Na última sexta-feira, só ouvia uma piada dentro da CIENTEC, onde fazia parte da Rádio Sonora Experimental: "Olha, são cinco da tarde e a praça tá fedendo a baseado"; "Pense num fumaceiro"... E por aí vai. Isso era o sinal de que havia começado a marcha da maconha.
A sua liberação ganha cada vez mais adeptos pelo Brasil a ponto de várias cidades terem eventos semelhantes. A organização da marcha natalense foi muito esperta em adiar sua execução em quase dois meses para atrair mais gente, uma vez que era o final da Reunião Anual da SBPC, onde 20 mil pessoas transitavam pela UFRN. Sacada interessante essa.
Na minha opinião, acho que eventos como esse poderiam ser evitados. Tanto por causa da má avaliação de grande parte da sociedade, quanto pelo possível caos que se poderia causar. No meu ponto de vista, fui contrário a realização do movimento. Ora, pra quê legalizar uma planta "medicinal" que é a porta de entrada para o mundo das drogas? Graças a ela, muitos jovens de todas as classes sociais entram num caminho sem volta.
Mas, acredito que o tema deva ser discutido amplamente. Não é porque o cigarro e o álcool são liberados que a maconha deveria ser também. Mesmo se tratando de indústrias de grande poder, o argumento de que a maconha deveria ser liberada só por causa da liberação do fumo e da bebida é fraco. Os defensores da medida devem ter melhores argumentos, uma vez que várias percelas da sociedade fazem uso da maconha.
E vamos seguindo com o debate. Que seja uma troca de idéias saudável, sem ofensas, nem acusações. Mas, desde já alerto a você, leitor, que convive com crianças e adolescentes: Deixe-os sempre longe de qualquer tipo de droga. Isso pode acabar com a vida deles. Isso pode acabar também com sua vida!
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