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25 de julho de 2011

Morte já prevista

17:05 | , ,

Foto: AP / G1
Não é muito comum o "Fatos e Opiniões" falar sobre música ou algum artista. Mas, o fim de semana reservou uma surpresa de ter um fato surpreendente e, ao mesmo tempo, já esperado pelo fato de que a vida dessa pessoa era conturbada demais: a morte da cantora britânica Amy Winehouse.

É reconhecível o talento dela. Fazia tempo que o jazz e o soul não tinham uma artista tão representativa no cenário musical internacional. Eram músicas muito boas com uma voz sensacional.

Mas, infelizmente, a promissora carreira e a vida de Winehouse sucumbiram às drogas e a bebida. A cantora era mais conhecida, atualmente, mais pelos escândalos envolvendo entorpecentes do que pelos sucessos que a colocaram no patamar que estava. Apesar do que deixou de bom para a música, infelizmente deixou um péssimo exemplo para as próximas gerações.

Com essa morte, fica o exemplo e a lição de que nunca é bom exagerar na bebida e se aventurar no mundo obscuro das drogas. Isso pode custar a sua vida! Então, caro(a) leitor(a), não entre nessa que pode não ter volta, como houve com a cantora.

Agora, ficam apenas as recordações de uma promissora cantora de enorme sucesso num segmento que ressurgiu graças as suas músicas e que deixou fãs por todo o mundo. Amy Winehouse sempre será lembrada pelo seu sucesso e pela decadência que a levou a morte com somente 27 anos. Descanse em paz.

Cantora Amy Winehouse é encontrada morta em Londres

17:04 | , ,

Créditos: G1

Foto: AFP / G1
A cantora inglesa Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa, em Londres, neste sábado (23), segundo a Polícia Metropolitana de Londres. Ela tinha 27 anos e um histórico de envolvimento com álcool e uso de drogas.

Um porta-voz da polícia confirmou que o corpo estava na residência da cantora no bairro de Camden e que o motivo da morte ainda não foi esclarecido.

"A polícia foi chamada pelo serviço de emergência de Londres para o endereço na Camden Square pouco depois das 16h05 de hoje [horário local], sábado, 23 de julho, seguindo relatos de que uma mulher foi achada desacordada", diz a nota divulgada pela Polícia Metropolitana de Londres.

Segundo o texto, a cantora foi declarada morta ainda no local. "As investigações sobre as circunstâncias da morte continuam. Neste estágio inicial, ela está sendo tratada como não esclarecida."

Em novo pronunciamento da Polícia Metropolitana, por volta das 17h (Brasília) deste sábado, um porta-voz reforçou que ainda não foi feito nenhum exame no corpo de Amy e que é cedo para especular sobre a relação entre a morte e uso de drogas.

Antes, o site especializado em celebridades TMZ divulgou que uma necrópsia no corpo da cantora será realizada neste domingo. A publicação diz ainda que o pai da cantora, que estava em Nova York, está retornando a Londres.

Durante a tarde e a noite de sábado, dezenas de fãs e curiosos se reuniram diante da casa onde Amy vivia, na Camden Square, para prestar as últimas homenagens. Havia muitos brasileiros.

"Eu não esperava estar aqui e presenciar a remoção do corpo de Amy. Fiquei chocada", disse ao G1 a estudante Vitória Cipolla, 28, que testemunhou o momento em que policiais carregaram o corpo de Amy para fora da residência.

Marc Riddle, 26, que morava ao lado da casa de Amy, disse que "ela era uma boa menina". "Eu a vi por aqui diversas vezes. Nunca houve problemas", garantiu.

Rotina de escândalos: Alvo constante dos tabloides ingleses por sua rotina de abuso de drogas, brigas e escândalos conjugais com o ex-marido, Blake Fielder-Civil, também viciado em drogas, Amy foi presa por duas vezes em 2008.

Um dos seus principais hits, "Rehab", falava sobre suas constantes idas às clínicas de reabilitação. A faixa está no álbum "Back to black", de 2006, último lançado pela cantora. Rumores sobre um próximo álbum circulavam há tempos, mas uma das poucas gravações oficiais de Amy a ver a luz no período foi um cover de "It's my party", incluída em um disco do produtor Quincy Jones, lançado no ano passado.

De acordo com o semanário musical "NME", o terceiro álbum da cantora teria sido concluído, mas enfrentava problemas de finalização por conta da rotina tumultuada de Amy.

Volta aos palcos tumultuada: Amy Winehouse chegou a se apresentar em turnê pelo Brasil em janeiro deste ano, com shows em Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. A passagem dela pelo Brasil, no começo deste ano, prometia marcar a volta por cima da popstar britânica.

O que se viu em suas apresentações, no entanto, foram shows curtos, marcados por uma presença de palco tímida e pontuados por alguns momentos constrangedores, quando a cantora esquecia as letras de suas próprias músicas e deixava o palco por alguns instantes sem dar satisfações.

No mês passado, a cantora britânica abandonou uma turnê pela Europa após ter sido vaiada durante show na Sérvia por estar aparentemente bêbada durante a performance.

Durante 90 minutos, Amy balbuciou partes de suas canções e deixou o palco várias vezes, enquanto a banda continuava o show.

Repercussão mundial: Em nota divulgada nesta tarde, a Universal, gravadora da cantora, afirmou estar profundamente triste com a perda repentina de uma "musicista talentosa, cantora e intéprete". "Nossas orações vão para a família de Amy, amigos e fãs neste momento difícil", finalizou o texto.

Entre os primeiros a se manifestar no microblog Twitter foi o backing vocal da cantora, Zalon (no Twitter, @Zalon).

"Uma parte de mim morreu hoje. Nos conectamos por caminhos que vou valorizar para sempre. Você sabe o quanto eu te amo. RIP AmyWinehouse", desabafou o artista.

Também no Twitter, a revelação da música soul Janelle Monáe, que abriu os shows de Amy Winehouse no Brasil em janeiro, diz que seu "coração está pesado".

"Meu coração está com os dois familiares de Amy Winehouse, entes queridos. Orando por sua força durante este tempo", diz Janelle.

O cantor Mayer Hawthorne, que também abriu shows de Amy no Brasil, postou que está profundamente triste. "Rest in peace Amy. Thank you for everything ['Descanse em paz, Amy. Obrigado por tudo', em inglês]", diz.

Biografia: Amy Winehouse nasceu em Londres, em uma família judia. Começou a ouvir jazz quando criança e formou a primeira banda aos dez. Filha de uma farmacêutica e de um motorista de táxi, com o qual tinha uma relação conturbada, ela cresceu na área de Southgate, no norte de Londres. Seus tios maternos eram músicos de jazz profissional.

Aos 16 anos, Amy passou a cantar profissionalmente. O primeiro disco, "Frank", foi lançado quando ela completou 20 anos e produzido por Salaam Remi. O segundo trabalho, "Black to black", saiu em 2006. O disco foi produzido por Mark Ronson e tinha como banda de apoio os Dap Kings, que também se apresentaram recentemente no Brasil.

Foi "Back to black" que consagrou a cantora. O trabalho lhe rendeu cinco prêmios Grammy, o Oscar da música internacional.

A morte precoce de Amy Winehouse aos 27 anos se junta a uma trágica lista de roqueiros que também morreram nesta idade, por consequência direta ou indireta do uso de drogas, entre eles, Janis Joplin, Kurt Cobain, Jim Morrison, Brian Jones e Jimi Hendrix.

20 de junho de 2011

Protesto a favor da devastação

11:56 | , , , ,

Foto: Blog Cultura Mix
Reconhece-se no Brasil a ineficiência de todas as esferas governamentais sobre as deficiências do nosso país. Em qualquer coisa, percebe-se que é preciso melhorar. Não é diferente no combate as drogas. Infelizmente, a droga é um mal que assola o país há anos e o poder público vem perdendo a guerra em um jogo cansativo e desgastante, onde a principal prejudicada é a sociedade, que se vê obrigada a conviver com pessoas que se tornam criminosas somente para manter sua “alegria”.

Mas, há movimentos no país que, ao que me parecem, não percebem isso. São as chamadas “marchas da maconha”, reunindo, por todo o Brasil, grupos de usuários que reivindicam a legalização da venda e do consumo. O argumento é de que, com a legalização, empregos serão gerados, impostos arrecadados e a criminalidade tende a diminuir.

Particularmente, sou contra. Todos sabemos que, a partir da maconha, o viciado se deslumbra pelo “mundo das drogas” e quer conhecer outros entorpecentes. Daí, para chegar a cocaína e ao crack, a mais devastadora que se conhece e que não se consegue combater, é num pulo.

Ora, se legalizar a maconha, o caminho para a desordem no Brasil estará aberto (apesar de a desordem imperar em vários segmentos). Essa legalização só vai trazer mais problemas, se for aprovada. A banalização do vício, que é um problema de saúde crônico (além do problema de segurança pública) irá quebrar, mais ainda, nosso sistema de saúde. Fora a legalização do “traficante” que, convenhamos, não é lá uma das melhores profissões.

Com tudo isso, lamento profundamente a decisão do STF de liberar a “marcha da maconha”. É visível que essas marchas são financiadas por traficantes que querem ser os “bonzões” nesse país, além de quererem que seu trabalho seja legalizado. Talvez os ministros não tenham visto, também, que essas marchas servem também para que viciados consumam em grupo. Uma verdadeira afronta a polícia, que nada poderá fazer por ter que cumprir o mandado de segurança da última corte do Brasil.

Agora é torcer para que essas marchas fiquem só nas reivindicações. Liberar a maconha no Brasil só vai trazer problemas.

PM de SP diz que não levará Tropa de Choque para Marcha da Maconha

11:53 | , , , ,

Créditos: G1

Foto: Daniel Teixeira (Agência Estado / G1)
A Polícia Militar desistiu de levar a Tropa de Choque para a Marcha Nacional da Liberdade, marcada para as 14h de sábado (18) na Avenida Paulista, em São Paulo. A decisão vem após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter liberado as marchas da maconha, por considerá-las livre de manifestação do pensamento - e não apologia ao consumo de drogas.

A PM também promete mudar a forma de abordagem a quem, eventualmente, fumar maconha ou fizer apologia ao uso ou ao tráfico de drogas durante a passeata - atos considerados crime. De acordo com o Comandante de Policiamento da Capital, coronel Marcos Roberto Chaves, foi recomendado aos policiais que avaliem a situação: caso a repressão venha a causar tumulto, PMs devem apenas registrar o flagrante em foto ou vídeo e aguardar uma oportunidade mais segura para deter o infrator e levá-lo ao Distrito Policial.

"Muitas vezes, o policial não detém a pessoa que está fazendo apologia naquele momento porque o trauma para a sociedade é maior. Mas a polícia vai fotografar e, na primeira oportunidade, retirar a pessoa", disse Chaves.

Por enquanto, a orientação vale somente para as marchas na capital paulista, pois ainda não houve conversas com outros comandos militares do estado. Haverá passeatas simultâneas em Araraquara, Barretos, Bauru, Campinas, Jundiaí, Rio Claro, Santos e Ubatuba.

O sistema que será usado pela polícia durante a passeata foi apelidado de "olho de águia" e permite que viaturas da PM gravem, armazenem e enviem ao Centro de Operações imagens ao vivo de eventos que reúnem multidões.

O porta-voz da Polícia Militar, capitão Sérgio Marques, disse que, além de garantir os direitos de expressão dos participantes e de circulação de pessoas, a polícia vai prevenir confrontos. "Pode haver quebra da ordem, caso haja presença de grupos contrários à marcha, como os skinheads", disse.

Supremo autoriza as marchas da maconha

11:53 | , , , ,

Créditos: Tribuna do Norte

Foto: Lucíola Vilella (Jornal Extra - Jornal O Globo)
Com o aval do Supremo Tribunal Federal (STF), as "marchas da maconha" podem ser organizadas livremente em todo o País. Proibir as manifestações públicas em favor da descriminalização da droga configura, no entendimento dos ministros do STF, violação às liberdades de reunião e de expressão.

Por decisão do STF, o Estado não pode interferir, coibir essas manifestações ou impor restrições ao movimento. A polícia só poderá vigiá-las, somente para garantir a segurança e o direito dos manifestantes de expressar suas opiniões de forma pacífica.

O relator do processo, ministro Celso de Mello, censurou expressamente "os abusos que têm sido perpetrados pelo aparato policial" nas manifestações recentes em favor da liberação da maconha. No caso mais emblemático, a tropa de choque da Polícia Militar de São Paulo coibiu, no mês passado, a realização da Marcha da Maconha. Ao contrário do que ocorreu, afirmou Celso de Mello, a polícia deve ser acionada para garantir a liberdade dos manifestantes.

"A liberdade de reunião, tal como delineada pela Constituição, impõe, ao Estado, um claro dever de abstenção, que, mais do que impossibilidade de sua interferência na manifestação popular, reclama que os agentes e autoridades governamentais não estabeleçam nem estipulem exigências que debilitem ou que esvaziem o movimento, ou, então, que lhe embaracem o exercício", afirmou Celso de Mello.

"Disso resulta que a polícia não tem o direito de intervir nas reuniões pacíficas, lícitas, em que não haja lesão ou perturbação da ordem pública. Não pode proibi-las ou limitá-las. Assiste-lhe, apenas, a faculdade de vigiá-las, para, até mesmo, garantir-lhes a sua própria realização. O que exceder a tais atribuições, mais do que ilegal, será inconstitucional", acrescentou.

Se manifestações por mudanças na legislação fossem proibidas, ressaltou o presidente do Supremo, Cezar Peluso, a legislação penal brasileira nunca seria alterada. "Nenhuma lei, nem penal, pode se blindar contra a discussão de seu conteúdo, nem a constituição", concordou o ministro Carlos Ayres Britto.

A decisão do Supremo impede que juízes, como vinham fazendo, impeçam a realização dessas manifestações, alegando que os participantes estariam fazendo uma apologia ao crime, o que é tipificado como crime pelo Código Penal e prevê pena de detenção de três a seis meses. "A Marcha da Maconha busca expor, de maneira organizada e pacífica, as ideias, a visão, as concepções, as críticas, se propostas, daqueles que participam como organizadores ou manifestantes", enfatizou Celso de Mello.

Mas os ministros deixaram claro que as manifestações não podem servir de proteção para atos de violência ou discriminatórios ou para o consumo livre de drogas. O ministro Luiz Fux acrescentou que os participantes da marcha também não poderão incitar ou incentivar o consumo da maconha.

Os juízes também não poderão proibir ou exigir que as manifestações mudem de nome, ressaltou a ministra Cármen Lúcia. Em Brasília, por exemplo, por ordem judicial, a marcha da maconha teve o nome alterado para marcha da pamonha.

Marcha da Maconha: Manifestação pede descriminalização

11:52 | , , , ,

Créditos: Diário de Natal

Foto: Fábio Cortez (Diário de Natal / D.A. Press)
Pelo segundo ano consecutivo, os natalenses que apóiam a legalização e descriminalização da maconha terão a oportunidade de participar da Marcha da Maconha. A mobilização acontece hoje, a partir das 14h, no largo do Bar Astral localizado na praia de Ponta Negra. De lá, os manifestantes partem em direção à Avenida Engenheiro Roberto Freire e seguem em caminhada até o Praia Shopping. De acordo com o comandante geral da Polícia Militar, Coronel Araújo, a PM estará presente na manifestação para coibir a prática de delitos e garantir a não perturbação da ordem.

Os organizadores da Marcha da Maconha acreditam que este ano a manifestação irá atrair um público maior do que do ano passado. "Na verdade, estamos considerando essa como sendo a primeira marcha, porque no ano passado a manifestação aconteceu dentro dos limites da UFRN, com a blindagem da reunião da SBPC [Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência]. Este ano será, de certa forma, um evento mais público", afirmou Maurício Monari.

Segundo ele, a manifestação tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a questão da legalização da erva em si para qualquer que seja o seu fim. "A maconha tem infinitos usos, eu acredito muito no uso industrial. No Canadá, por exemplo, a fibra prensada da maconha é utilizada na construção de casas. Mas nós estamos nos mobilizando pela legalização da erva em si, para todo e qualquer uso".

Para evitar atos de violência como os que aconteceram em São Paulo, quando a polícia entrou em confronto com os manifestantes, os organizadores da manifestação em Natal se reuniram com representantes da PM, PRE e Ministério Público. "Foi tudo muito bem planejado e organizado. Assinamos termo de conduta para não fazer nenhum tipo de apologia e nada ilegal. Estamos apenas fazendo uso do nosso direito à liberdade de expressão".

13 de maio de 2011

Combate obscuro

17:50 | , ,

Hoje está programada a reprise deste texto em virtude de ter sido o tema desta atualização, em 19 de abril, o estopim para o fato que foi descrito nas manchetes abaixo. De toda forma, mesmo sendo um texto com cerca de 1 mês no ar, ainda é bem atual. Curta e reflita!

Foto: Tribuna do Norte
Época de chuvas sempre traz os mesmos problemas para a capital do sol. Inundações, buracos, encostas, lixo... Um monte de ações simples que deveriam ser feitas durante o restante do ano deixam pra ser feitas nessa época quando não há condição climática alguma e o serviço é mal feito.

Mas, se não bastasse isso, outro problema – desta vez, de saúde pública –, assola a população: a dengue.

Ela, que está voltando com força total, já foi bem mais controlada pelo poder público em nossa cidade. Porém, neste ano, com a entrada no país de um tipo que não se diagnosticava há tempos, as pessoas estão voltando a contrair a doença, que os deixa praticamente paralisados, tamanha é sua força.

Só que, infelizmente, desta vez, o poder público está deixando a desejar. A Prefeitura do Natal resolveu contratar uma empresa terceirizada para fazer o combate ao mosquito transmissor da dengue. Mas, e os servidores da Secretaria de Saúde? Onde ficam nesta situação epidêmica?

É no mínimo estranha essa contratação. Nos últimos anos, o poder público municipal conseguiu, com êxito, fazer sua parte para que os índices da doença fossem reduzidos. Tudo bem, a cidade está em estado de emergência por conta da situação de epidemia. Mas, é algo de se desconfiar que, do nada, a gestão apresente uma solução e não explique como vai usá-la.

Fica evidente, assim, a já conhecida incompetência da gestão Micarla de Sousa. A prefeitura, em vez de aparelhar os agentes de saúde e os carros “fumacê”, gastou muito dinheiro em duas propagandas (uma de televisão e outra de rádio) para tentar mostrar algum benefício que conseguiu ao longo desses 3 anos de governo – apesar de ainda não ter conseguido reverter os 84% de desaprovação da prefeita Micarla.

E não é só a saúde que está precisando não. Educação, assistência social, obras, Copa do Mundo... Tudo está precisando andar na capital potiguar. E, se a saúde não anda, como é que a cidade vai se desenvolver?

É esperar para que esse combate a dengue, mesmo obscuro, dê certo e espante esse mal que a dengue traz para a sociedade. Mas, enquanto isso, faça sua parte. Sozinha, essa empresa não conseguirá tirar o mosquito das nossas vidas. Todos trabalhando em conjunto farão uma cidade com mais saúde.

Prefeitura anuncia nova secretária

17:50 | , ,

Créditos: Diário de Natal

A ex-secretária adjunta de Atenção Integral à Saúde, Maria do Perpétuo Socorro Lima Nogueira, foi efetivada ontem como titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pela prefeita Micarla de Sousa. Ela havia sido nomeada secretária interina após o pedido de exoneração do ex-secretário Thiago Trindade e da secretária adjunta de Apoio Logístico, Annie Azevedo da Cunha Lima. A confirmação veio depois de uma reunião do primeiro escalão da Prefeitura com vários departamentos da pasta.

Perpétua, nome pelo qual é conhecida a profissional médica, é especialista em Ginecologia e Obstetrícia, pós-graduada em Administração Hospitalar e Gestão de Hospitais Públicos, vice-presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte, servidora do Estado e do Município desde 1988. "Muito foi realizado na atual gestão. Mas sabemos que ainda temos que avançar muito mais", declarou.

Secretário se demite após rescisão de contrato da dengue

17:46 | , ,

Créditos: Diário de Natal

Foto: Adriano Abreu (Tribuna do Norte)
O secretário municipal de Saúde de Natal, Thiago Trindade, pediu demissão do cargo. Ele anunciou a decisão durante uma entrevista coletiva na manhã de ontem, logo após também ser divulgada a decisão da Prefeitura de Natal de rescindir o contrato com a empresa Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI), que estava responsável pelo combate à dengue em Natal.

Na ocasião, também foi anunciada a saída da secretária adjunta de Gestão de Trabalho e Apoio Imediato aos Serviços de Saúde, Annie Azevedo da Cunha Lima. O contrato com a ITCI foi firmado pela própria Secretaria Municipal de Saúde ao custo de R$ 8,1 milhões e teve o seu cancelamento recomendado pelo Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas do Estado. Afirmando ser irrevogável sua decisão, Thiago Trindade explicou que sua renúncia foi feita em consenso com a prefeita de Natal, Micarla de Sousa.

"A comissão administrativa tomou a decisão pela rescisãocontratual e a secretaria de saúde acatou. No entanto, por não concordar com a medida e entender que poderíamos sentar com a empresa e discutir as ações não implantadas por ela, pois esse trabalho de contingência tinha mais pontos positivos que negativos, entrei em contato por telefone com a prefeita Micarla de Sousa, que está em Brasília, comuniquei a minha saída de forma consciente e amistosa, e ela aceitou o meu pedido", disse Trindade.

Sabatinado pela imprensa, o agora ex-secretário não quis entrar em detalhes sobre a conversa com a prefeita, mas adiantou que a maior preocupação no momento é que o município possa resolver a situação em que a cidade se encontra, principalmente, após a greve dos agentes de saúde e a suspensão dos agentes contratados de forma temporária para trabalhar junto ao ITCI.

"Nosso efetivo já estava desfalcado com a greve, agora perdemos 150 novos agentes em virtude da rescisão com a ITCI, o que deixa a população de Natal sem o auxílio e atendimento do combate à dengue. É necessárioque uma medida emergencial seja implantada junto com o Ministério Público, e que também aconteça uma conversa do município com os representantes da classe, já que a situação é delicada, e até mesmo a possibilidade de contratação de agentes temporários", emendou.

Thiago Trindade foi questionado sobre a responsabilidade da secretaria sobre a formalização do contrato, e a declaração da prefeita de não ter conhecimento sobre ele. "Nunca aconteceu uma decisão individual por parte da secretaria, pois todo o nosso planejamento e finalização de um projeto passa pelo gabinete civil para que seja assinado qualquer tipo de acordo. O que pode ter acontecido é a prefeita não ter um conhecimento aprofundado sobre as cláusulas contratuais, o que pode ter gerado a polêmica", comentou.

Por fim, Thiago Trindade confirmou que a ITCI não recebeu qualquer quantia da verba disponibilizada, principalmente, após a criação da comissão que solicitou que o dinheiro não fosse depositado até decisão do comitê de administração. "Nosso único compromisso com a empresa é o pagamento da rescisão contratual, além das despesas com fardamentos e equipamentos novos para os agentes temporários com outros fornecedores. Sentarei com o novo secretário e poderei transparecer a planilha de gastos e a quantia da verba disponibilizada para que seja usada em um novo plano de combate ao mosquito", finalizou.

19 de abril de 2011

Combate obscuro

08:49 | , ,

Primeiramente, peço desculpas pela demora na atualização. Como estou em semestre letivo na UFRN, há muita correria em relação as aulas, ao trabalho e a minha vida pessoal, faltando tempo para algumas coisas. Por isso, infelizmente, não pude colocar no ar em tempo hábil a atualização de ontem. Mas, em virtude do feriado que se aproxima, a próxima postagem será antecipada para amanhã, dia 20, com mais um texto inédito. Aguarde!

Foto: Tribuna do Norte
Época de chuvas sempre traz os mesmos problemas para a capital do sol. Inundações, buracos, encostas, lixo... Um monte de ações simples que deveriam ser feitas durante o restante do ano deixam pra ser feitas nessa época quando não há condição climática alguma e o serviço é mal feito.

Mas, se não bastasse isso, outro problema – desta vez, de saúde pública –, assola a população: a dengue.

Ela, que está voltando com força total, já foi bem mais controlada pelo poder público em nossa cidade. Porém, neste ano, com a entrada no país de um tipo que não se diagnosticava há tempos, as pessoas estão voltando a contrair a doença, que os deixa praticamente paralisados, tamanha é sua força.

Só que, infelizmente, desta vez, o poder público está deixando a desejar. A Prefeitura do Natal resolveu contratar uma empresa terceirizada para fazer o combate ao mosquito transmissor da dengue. Mas, e os servidores da Secretaria de Saúde? Onde ficam nesta situação epidêmica?

É no mínimo estranha essa contratação. Nos últimos anos, o poder público municipal conseguiu, com êxito, fazer sua parte para que os índices da doença fossem reduzidos. Tudo bem, a cidade está em estado de emergência por conta da situação de epidemia. Mas, é algo de se desconfiar que, do nada, a gestão apresente uma solução e não explique como vai usá-la.

Fica evidente, assim, a já conhecida incompetência da gestão Micarla de Sousa. A prefeitura, em vez de aparelhar os agentes de saúde e os carros “fumacê”, gastou muito dinheiro em duas propagandas (uma de televisão e outra de rádio) para tentar mostrar algum benefício que conseguiu ao longo desses 3 anos de governo – apesar de ainda não ter conseguido reverter os 84% de desaprovação da prefeita Micarla.

E não é só a saúde que está precisando não. Educação, assistência social, obras, Copa do Mundo... Tudo está precisando andar na capital potiguar. E, se a saúde não anda, como é que a cidade vai se desenvolver?

É esperar para que esse combate a dengue, mesmo obscuro, dê certo e espante esse mal que a dengue traz para a sociedade. Mas, enquanto isso, faça sua parte. Sozinha, essa empresa não conseguirá tirar o mosquito das nossas vidas. Todos trabalhando em conjunto farão uma cidade com mais saúde.

Combate à dengue é terceirizado

08:46 | , ,

Créditos: Tribuna do Norte

As ações de combate ao mosquito da dengue em Natal foram terceirizadas, estão sob a responsabilidade de uma Organização Social e custarão mais de R$ 8 milhões. A Secretaria Municipal de Saúde fechou contrato com o Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI), para operacionalizar, gerir e executar ações e serviços de saúde no projeto “Natal contra a dengue”.

Foto: Aldair Dantas (Tribuna do Norte)
Para honrar os três meses do contrato, o mesmo período de vigência do decreto de emergência epidemiológica assinado pela prefeita Micarla de Sousa, o Município disponibilizará recursos de três blocos de financiamento da Saúde: Vigilância Epidemiológica, Alta e Média Complexidade e Atenção Básica.

O secretário municipal de Saúde, Thiago Trindade, afirmou que o montante pactualizado entre a Organização Social e a Prefeitura do Natal – R$ 8.116.675,72 - está disponível nos cofres da Saúde municipal. “Nós temos todo o valor necessário para financiar o contrato nos blocos de financiamento desses setores”, disse. A ITCI é a terceira Organização Social pernambucana contratada pelo Município em menos de um ano.

Há duas semanas, uma equipe composta por cerca de 25 pessoas nomeadas pela ITCI está em Natal. Coordenados pelo tenente coronel do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Rafael Paixão,  os profissionais tiveram como primeira missão, revisar o plano de contingência da dengue elaborado por Natal no ano passado. “Nós trouxemos alguns oficiais do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Eles são os melhores e foram treinados em Cingapura (ilha ao sul da Malásia)”, confirmou Trindade.

Através da revisão do documento, os responsáveis da ITCI pelo desenvolvimento das ações de combate à dengue em Natal, traçaram um roteiro logístico e fizeram um levantamento do que será utilizado durante os 90 dias de operação que serão ininterruptas.

Dentre os procedimentos previstos, está a inclusão de um helicóptero que realizará voos panorâmicos semanais com o objetivo de localizar imóveis fechados e identificar os potenciais criadouros do mosquito aedes aegypti.

O prédio no qual será montada a base de atendimento da ITCI, nomeada de Centro de Hidratação, será no antigo Posto de Atendimento da Cidade da Esperança. O espaço foi recentemente reformado e climatizado pela prefeitura. A primeira ideia difundida pelo secretário de que tendas seriam armadas em pontos estratégicos foi excluída. “As tendas são montadas no Rio de Janeiro e atendem pacientes que precisam de atenção médico. Em Natal, será numa sede única”, explicou.

De acordo com Trindade, a escolha do local para instalação da base que concentrará os leitos e a estrutura médica a ser utilizada nos 90 dias, foi de responsabilidade da própria Organização Social. “Eles identificaram que o bairro era próximo dos hospitais Giselda Trigueiro e Sandra Celeste, além de estar numa das regiões de maior incidência da doença, que é a Oeste”.

Os casos mais graves serão encaminhados aos hospitais de referência. O número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), no entanto, não foram ampliados pelo Município para esta ação. Segundo Trindade, nenhum hospital privado respondeu à chamada pública para contratação dos serviços de UTI.

A diretora presidente do Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI), Myriam Elihimas Lima, foi procurada pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE mas decidiu não comentar o contrato nem detalhar sobre o expertise da Organização Social em relação ao combate à dengue.

Empresa não tem experiência no combate à dengue: A equipe da TRIBUNA DO NORTE entrou em contato com o escritório da ITCI, em Recife, para obter maiores informações sobre o Instituto e seu histórico de trabalhos realizados no combate ao mosquito da dengue em outras localidades. Natal será uma “cidade-cobaia” num projeto que, segundo Thiago Trindade, será o melhor de 2011.

Se identificando como assessor de uma prefeitura do interior do Estado, o repórter perguntou sobre a experiência do ITCI em trabalhos de gestão de epidemias de dengue. De acordo com informações repassadas pelo funcionário Celso Cunha, que se identificou como consultor da Organização Social, o Instituto tem uma vasta experiência em tecnologias, gestão de saúde e começa a elaborar projetos de gestão ambiental. Com a dengue, entretanto, ele afirmou que o Instituto não tinha nenhuma prática. “Com dengue, especificamente, é o primeiro projeto que iremos implantar”, afirmou Celso Cunha.

Já o secretário Thiago Trindade, durante entrevista exclusiva à TN, afirmou que o ITCI tem experiência com o tipo de ação que será implementada em Natal.

Questionado se poderia exemplificar onde o Instituto teria atuado com este tipo de serviço, o secretário alegou cansaço mental, pensou por um momento e afirmou não se lembrar, naquele  instante, de nenhum nome de cidade atendida pelo Instituto no combate ao mosquito.

Contratação não passou pelo Conselho: Até que seja de fato considerada inconstitucional ou não, a contratação de organizações sociais em todo o país desperta reações distintas em profissionais da área da saúde. Há os que defendem e aqueles que acreditam que estas instituições ferem leis federais e lesam o patrimônio público. A matéria estava sendo votada no Superior Tribunal Federal ao longo desta semana. O processo foi interrompido pois o ministro Luiz Fux fez pedido de vistas ao processo para uma análise mais detalhada.

Um dos membros da Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde, o potiguar Francisco Batista Júnior, é contra a terceirização de atividades fins na área da saúde pelos governos municipal e estadual. Ele afirma que a Prefeitura do Natal não segue a Lei Orgânica nº 8080/90 do Sistema Único de Saúde (SUS) que discorre sobre as competências dos municípios e estados em relação à saúde.

O artigo 18, inciso I da Lei 8080/90 detalha os deveres da direção municipal do Sistema Único de Saúde. O texto diz que “compete ao município: planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde...”.

Para Júnior, a Prefeitura do Natal infringe leis. “O governo municipal continua insistindo em privatizar o sistema de saúde. É um desrespeito à Constituição, à população e ao próprio Conselho Municipal de Saúde”, ressaltou.  Ele comentou, ainda, que todas as propostas e decisões em relação à saúde municipal deveriam ser previamente aprovadas pelo Conselho, mas não são.

Thiago Trindade contesta afirmando que nenhuma lei deixou de ser cumprida e todo o processo foi feito de forma transparente. “Nós contratamos uma OS pois não tínhamos tempo de pôr o plano de contingência em prática do modo que estava elaborado”, disse. De acordo com o documento, era necessário realizar processo seletivo para contratação de pessoal, abrir licitação e seguir a lei de licitações 8.666.

Para contratar o Instituto de Tecnologia, Capacitação e Integração Social (ITCI), nenhum desses procedimentos foi seguido. O argumento do secretário é de que trata-se de uma contratação emergencial. “Nós fizemos uma pesquisa de mercado em cima do projeto apresentado. Esta é uma contratação emergencial”, frisou Thiago. Ele não mencionou, porém, a qual projeto se referia quando fez a assertiva.

Para o membro do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Júnior, o contrato emergencial não se justifica. “O que me chama a atenção é que a prefeitura nunca tem dinheiro para aparelhar os postos da rede básica. No entanto, quando o serviço é terceirizado, o dinheiro aparece facilmente. Por que não há dinheiro para a rede pública?”.

27 de setembro de 2010

Não é só no RN que a saúde está um caos...

14:30 | , ,

Infelizmente era previsível que uma notícia como essa haveria de acontecer um dia: Uma pessoa morrer em decorrência do péssimo atendimento da saúde brasileira. E mais: Esperando horas a fio dentro de uma ambulância. Lamentável.
Fonte: Globo.com
Para piorar um pouco mais a situação, a pessoa que morreu era uma obesa mórbida, com cerca de 300 kg e ficou 12h esperando dentro de uma calorenta ambulância, andando pela região metropolitana do Rio de Janeiro, atrás de se internar para fazer uma cirurgia. A desculpa da primeira unidade de saúde foi que não havia estrutura para receber a paciente e, por isso, foi solicitada sua transferência.

Isso só mostra o quanto a nossa rede de saúde está jogada as traças. É dose você ficar rodando 12h pela cidade atrás de um hospital que lhe dê as mínimas condições de sobrevivência. Precisa-se o quanto antes de investimentos públicos para que essa pouca vergonha acabe. E não é só em estrutura física, nem material não: É, sobretudo, em pessoas - Bem capacitadas e bem pagas para tal serviço.

Vamos ver se, no próximo domingo, os eleitores brasileiros tomam uma decisão acertada. Pois um bom gestor público precisa tomar como prioridade direitos básicos, como a saúde. Não deixe que um bem essencial que nos é garantido por lei seja esquecido pela nossa classe política. Vote consciente e direito!

Morre no Rio obesa mórbida que passou 12 horas em ambulância

14:01 | , ,

Créditos: G1

Morreu às 4h30 deste domingo (26) no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, a mulher de 65 anos, que tinha obesidade mórbida, e ficou cerca de 12 horas em uma ambulância em Tanguá, na Região Metropolitana do Rio, esperando encontrar uma unidade de saúde onde pudesse ser atendida na sexta-feira (24). A mulher pesava cerca de 300 quilos.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sebastiana Pinheiro da Silva morreu devido a um choque cardiogênico, causado por insuficiência cardíaca agravada por uma hemorragia digestiva, além dos fatores de comorbidade associados decorrentes da obesidade mórbida. De acordo com a secretaria, o corpo de Sebastiana está na câmara mortuária do hospital e não precisará ser levado ao Instituto Médico Legal (IML).

Sebastiana estava internada desde as 14h de sexta-feira no hospital Alberto Torres. Antes de ser transferida para a unidade, Sebastiana chegou a ser internada às 9h30 no Hospital estadual Azevedo Lima, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, onde teve hemorragia digestiva e foi submetida a um exame de endoscopia, de acordo com a secretaria.

Sebastiana foi internada no hospital Azevedo Lima após passar a madrugada na ambulância, no pátio da Policlínica de Tanguá, onde chegou por volta de 22h de quinta-feira (23).

Segundo informações da família de Sebastiana dadas ao G1 na sexta-feira, um médico teria informado que a unidade não tinha condições de receber a paciente, nem medicamentos disponíveis para tratá-la.

Na sexta-feira, o subsecretário de Saúde de Tanguá, Osmar Siqueira, disse que a família da paciente não permitiu que ela fosse retirada da ambulância. O genro de Sebastiana confirmou que os parentes impediram a retirada, mas por recomendação do próprio médico da Policlínica que fez o atendimento inicial. O subsecretário afirmou que a secretaria do município vai criar uma comissão para apurar o que ocorreu. A família informou que registrou o caso na 70ª DP (Tanguá).

Nota oficial da secretaria afirmou que a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) disponibilizou um oficial do Corpo de Bombeiros para acompanhar e providenciar, caso haja necessidade, um veículo para realizar o translado do corpo. De acordo com a nota da Secretaria Estadual de Saúde, as secretarias de Saúde e Assistência Social de Tanguá se colocaram à disposição da família para realizar o enterro.

Obesa com 300 kg espera, por atendimento, 12h dentro de ambulância em frente a Policlínica de Tanguá

13:57 | , ,

Créditos: Jornal do Brasil
Foto: O Globo
Uma mulher ficou dentro de uma ambulância em frente a Policlínica de Tanguá, na Região Metropolitana do Rio por cerca de 12h na madrugada desta sexta-feira. Sebastiana Pinheiro da Silva de 65 anos, tem obesidade mórbida e não teria encontrado nenhuma unidade com estrutura para atendê-la.

A idosa passou mal na noite desta quinta-feira, sendo socorrida pelo Samu, que prestou os primeiros atendimentos. De acordo com a Subsecretaria de Saúde de Tanguá a família não permitiu a transferência da senhora para a Policlínica. Os parentes alegarem que ouviram dos médicos que o local não teria estrutura para realizar o atendimento.

De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, a mulher que tem 300 kg foi atentida no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói no fim da manhã desta sexta-feira e passa por exames. Foram necessários 10 homens para retira-la da ambulância.

Ainda de acordo com orgão ela teve uma hemorragia digestiva e deve ser transferida para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitna do Rio. A família de Sebastiana prestou queixa 70ª DP (Tanguá).

2 de agosto de 2010

Temos de discutir sobre isso

21:15 | , , ,

Na última sexta-feira, só ouvia uma piada dentro da CIENTEC, onde fazia parte da Rádio Sonora Experimental: "Olha, são cinco da tarde e a praça tá fedendo a baseado"; "Pense num fumaceiro"... E por aí vai. Isso era o sinal de que havia começado a marcha da maconha.

A sua liberação ganha cada vez mais adeptos pelo Brasil a ponto de várias cidades terem eventos semelhantes. A organização da marcha natalense foi muito esperta em adiar sua execução em quase dois meses para atrair mais gente, uma vez que era o final da Reunião Anual da SBPC, onde 20 mil pessoas transitavam pela UFRN. Sacada interessante essa.

Na minha opinião, acho que eventos como esse poderiam ser evitados. Tanto por causa da má avaliação de grande parte da sociedade, quanto pelo possível caos que se poderia causar. No meu ponto de vista, fui contrário a realização do movimento. Ora, pra quê legalizar uma planta "medicinal" que é a porta de entrada para o mundo das drogas? Graças a ela, muitos jovens de todas as classes sociais entram num caminho sem volta.
Mas, acredito que o tema deva ser discutido amplamente. Não é porque o cigarro e o álcool são liberados que a maconha deveria ser também. Mesmo se tratando de indústrias de grande poder, o argumento de que a maconha deveria ser liberada só por causa da liberação do fumo e da bebida é fraco. Os defensores da medida devem ter melhores argumentos, uma vez que várias percelas da sociedade fazem uso da maconha.

E vamos seguindo com o debate. Que seja uma troca de idéias saudável, sem ofensas, nem acusações. Mas, desde já alerto a você, leitor, que convive com crianças e adolescentes: Deixe-os sempre longe de qualquer tipo de droga. Isso pode acabar com a vida deles. Isso pode acabar também com sua vida!

Marcha reúne potiguares que apoiam liberação da maconha

20:58 | , , ,

Créditos: Nominuto.com
Foto: Ricardo Júnior (Nominuto.com)
A primeira marcha pela liberação da maconha no Rio Grande do Norte foi realizada na tarde desta sexta-feira (30). Centenas de pessoas de todas as idades se reuniram no Campus da UFRN portando cartazes e gritando frases em prol da cannabis, como: “Arroz, Feijão, Maconha e Educação”.

A organização do evento, o Coletivo Cannabis Ativa, destaca que a marcha é uma das formas de gritar por todos que defendem a liberação da maconha. Além disso, os organizadores do evento insistiam em propagar a ideia de que a proibição da droga “fortalece a criminalidade” e que a cannabis pode ter uma série de benefícios, principalmente, medicinal.

Para a estudante universitária Leilane Assunção, estudos científicos comprovam que ao contrário do que os críticos falam, a maconha não causa danos mentais. “Vários cientistas estudam isso e alguns chegaram à conclusão que é possível potencializar a intelectualidade, através da cannabis”.

Leilane Assunção ressaltou que o objetivo da marcha é informar a sociedade e tentar quebrar o preconceito que gira em torno do consumo da droga. “Hoje, as rodas de fumo reúnem policiais, médicos, jornalistas, artistas e até mesmo donas de casa. Então, porque proibir?”, questiona.

A estudante afirma também que é viciada em maconha, mas, destaca: “comecei a usar depois de adulta. É importante dizer que nós estamos aqui pedindo a liberação, mas temos a consciência da existência de grupos de riscos, que são crianças e adolescentes”.

De acordo com Leilane, nessa fase da vida o uso de cannabis pode afetar o desenvolvimento dos órgãos. “No entanto, na fase adulta, cada um é responsável pelos seus atos e pelo seu corpo”, frisa.

Apesar da grande maioria dos que foram à marcha defender a liberação da maconha, o evento também teve a presença daqueles que não concordam com a causa. Para Maria Aparecida, de 61 anos, que se disse uma pessoa moderna, a droga só traz problemas para a população.

“Sou totalmente contra. Essa marcha é para ver se melhora a situação, mas, com certeza vai piorar. O mundo já está destrambelhado se a maconha for liberada ai vai ser complicado”, comentou.

Maria Aparecida disse que tem dois filhos e sempre os orientou a não ingressar no vicio. “Se eu descobrisse que algum deles usa maconha iria bater o mundo todo em busca de um local que pudéssemos libertá-los desse mal”.

A organização da Marcha da Maconha esperava reunir aproximadamente 500 pessoas na caminhada que saiu da Praça Cívica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e foi até a Reitoria da instituição.

Durante todo o percurso, os “soldados da maconha” foram acompanhados por policiais militares que fizeram a segurança e coibiam qualquer tipo de utilização da maconha. A determinação a Polícia Militar é que os manifestantes não podiam consumir, portar ou fazer apologia ao uso da droga.

Marcha da Maconha será acompanhada pela PM

20:52 | , , ,

Créditos: Tribuna do Norte
Integrantes do Coletivo Cannabis Ativa se reuniram na manhã de ontem com a promotora de Justiça Isabela Lima da Silva e representantes da Polícia Militar para discutir a realização da “Marcha da Maconha”, prevista para amanhã, às 16h, na Praça Cívica do Campus da UFRN. Na audiência realizada na Promotoria de Investigação Criminal, na Cidade da Esperança, os participantes da organização do movimento foram orientados a não fazerem apologia ao uso da droga.

“O que queremos é trazer à tona o debate de forma mais aprofundada e politizar os cidadãos, conscientizando-os sobre o assunto, não formar mais usuários”, destacou o estudante Álvaro Andrade. Ele e os demais representantes do Coletivo Cannabis Ativa vêm divulgando um panfleto da Marcha da Maconha na qual levantam a bandeira da legalização e avisam “Não use, não porte, não fume na marcha.” A expectativa inicial de 300 participantes vem crescendo e os organizadores acreditam que esse número possa até triplicar.

Para o grupo, o fato de ainda se tratar de uma droga ilícita é a principal causa dos problemas atribuídos à maconha. Eles entendem que a erva só serve de porta de entrada aos demais vícios porque atualmente, por seu uso ser ilegal, “a maconha é vendida pelo mesmo indivíduo que comercializa cocaína, crack e outros entorpecentes.” A legalização, no entender do coletivo, combateria inclusive o “ciclo de delinquência” que hoje é atribuído à canabbis sativa, bem como o preconceito em relação aos usuários.

O comandante de Policiamento Metropolitano, coronel Alarico Azevedo, enfatizou que a manifestação não poderia ser impedida, sem que houvesse uma decisão judicial contrária à passeata. “A Polícia Militar estará no local para garantir a ordem pública”, garantiu o oficial. A quantidade de PMs vai depender de um planejamento e parte do efetivo que vem promovendo a segurança da reunião da SBPC, realizada no Campus, deverá ser aproveitado.

Os organizadores da mobilização foram orientados a oficializarem um documento assegurando o objetivo de não promover a apologia. Eles também devem entrar em contato com a Polícia Rodoviária Federal, caso a Marcha da Maconha se estenda até a BR-101, conforme o previsto, na área vizinha à Praça Cívica do campus. Na rodovia, os manifestantes pretendem realizar uma “pequena paralisação”, chamando a atenção da população para o debate sobre o assunto.

5 de abril de 2010

Esses são perigosos...

21:19 | , , ,

Já faz algum tempo que vemos na imprensa acontecimentos como o que foram postados hoje: Ataque de cães ferozes. Não é de hoje que vemos a disparidade entre o melhor amigo do homem e o ser humano. Há muito ainda que não é divulgado e precisa ser posto ao conhecimento da sociedade.

Concordo plenamente com a emenda apresentada no Congresso que restringe a circulação dessas feras e pune os donos. Já tava na hora (E já havia passado da hora) de mostrar onde realmente dói uma mordida de cachorro: No bolso! Aí sim esses donos irresponsáveis desses cachorros verão como é bom levar uma mordida do "bichinho".

Só não concordo com uma medida: A castração dos pit bulls. Acredito que há outras maneiras de se diminuir a quantidade de ataques dessa raça de cães. Um exemplo seria a presença obrigatória deles em canis que ofereçam adestramento gratuito para os animais e um curso de conscientização para os donos, onde eles devem aprender a como tomar conta de um animal tão perigoso, o tornando dócil. Outra medida já está no projeto, que é a multa e até a prisão dos donos. Bem, se não querem adestrá-los, os donos é que serão adestrados.

Outro aspecto que acho interessante é o argumento dos donos dessas raças perigosas de que eles podem ser dóceis. Claro, com muito treinamento e responsabilidade na criação deles ou de qualquer raça, pode se ter o cão mais dócil do mundo. Mas, a maioria desses donos se quer dá carinho pro seu animal, o mal tratando, treinando-o pra ser agressivo... Como é que essa pessoa quer que seu animal de estimação seja amigo de todos? Realmente não entendo esse argumento.

Vamos esperar a decisão do Congresso. Um projeto que deveria ter saído do papel há muito tempo e que poderia ter salvado vidas. Pena que veio tarde demais, pois muitos vão sofrer pelo resto da vida pelo descaso àquele que dizem ser nosso melhor amigo. Fico na espera, na esperança da aprovação do projeto.

Projeto que limita circulação de cães e reprodução de pit bulls divide opiniões

21:01 | , , ,

Créditos: G1
Foto: G1
Um projeto de lei envolvendo cães considerados agressivos está gerando polêmica e dividindo opiniões de especialistas e donos. A proposta do senador Valter Pereira (PMDB), que ainda não foi aprovada pelo Senado, pretende limitar a circulação de 17 raças de cães, exigindo que eles só sejam levados a locais públicos com focinheiras, coleiras e guia. O projeto proíbe também a reprodução de cães da raça pit bull.

Se for aprovado, o projeto, que aguarda julgamento na Comissão de Constituição e Justiça, veda a circulação dos cães de algumas raças em locais públicos sem coleira e focinheira. O descumprimento dessa determinação leva à apreensão do animal, que só será liberado após pagamento de multa de R$ 100.

São considerados cães de guarda “perigosos”, segundo o projeto, os cachorros das raças rottweiler, fila brasileiro, pastor alemão, mastim, dobermann, pit bull, schnauzer gigante, akita, boxer, bullmastiff, cane corso, dogo argentino, dogue bordeaux, cão das montanhas dos pireneus, komondor, kuvasz e mastiff.

“Já existem leis estaduais que restringem a circulação de cães de grande porte sem coleira e focinheira, mas as penas do Código Penal só podem ser aplicadas se a lei for federal. Por isso é necessária uma legislação nacional”, diz Valter Pereira. O senador conta que foi inspirado por casos de ataques de cães noticiados pela mídia. A lei proposta por ele dispõe sobre a responsabilidade civil e penal dos proprietários sobre os eventuais danos causados por seus cães.

O projeto prevê ainda a proibição da reprodução de cães da raça pit bull, sob pena de detenção de um a quatro anos para o dono do animal. Para Enrico Ortolani, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP), o controle populacional é correto, mas é uma lei de difícil fiscalização. “Pessoalmente, como veterinário, sou a favor de castrar pit bulls para evitar sua multiplicação. Na prática, no entanto, acho essa uma lei difícil de ser fiscalizada.”

O pit bull, segundo o que explica o veterinário, é uma raça híbrida criada especialmente para ser rigososa. “A raça tem toda a região da face com uma musculatura forte e com uma pegada mais forte do que qualquer outro cão. É um animal que tem muita massa muscular nos membros dianteiros, no pescoço, e dentes afiados”, afirma.

Já no que diz respeito às outras raças, Ortolani afirma que o comportamento do animal depende pouco de seu instinto, e muito do condicionamento a que é submetido. “As raças caninas não são homogêneas, ou seja, há cães de raças dóceis, como o labrador, por exemplo, que podem fugir do padrão da raça. Um animal se torna violento um pouco por instinto, e muito por condicionamento. Há donos que trabalham o cão para a agressividade e o animal pode fugir do controle, com reações inesperadas às vezes contra o próprio dono”, diz o especialista.

Para Dárson Astorga De La Torre, assessor jurídico da Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), são as pessoas que devem ser responsabilizadas pelas ações de seus cães, e não os cães em si mesmos. "Os cães, animais inteligentes que são, respondem ao estímulo de seus donos, razão por que, por uma questão natural de justiça, deve-se observar que o grande e verdadeiro problema está no homem, e não no cão", afirma.

Ainda de acordo com De La Torre, "várias das raças tidas como agressivas no projeto são, na verdade, grandes auxiliares, "inclusive do poder público, em tarefas dificílimas, tais como salvamentos, identificação de contrabandos, inclusive de armas de fogo, químicas ou biológicas, de resgate de pessoas em situação de perigo e de defesa. A referida lista não poderia existir, porque infundada e irrazoável."

Em nota, o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Benedito Fortes de Arruda, afirma que o projeto, em síntese, apresenta avanço quando estabelece responsabilidade penal para o proprietário de cães que causarem danos a outras pessoas. O presidente, no entanto, não concorda com a proibição de reprodução de raça específica.

Menino de 12 anos é internado após ataque de rottweiler em SC

20:56 | , , ,

Créditos: G1
Um menino de 12 anos foi internado no Hospital Santa Inês, no Balneário Camboriú (SC), na manhã desta sexta-feira (19), após ser atacado pelo cachorro da família, da raça rottweiller.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o menino sofreu lacerações na perna esquerda e escoriações pelo corpo. Ele foi socorrido após se jogar na piscina da residência.

De acordo com a administração do Hospital Santa Inês, a vítima foi medicada e passa bem, mas por precaução, vai ficar internada até a manhã de sábado (20).

Testemunhas relataram aos bombeiros que outras pessoas já foram atacadas pelo mesmo cachorro.