por árvores, outras, por conjuntos de lojas ou barreiras marítimas.

Em Ibaraki, era possível ver do alto grandes casas flutuando pela enchente, cercadas por dezenas de carros.

Um navio com 100 pessoas a bordo foi virado pelo tsunami na costa, segundo a agência Kyodo. Ainda não se sabia o destino dos passageiros.

As autoriades japonesas disseram que um trem de passageiros desapareceu depois da passagem do tsunami, informou a Kyodo.

O trem da East Japan Railway Co. se encontrava perto da estação de Nobiru, no percurso que liga Sendai a Ishinomaki, quando ocorreu o violento terremoto.

14 de janeiro de 2011

Vamos ajudar o povo do Rio de Janeiro!

15:31 | , ,

É amigo... A força da natureza não é páreo para nenhum ser humano. E mais uma vez fomos testemunhas do tamanho dessa força. O local escolhido para a demonstração foi a região serrana do Rio de Janeiro. Por conta de uma torrencial chuva, até o momento desta postagem, 526 pessoas já foram dadas como mortas, fora os soterrados e desaparecidos. Uma lástima. Uma catástrofe sem precedentes.

Uma catástrofe dessas provavelmente já era previsível. Ora, é um risco altíssimo para você a construção de casas no pé de encostas, morros ou serra. É perigossíssimo, principalmente em épocas como a que o RJ tá passando agora e chegará por aqui no outono: a temporada de chuvas.

Infelizmente, quem ajuda também é culpada pelos danos. As prefeituras também têm suas parcelas de culpa em não fazer um trabalho preventivo de remoção dessas famílias. Poderiam ser dadas moradias mais dignas, emprego melhor, maior renda... Enfim, são aspectos demais que podem ser citados, mas a emergência não permite a discussão deles.

O que é preciso agora é ajudar. Tem muita gente por lá precisando da sua ajuda!

E o "Fatos e Opiniões" não poderia ficar de fora dessa corrente de solidariedade. No post abaixo, deixo maiores informações sobre como você, leitor, pode ajudar nossos irmãos fluminenses nesse momento tão triste da vida deles. É mais do que obrigação fazer desse post uma utilidade pública. Afinal, a vida é o mais importante.

Por isso, faço esse apelo: doe o que e o quanto puder. Nossos irmãos do Rio de Janeiro pedem sua ajuda. A situação é bastante difícil por lá. Doe!

Saiba como ajudar os desabrigados da chuva na Região Serrana do Rio

15:31 | , ,

Créditos: G1
Imagem: TV Globo / G1
Para doar sangue: O HemoRio montou um esquema especial de atendimento. Para doar é preciso estar bem de saúde, ter entre 18 e 65 anos e pesar mais de 50 kg. Não é necessário estar em jejum. A única recomendação é evitar alimentos gordurosos antes da coleta. Interessados devem se apresentar com um documento de identidade. Quem preferir, pode agendar um horário para fazer a doação no telefone 0800 282-0708. O HemoRio fica na Rua Frei Caneca 8, no Centro, e funciona de segunda a domingo, das 7h às 18h.

Contas para doações em dinheiro: A Prefeitura de Teresópolis disponibilizou uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente é número 110000-9, na Agência 0741-2. Há também a conta 2011-1, Agência 4146, da Caixa Econômica Federal. O CNPJ da Prefeitura é número 29.138.369/0001-47. Outras contas:

Prefeitura de Nova Friburgo
Banco: Banco do Brasil
Agência: 0335-2
Conta: 120.000-3

Defesa Civil – RJ
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0199
Operação: 006
Conta: 2011-0

Fundo Estadual de Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro
CNPJ 02932524/0001-46
Banco: Itaú
Agência: 5673
Conta: 00594-7

Campanha SOS Sudeste (CNBB e Cáritas Brasileira)
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 1041
Operação: 003
Conta: 1490-8

ou

Banco: Banco do Brasil
Agência: 3475-4
Conta: 32.000-5

Postos para doações:

Teresópolis: Em Teresópolis foi montado um outro posto para receber donativos. As contribuições podem ser levadas para o Ginásio Pedrão, onde foi montado um abrigo de ajuda às vítimas. O local fica na Rua Tenente Luiz Meirelles 211, no bairro Várzea, no centro da cidade.

Petrópolis: Foram montados três postos para doação de água, colchão e material de limpeza e higiene  na região de Itaipava: na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania (R. Aureliano Coutinho,  número 81).

Museu Imperial: O Museu Imperial montou um posto de coleta de donativos. Além disso, os visitantes poem opatar por pagar a entrada com uma doação diretamente na bilheteria. O item de maior urgência é água potável, que pode ser trocada pelo ingresso com uma doação de, no mínimo, 1,5 litro. Também são recebidos itens de higiene pessoal, roupas, alimentos não perecíveis, roupa de cama, cobertores, colchonetes e toalhas. O ponto de coleta do museu é no prédio da biblioteca, no saguão em frente à sala multimídia, com acesso pelo bosque do imperador (praça do Cenip). Para trocas de doações por ingressos, os visitantes devem se dirigir diretamente à bilheteria.

Polícia Militar: Todos os batalhões da PM do Rio de Janeiro vão receber doações a partir desta quinta-feira (13). Os comandantes dos batalhões recomendam a doação de água mineral, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.

Rodoviária: A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.

Cruz Vermelha: A Cruz Vermelha está cadastrando voluntários para ajudar na triagem do material arrecadado para vítimas das chuvas na Região Serrana. Quem quiser colaborar deve procurar a sede da entidade no Rio, na Praça da Cruz Vermelha 10, no Centro.

Segundo o presidente da filial Rio, Luiz Alberto Lemos Sampaio, o mais importante agora é coletar alimentos não perecíveis, água, leite, além de roupa de cama e banho. Os donativos podem ser entregues no posto instalado na Rodoviária Novo Rio, na sede da Cruz Vermelha e nos quartéis do Corpo de Bombeiros.

Estádios: A Secretaria estadual de Esporte e Lazer montou uma rede de solidariedade. Os estádios do Maracanãzinho e Caio Martins (em Niterói) recolhem doações. As contribuições podem ser: garrafas de água potável, fraldas, material de higiene pessoal, colchonetes, alimentos não perecíveis, roupas e agasalhos. O Maracanãzinho recebe doações das 8h às 20h - Entrada pelo portão 12A. No Caio  Martinns, o horário é o mesmo e a  entrada é pelo portão principal na Avenida Roberto Silveira, em Icaraí.

*** Mais postos na matéria completa no link creditado no topo da postagem.

ONU: deslizamento na região serrana do Rio está entre dez piores do mundo

15:31 | , ,

Créditos: R7
Foto: André Muzell (R7)
O drama que assola a região serrana do Estado do Rio de Janeiro já está entre os dez piores deslizamentos do mundo nos últimos 111 anos. O número de vítimas do desastre ultrapassou o de uma tragédia na China que até então ocupava a décima posição no ranking da Organização das Nações Unidas (ONU) - ainda não atualizado. Além disso, o deslizamento desta semana já é o segundo maior do mundo no último ano e o terceiro maior da década.

Os dados fazem parte do banco de estatísticas do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres. A entidade com sede na Bélgica fornece os números oficiais da ONU para avaliar respostas a desastres naturais pelo mundo. Para especialistas, problemas semelhantes ao do Rio já vêm sendo registrados no Brasil há anos e as explicações estão na falta de vontade política e de investimentos.

O maior desastre relacionado a um deslizamento de terra aconteceu em 1949, na União Soviética, com 12 mil mortos. O segundo maior foi no Peru, em dezembro de 1941, e deixou 5 mil vítimas. Apesar da grande quantidade de água que desceu morro abaixo no Rio, especialistas brasileiros e a própria ONU classificam o fenômeno natural como deslizamento, e não enchente - que tecnicamente ocorre quando o nível de água de um rio sobe além do normal e destrói casas construídas nas margens. Isso também ocorreu, mas grande parte da destruição e das mortes foi causada pelos deslizamentos.

A tragédia no Rio também é o pior deslizamento de toda a história do Brasil. Ele superou em número de vítimas o registrado em 1967, em Caraguatatuba, quando 436 pessoas morreram. A tragédia desta semana é a segunda pior catástrofe climática do País - também em 1967, uma enchente no Rio matou 785 pessoas. No topo da lista está uma epidemia de meningite de 1974 em São Paulo, ainda contabilizada pela ONU como o maior desastre natural do País.

Passa de 520 o número de mortes na região serrana do Estado do Rio de Janeiro

15:31 | , ,

Créditos: R7
Foto: R7
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, informou na tarde desta sexta-feira (14) que subiu para 234 o número de mortos na cidade em consequência das chuvas.

Com isso, sobe para 526 o total de mortes na região serrana, no pior desastre causado por chuvas na história do país. Foram resgatados 228 corpos em Teresópolis, 41 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e quatro em São José do Vale do Rio Preto.

O balanço se refere ao número de corpos resgatados que deram entrada no IML, além de informações passadas pelas prefeituras locais.

Tragédia das chuvas: O forte temporal que atingiu o Estado do Rio de Janeiro na terça-feira (11) deixou centenas de mortos, e milhares de sobreviventes desabrigados e desalojados, principalmente na região serrana.

As cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto foram as mais afetadas. Serviços como água, luz e telefone foram interrompidos, estradas foram interditadas, pontes caíram e bairros ficaram isolados. Equipes de resgates ainda enfrentam dificuldades para chegar a alguns locais.

O governo federal, o Estado e as prefeituras se mobilizam para liberar verbas. Empresas públicas e privadas, além de ONGs (Organizações Não Governamentais), recebem doações.

Os corpos identificados e liberados pelo IML (Instituto Médico Legal) começaram a ser enterrados nesta quinta-feira (13). Hospitais estão lotados de feridos. Médicos apelam por doação de sangue e remédios. Os próximos dias prometem ser de muito trabalho e expectativa pelo resgate de mais sobreviventes.

19 de abril de 2010

O Rio (propriamente dito) Grande do Norte

12:08 | , ,

Natal está infestada de problemas. É posto de saúde que não funciona, o sistema de transportes privando o povo de escolha, os bandidos fazendo a festa sem polícia pra acabar com isso, a câmara infestada de... Bem, melhor não falar nada...

Mas um problema aparece todos os anos nesta mesma época, graças ao que São Pedro nos propicia, e que é ótimo pra abafar o calor que assolava a capital dos potiguares há tempos: Buracos e alagamentos. Sim, sim, sim, leitor, a chuva chegou aqui no Nordeste e deixa a mostra diversos problemas que só as águas do outono e inverno causam aqui em Natal.

Um problema que sempre é mal visto, e mal solucionado pelas autoridades todos os anos, é a questão dos buracos nas ruas e avenidas da "cidade do sol". É lamentável que uma cidade que vai ser sede de copa ter avenidas tão importantes, como a Capitão Mor Gouveia (Onde fica a Rodoviária) e a Prudente de Morais, onde fica o Machadão. É chato você trafeg ar com o seu carro parecendo que faz um zigue-zague, bem próximo de causar algum aceidente. Pelo menos, a Prudente está sendo recapeada e isso pode estar com os dias contados. Porém, não posso dizer o mesmo da Mor Gouveia. O início dela, próximo a BR 226, então, nem se fala! Tá horrível de se entrar nela, tudo cheio de areia, encobrindo os buracos, deixando risco grande de um carro se acabar naqueles buracos.
Foto: Isabela Santos (Nominuto.com)
Pior do que um queijo suíço é água suja. Ou seja, estamos entregues à água da chuva, que inunda as ruas de nossa cidade e a deixa intransitável. É lamentável que os bairros da periferia e da Zona Norte ainda sofram com verdadeiras lagoas na frente de suas casas. Deve ter até régua para medir a altura da água. Sempre é 1m, 1,5m, 2m... Todo ano é a mesma coisa e nada é feito. Seria bom que as casas das autoridades também sofressem com os alagamentos.

Quer a solução para os dois problemas? Saneamento e drenagem já! Para que m não sabe, Natal tem pouco mais de 25% de área urbana saneada. Tem cidades do interior, com 10, 20 mil habitantes, que tem índices superiores a 95%. Com materiais de qualidade e um serviço bem feito, dará facilmente pra sanar esses e outros problemas que a água que vem de cima deixa pra gente.

Quem vive debaixo d'água é peixe. Quem vive em buraco é tatú. Pessoas devem viver em casas com toda a dignidade, segurança e infraestrutura que merecem, não viver em (ruas) lagoas ou em fatias de queijo suíço. As autoridades devem tomar providêrncias quanto a isso. E logo!

Pontos de Natal alagam com 20 milímetros de chuva

12:05 | , ,

Créditos: Nominuto.com
Foto: Ricardo Santos (Nominuto.com)
Mal começou a chover e a cidade já está alagada. Os pontos críticos de Natal puderam ser vistos cobertos por água na manhã deste sábado (17) após uma madrugada de chuva, com uma precipitação de apenas 20 milímetros.

A lagoa de captação da avenida da Integração, Candelária, zona sul de Natal, transbordou deixando lâmina extensa na via por onde passam os veículos. Já na rua Alameda das Mansões, no mesmo bairro, moradores reclamaram da porção de água estagnada na rua.

"Sempre que chove essa rua fica assim. Mal começou o inverno e já está assim, formando lama e atrapalhando o trânsito das pessoas", disse a dona de casa Eliana Ferreira.

Outra rua onde se pode ver ainda consequências da última chuva é a Walter Fernandes, em Capim Macio, também na Zona Sul. A região mais baixa do perímetro não apresenta nenhuma forma de escoamento da água.

Veículos capotam durante chuvas em Natal

11:30 | , ,

Créditos: Tribuna do Norte
Foto: Rodrigo Sena (Tribuna do Norte)
As fortes chuvas caídas durante a madrugada de sábado, em Natal, resultaram em dois capotamentos de veículos. O primeiro, ocorrido por volta das 5h, envolveu um Ecosport e um Fiat Uno, de placas KKS-1792, na avenida Engenheiro Roberto Freire, em frente à padaria Gosto de Pão, no sentido Ponta Negra-Centro. Os dois veículos teriam se chocado e o Fiat capotou, subindo o calçadão e destruindo parte de um banco.

Segundo populares, cinco jovens – todos amigos – vinham nos dois carros e, mesmo depois do acidente, continuaram bebendo até a chegada do guincho que levou o Ecosport do local. Já o Uno foi desvirado, mas permanecia sobre o calçadão até as primeiras horas da manhã do sábado. Ao lado do veículo, bastante danificado, oito latas e garrafas de cerveja. Nenhum ocupante teria se ferido, de acordo com pessoas que viram o grupo de jovens.

Já ao lado do viaduto de Ponta Negra, às 9h20, outro veículo, um Corsa de placas NNQ-8428 capotou no sentido Natal-Parnamirim, na via alternativa que dá acesso à marginal da BR-101. O motorista perdeu o controle do veículo, devido à pista molhada, e subiu o canteiro, provocando o acidente. Nenhum dos quatro ocupantes se feriu.

Chuvas da madrugada voltam a preocupar

11:21 | , ,

Créditos: Tribuna do Norte
Foto: Elisa Elsie (Tribuna do Norte)
As chuvas da madrugada e manhã de hoje voltaram a colocar em alerta a Defesa Civil, embora os telefones para comunicar emergências (156 e 199) não estivessem acessíveis em nenhum momento.

“Deve ser a demanda”, concluiu o coronel Marcos Pinheiro, coordenador da Defesa Civil da Capital.

As chuvas intensas foram suficientes para colocar em alerta até os seletos moradores e comerciantes de Petrópolis.

Nos cruzamentos das ruas Afonso Pena com Mossoró e Açu uma extensa lâmina d'água trouxe aos moradores as lembranças desagradáveis do ano passado, quando as águas ali atingiram um metro, invadindo residências e lojas comerciais.

Outros tantos pontos de alagamento foram registrados na cidade, o que fez a Defesa Civil Municipal monitorar as áreas de encosta e no entorno de lagoas de captação, normalmente as mais afetados no período de chuvas.

Foram identificadas 10 localidades com potencial risco à população, seja por ameaça de deslizamento de terra ou inundação. Numa delas, as ladeiras de Mãe Luiza, que dão para a encosta do Parque das Dunas, a situação parecia normal ontem.

As áreas de emergência fazem parte de um expressivo lotes de 50 localidades em “estado preocupante”, sendo as regiões mais críticas as das construções erguidas no pé de morro dos bairros de Mãe Luiza, Parque das Dunas, Felipe Camarão, Cidade Nova e Passo da Pátria.

As lagoas de captação do Préa, Nova República, Nossa Senhora da Apresentação, Alto da Torre, São Conrado e José Sarney, onde há frequentes transbordamentos a cada chuva mais forte, engrossam a lista.

Passo da Pátria: A chuva forte que caiu na madrugada deste sábado bastou para tirar o sono de quem mora às margens do canal do esgoto, no Passo da Pátria.

O nível de água ainda está longe da borda do canal, destruído desde as chuvas do ano retrasado. Mas a erosão é vista claramente para quem dá ao trabalho de parar na borda do canal destruído há dois anos para observar a força da correnteza.

“Esse problema do Passo da Pátria não cabe paliativos, tem que ser resolvido com obras”, disse ontem o coronel Marcos Pinheiro.

Depois que a grande tubulação ruiu com o peso dos carros, uma pequena ponte que faz a ligação a dois pontos na comunidade tem madeiras podres nas extremidades, colocando em risco quem passa por ali.

Já na saída do Passo da Pátria, na rua Governador José Fernandes, na altura da linha férrea, uma subida íngreme que dá acesso ao Alecrim, a visão de uma cascata d'água impressiona. São milhares de litros de água que descem por gravidade dos bairros mais altos, agravando ainda mais o problema dos moradores.

1 de março de 2010

Desta vez foi o Chile. Qual será a próxima vítima?

10:45 | , , ,

Tá chegando mais perto... Quarta, dia 03, teremos uma atualização extra. Enquanto preparo esta atualização, aviso que sexta terei um texto especial, pois será neste dia (05) o centésimo post do "Fatos e Opiniões". O post nº 100 será especial. Aguarde...
Foto: R7 - EFE
O aquecimento global, ultimamente, anda mostrando suas conseqüências. Desta vez, o país atingido por uma catástrofe foi o Chile, um país bem mais próximo daqui do Brasil. O que aconteceu lá foi um terremoto de 8,8 graus na escala ritcher. Segundo especialistas, esta foi a segunda maior trepidação que aconteceu naquela região, perdendo para um outro terremoto de 9,5 graus que aconteceu na década de 1960 - Por sinal, o mais forte terremoto registrado até hoje. Além disso, graças ao epicentro do tremor que foi no oceano pacífico, tsunamis se formaram em vários lugares que são banhados por essas águas, inclusive o havaí (EUA).

O "Fatos e Opiniões" já mostrou mais de uma vez que o aquecimento global é muito prejudicial para a nossa vivência neste planeta. Quanto mais a temperatura da terra vai subindo, mais fácil vai ficando a possibilidade de acabarmos com o mesmo destino dos dinossauros. E esses reflexos do aquecimento global vão ficando cada vez mais pertinentes e mais constantes.

E como também já foi exposto, de quem é a culpa? Rá, é do ser humano. Tudo graças a ganância financeira e o desleixo da parte do homem para o meio ambiente. Desleixo esse que pode ser revertido contra ele mesmo. É só esperar pra ver.

Muitos falam também no Apocalipse, aquele livro que finaliza o Novo Testamento da Bíblia, onde está escrito que, antes do fim do mundo, ocorrerão diversas catástrofes naturais. Sinceramente, mesmo sendo católico cristão apostólico romano, acho que realmente isso pode acontecer, mas não agora. Esse "terror" que estão fazendo quanto ao que está escrito lá não me aflige. Isso significa que, no meu ponto de vista, o que está escrito pode acontecer realmente, mas não agora. Vai demorar um pouco ainda. Mas, Deus já começa a mandar os seus sinais.

E vamos vivendo a vida com essas catástrofes naturais. Vamos nos familiarizando cada vez mais com notícias como essas do fim de semana na TV e na internet. Só que a advertência continua quanto a necessidade de fazermos alguma coisa pra reverter esse aquecimento global. Quanto antes nos mexermos, dá pra reverter esse triste quadro. Vamos a luta, leitor!

Mortos em tremor no Chile passam de 700; governo apela por ajuda

10:40 | , , ,

Créditos: Folha Online

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou neste domingo em coletiva de imprensa que os mortos no terremoto de 8,8 graus de magnitude da madrugada de ontem já chegam a 708 e ainda devem subir. No anúncio, a líder chilena fez um apelo por ajuda internacional.
Imagem: R7 - AFP
"Nós enfrentamos uma catástrofe de proporção inimaginável, que irá exigir um esforço gigantesco do Chile", disse ela na coletiva de imprensa no Palácio Presidencial.

De acordo com Bachelet, que deve deixar a Presidência no próximo dia 11, o país irá aceitar a ajuda oferecida por vários países do mundo. Ontem, o presidente americano, Barack Obama, disse que o Chile é um "amigo próximo" e que os EUA estão "'prontos a ajudar".

Segundo a presidente, o país necessita com urgência de hospitais móveis, plantas de purificação de água e especialistas em análise de danos. Ela também pediu o envio de mais homens para as equipes de resgate e para os esforços de reconstrução após o tremor. Além dos mortos, cerca de 500 mil casas ficaram gravemente danificadas pelo terremoto.

Segundo a polícia, mais de cem pessoas morreram em Concepcion, a maior cidade da área próxima do epicentro, com cerca de 200 mil habitantes. Muitas ruas da cidade ficaram cobertas de escombros, e centenas de detentos escaparam da penitenciária após o tremor.

Bachelet anunciou ainda que foi emitido um decreto dando ao Exército o controle pela segurança na Província de Concepcion, onde saqueadores atacaram supermercados, postos de gasolina, farmácias e bancos.

Policiais usaram jatos d'água e gás lacrimogêneo para reprimir pessoas que tentavam arrombar a porta de um supermercado em Concepcion. Em San Pedro, do outro lado do rio Bio Bio, outro grupo saqueou um shopping center. Uma loja de vídeos foi incendiada, enquanto um banco e um supermercado foram assaltados.
Imagem: R7 - EFE
Capital: A capital Santiago, a cerca de 320 quilômetros do epicentro, foi atingida duramente pelo sismo. O aeroporto internacional está fechado por a menos 24 horas uma vez que o terremoto destruiu calçadas e quebrou vidros de portas e janelas.

O metrô da capital foi fechado e os transportes ficaram limitados por causa das centenas de ônibus que ficaram presos devido a uma ponte que foi danificada pelo tremor.

Em 1960, o Chile foi atingido por um terremoto de magnitude 9,5, um dos mais fortes já registrados. O tremor devastou a cidade de Valdivia, matou 1.655 pessoas e causou um tsunami que atingiu a Ilha da Páscoa, distante 3.700 quilômetros da costa chilena. A onda continuou e chegou ao Havaí, Japão e Filipinas. As ondas que chegaram nas Filipinas demoraram cerca de 24 horas para atingir o país.

O terremoto deste sábado foi sentido em São Paulo e também nas Províncias argentinas de Mendoza e San Juan. Uma série de abalos subsequentes atingiram a região costeira do Chile.
Tsunami: O terremoto também causou a formação de um tsunami no oceano Pacífico, que matou várias pessoas em uma ilha chilena e devastou outras comunidades costeiras da região.

A atuação rápida dos governos, a retirada de dezenas de milhares de pessoas e a cooperação da população permitiu que o tsunami criado pelo terremoto do Chile passasse neste domingo pela Oceania e Pacífico sul sem causar vítimas fatais.

Desde o tsunami de 2004, que matou cerca de 230 mil pessoas em uma dúzia de nações banhadas pelo Índico, as autoridades e povoações desta região do mundo levam muito a sério o perigo das ondas gigantes.
Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e outros países banhados pelo Pacífico sofreram hoje o impacto, mas as ondas que se abateram em seu litoral mediram em geral entre um e três metros de altura e quebraram sem causar danos.

O reino de Tonga foi um dos primeiros estados insulanos da Polinésia a receber o tsunami, mas mantinha um alerta desde à 1h15 (9h15 de Brasília do sábado) e não cancelou o alarme até 12 horas depois.
Em Fiji, as ondas chegaram por volta das 9h (17h do sábado em Brasília) e, após comprovar-se que a alta do nível do mar era mínima, cancelaram o alerta após duas horas.