Créditos: G1
Foto: Reuters / R7
Juan Manuel Santos fez juramento neste sábado como novo presidente da Colômbia para o período 2010-2014 e pediu diálogo direto para recompor as relações com a Venezuela, prometendo um governo de unidade que buscará a igualdade social.
"Juro diante de Deus e prometo ao povo cumprir fielmente a Constituição e as leis da Colômbia", disse Santos, um líder de direita de 58 anos que foi ministro da Defesa do governo de seu antecessor, Alvaro Uribe.
Em seu discurso de posse, Santos pediu à Venezuela um diálogo "franco e direto, com respeito mútuo, cooperação recíproca e firmeza contra a criminalidade".
A Venezuela rompeu relações com a Colômbia em 22 de julho, depois de Bogotá ter denunciado que guerrilheiros colombianos estariam escondidos nesse país, o que é negado por Caracas.
"Assim como não reconheço inimigos na política nacional, não o faço no exterior. A palavra guerra não está no meu dicionário", disse Santos, que durante estas duas semanas de crescentes tensões guardou silêncio absoluto.
O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, compareceu à cerimônia de posse, em um gesto positivo do governo do presidente Hugo Chávez a Santos.
Também participou do evento o presidente equatoriano, Rafael Correa, no que se constitui sua primeira visita à Colômbia desde que em março de 2008 as relações entre os dois países foram rompidas, depois que as forças militares colombianas bombardearam um acampamento da guerrilha Farc em seu território.
Essa ação, ordenada pelo próprio Santos quando era ministro da Defesa, gerou uma acusação penal no Equador, onde um juiz o acusa de assassinato, apesar de a posse de hoje dar-lhe imunidade.
Os vínculos com o Equador foram reestabelecidos no nível de encarregados de negócios em novembro de 2009.
Santos prometeu um groverno de "unidade nacional" na busca pela "prosperidade social para todos os colombianos".
"Chegou a hora de os bens naturais, que nos foram dados com tanta abundância, não sejam privilégio de poucos, mas que estejam ao alcance de muitas mãos", disse, ao mencionar a pobreza, que na Colômbia alcança 46%.
"Não vamos falhar com os pobres. Trabalharemos para diminuir a pobreza com a mesma força e compromisso com a qual combatemos e continuaremos combatendo o terrorismo", prometeu o novo presidente, fixando a meta de reduzir a taxa de desemprego atual (12%) para um dígito.
Santos disse também que seu governo se esforçará para devolver aos camponeses as terras das quais os grupos criminosos se apoderaram, como o narcotráfico, os paramilitares e a guerrilha.
Sobre as Farc, o presidente ofereceu diálogo caso estas abandonem a violência e interrompam os sequestros.
"Aos grupos armados ilegais que invocam razões políticas e hoje falam mais uma vez em diálogo, digo que meu governo estará aberto a qualquer conversa que busque a erradicação da violência e a construção de uma sociedade mais próspera, equitativa e justa", disse Santos.
O presidente afirmou que o eventual diálogo deve ocorrer "sobre as premissas inalteráveis da renúncia às armas, ao sequestro, à extorsão, ao narcotráfico e à intimidação", em resposta a um vídeo de Alfonso Cano, o chefe máximo dessa guerrilha, que há uma semana pediu a Santos dar início a negociações de paz.
Santos, acompanhado de sua mulher María Clemencia e de seus três filhos adolescentes, foi juramentado pelo presidente do Congresso, Armando Benedetti, nas escadarias do Palácio Legislativo. Pouco antes da cerimônia, participou de uma missa em Bogotá.
Entre os presidentes estrangeiros que foram ao evento, estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do México, Felipe Calderón, da Argentina, Cristina Kirchner, do Equador, Rafael Correa, do Peru, Alan Garcia, e do Uruguai, José Mujica, além do herdeiro da coroa espanhola, Felipe de Bourbon.
"Juro diante de Deus e prometo ao povo cumprir fielmente a Constituição e as leis da Colômbia", disse Santos, um líder de direita de 58 anos que foi ministro da Defesa do governo de seu antecessor, Alvaro Uribe.
Em seu discurso de posse, Santos pediu à Venezuela um diálogo "franco e direto, com respeito mútuo, cooperação recíproca e firmeza contra a criminalidade".
A Venezuela rompeu relações com a Colômbia em 22 de julho, depois de Bogotá ter denunciado que guerrilheiros colombianos estariam escondidos nesse país, o que é negado por Caracas.
"Assim como não reconheço inimigos na política nacional, não o faço no exterior. A palavra guerra não está no meu dicionário", disse Santos, que durante estas duas semanas de crescentes tensões guardou silêncio absoluto.
O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, compareceu à cerimônia de posse, em um gesto positivo do governo do presidente Hugo Chávez a Santos.
Também participou do evento o presidente equatoriano, Rafael Correa, no que se constitui sua primeira visita à Colômbia desde que em março de 2008 as relações entre os dois países foram rompidas, depois que as forças militares colombianas bombardearam um acampamento da guerrilha Farc em seu território.
Essa ação, ordenada pelo próprio Santos quando era ministro da Defesa, gerou uma acusação penal no Equador, onde um juiz o acusa de assassinato, apesar de a posse de hoje dar-lhe imunidade.
Os vínculos com o Equador foram reestabelecidos no nível de encarregados de negócios em novembro de 2009.
Santos prometeu um groverno de "unidade nacional" na busca pela "prosperidade social para todos os colombianos".
"Chegou a hora de os bens naturais, que nos foram dados com tanta abundância, não sejam privilégio de poucos, mas que estejam ao alcance de muitas mãos", disse, ao mencionar a pobreza, que na Colômbia alcança 46%.
"Não vamos falhar com os pobres. Trabalharemos para diminuir a pobreza com a mesma força e compromisso com a qual combatemos e continuaremos combatendo o terrorismo", prometeu o novo presidente, fixando a meta de reduzir a taxa de desemprego atual (12%) para um dígito.
Santos disse também que seu governo se esforçará para devolver aos camponeses as terras das quais os grupos criminosos se apoderaram, como o narcotráfico, os paramilitares e a guerrilha.
Sobre as Farc, o presidente ofereceu diálogo caso estas abandonem a violência e interrompam os sequestros.
"Aos grupos armados ilegais que invocam razões políticas e hoje falam mais uma vez em diálogo, digo que meu governo estará aberto a qualquer conversa que busque a erradicação da violência e a construção de uma sociedade mais próspera, equitativa e justa", disse Santos.
O presidente afirmou que o eventual diálogo deve ocorrer "sobre as premissas inalteráveis da renúncia às armas, ao sequestro, à extorsão, ao narcotráfico e à intimidação", em resposta a um vídeo de Alfonso Cano, o chefe máximo dessa guerrilha, que há uma semana pediu a Santos dar início a negociações de paz.
Santos, acompanhado de sua mulher María Clemencia e de seus três filhos adolescentes, foi juramentado pelo presidente do Congresso, Armando Benedetti, nas escadarias do Palácio Legislativo. Pouco antes da cerimônia, participou de uma missa em Bogotá.
Entre os presidentes estrangeiros que foram ao evento, estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do México, Felipe Calderón, da Argentina, Cristina Kirchner, do Equador, Rafael Correa, do Peru, Alan Garcia, e do Uruguai, José Mujica, além do herdeiro da coroa espanhola, Felipe de Bourbon.
0 comentários:
Postar um comentário