12:52 | Natal, Notícias, Trânsito, Transporte
Créditos: DN Online
Foto: Andreivny Ferreira
Ao contrário do que se planejou, a nova Via Costeira, depois da implantação de canteiros centrais e alargamento das pistas para fazer fluir o trânsito de veículos e dar mais segurança a motoristas e pedestres, vem registrando um aumento de 20% no número acidentes em comparação ao ano passado. O mais recente acidente aconteceu anteontem nas proximidades do posto do Corpo de Bombeiros, quando, por volta das 18h, um veículo Ranger capotou, derrubou um poste e a fiação da via. Mesmo quando não apresentam vítimas fatais, os acidentes causam prejuízos ao patrimônio e congestionamento. Também aumenta o medo de trafegar na avenida.
Dois recentes casos fatais chocaram a cidade. Em 27 de julho, a bióloga Helena Fagundes Bouth morreu após colidir seu Peugeot 206 contra um ônibus. No dia 8 do mesmo mês, o taxista Francisco Hermínio também morreu, após ter seu Fiat Siena atingido por um caminhão.
A falta de equipamentos fundamentais na Via, como uma rótula giratóriae radares e redutores de velocidade, além da escuridão à noite por falta de iluminação, podem estar contribuindo para a imprudência dos condutores que exageram na velocidade e fazem manobras proibidas.
Segundo dados do Comando da Polícia Estadual de Trânsito, de janeiro a outubro do ano passado, quando a obra ainda estava em execução, foram registrados 68 acidentes com quatro vítimas fatais. Após a entrega e liberação da obra para o tráfego, em novembro do ano passado, até julho deste ano, foram registrados 82 acidentes com 2 vítimas fatais.
Para o diretor do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER), o excesso de velocidade praticado pelos condutores e a ingestão de bebidas alcoólicas seriam causas de muitos acidentes na Via Costeira. "Para derrubar um poste de concreto, um carro não pode ter batido com menos de 70 km/h, que é a velocidade da via. Se alguém percorre com velocidade superior é um potencial causador de acidente", disse ele, esclarecendo que isso depende muito da consciência do motorista.
Pontos críticos: De acordo informações da Polícia Estadual de Trânsito, a nova Via Costeira tem apresentado alguns pontos críticos, com maior frequência de ocorrência de acidentes. As proximidades do restaurante Tábua de Carne, devido a não conclusão do canteiro central é um desses pontos. Ao invés da construção do canteiro, foram colocadas marcas longitudinais para indicar ao motorista que não é permitido a transposição das faixas ou o retorno naquele local, mas um pouco mais na frente, em frente ao Relógio do Sol, onde será construído uma rótula giratória.
A transposição dessas faixas em frente ao restaurante resultou, no dia 27 do mês de julho, na morte da bióloga Helena Bouth, de 26 anos, que ao fazer a manobra com seu Peugeot 206, foi atingida violentamente por um microônibus da empresa Santa Maria que trafegava no mesmo sentido. "O problema é que as pessoas não imaginam o grande risco que correm ao fazer a manobra nesse local ao invés de ir até o relógio de Areia Preta e fazer com mais segurança", disse o diretor do DER, Caio Pascoal.
Outro ponto crítico é em frente ao Centro de Convenções. Quem vem de Ponta Negra em direção ao Centro não tem visibilidade do veículo que vem do Centro para Ponta Negra. Outro problema para os motoristas que trafegam na via é a falta de acostamento, o que é justificável, na visão de Caio Pachoal, devido a implantação do canteiro central e do alargamento das duas pistas.
Dois recentes casos fatais chocaram a cidade. Em 27 de julho, a bióloga Helena Fagundes Bouth morreu após colidir seu Peugeot 206 contra um ônibus. No dia 8 do mesmo mês, o taxista Francisco Hermínio também morreu, após ter seu Fiat Siena atingido por um caminhão.
A falta de equipamentos fundamentais na Via, como uma rótula giratóriae radares e redutores de velocidade, além da escuridão à noite por falta de iluminação, podem estar contribuindo para a imprudência dos condutores que exageram na velocidade e fazem manobras proibidas.
Segundo dados do Comando da Polícia Estadual de Trânsito, de janeiro a outubro do ano passado, quando a obra ainda estava em execução, foram registrados 68 acidentes com quatro vítimas fatais. Após a entrega e liberação da obra para o tráfego, em novembro do ano passado, até julho deste ano, foram registrados 82 acidentes com 2 vítimas fatais.
Para o diretor do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER), o excesso de velocidade praticado pelos condutores e a ingestão de bebidas alcoólicas seriam causas de muitos acidentes na Via Costeira. "Para derrubar um poste de concreto, um carro não pode ter batido com menos de 70 km/h, que é a velocidade da via. Se alguém percorre com velocidade superior é um potencial causador de acidente", disse ele, esclarecendo que isso depende muito da consciência do motorista.
Pontos críticos: De acordo informações da Polícia Estadual de Trânsito, a nova Via Costeira tem apresentado alguns pontos críticos, com maior frequência de ocorrência de acidentes. As proximidades do restaurante Tábua de Carne, devido a não conclusão do canteiro central é um desses pontos. Ao invés da construção do canteiro, foram colocadas marcas longitudinais para indicar ao motorista que não é permitido a transposição das faixas ou o retorno naquele local, mas um pouco mais na frente, em frente ao Relógio do Sol, onde será construído uma rótula giratória.
A transposição dessas faixas em frente ao restaurante resultou, no dia 27 do mês de julho, na morte da bióloga Helena Bouth, de 26 anos, que ao fazer a manobra com seu Peugeot 206, foi atingida violentamente por um microônibus da empresa Santa Maria que trafegava no mesmo sentido. "O problema é que as pessoas não imaginam o grande risco que correm ao fazer a manobra nesse local ao invés de ir até o relógio de Areia Preta e fazer com mais segurança", disse o diretor do DER, Caio Pascoal.
Outro ponto crítico é em frente ao Centro de Convenções. Quem vem de Ponta Negra em direção ao Centro não tem visibilidade do veículo que vem do Centro para Ponta Negra. Outro problema para os motoristas que trafegam na via é a falta de acostamento, o que é justificável, na visão de Caio Pachoal, devido a implantação do canteiro central e do alargamento das duas pistas.
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