Créditos: Folha Online
Foto: TRE (SE) / Terra
A segurança do presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Sergipe, Luiz Mendonça, e de sua família foi reforçada após o atentado sofrido na manhã desta quarta-feira pelo desembargador. A Polícia Federal vai investigar se houve ou não motivação eleitoral no atentado.
De acordo com a Polícia Militar, quatro homens encapuzados estavam em um Honda que perseguia o veículo do presidente do TRE, um Fiat Linea. O veículo que teria sido usado no crime foi abandonado no bairro Jardins, vizinho ao do local do atentado, completamente queimado.
Mendonça foi atingido por fragmentos de bala e não corre risco de morrer. Seu motorista, Jailton Batista, foi atingido e está internado, num hospital de Aracaju, em estado "muito grave", segundo boletim médico.
Após o ocorrido, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, pediu ontem reforço na segurança de magistrados e autoridades que atuam nas eleições deste ano.
O desembargador assumiu a presidência do TRE de Sergipe em janeiro. Ele atua paralelamente na 2ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Estado.
Formado em direito pela Universidade Braz Cubas, Mogi da Cruzes (SP), Mendonça foi promotor de Justiça em Sergipe e secretário de Segurança Pública do Estado entre 2003 e 2005, quando foi nomeado para o Tribunal de Justiça pelo então governador João Alves Filho (DEM, na época PFL).
"Antes mesmo de ser secretário de Segurança, como integrante do Ministério Público, ele combatia o crime organizado com muita firmeza", disse o ex-governador, que é novamente candidato ao governo do Estado.
Segundo Alves Filho, Mendonça sempre foi muito "destemido" e não se intimidava com as ameaças de morte que frequentemente recebia de bandidos.
As ameaças, afirmou o ex-governador, continuaram mesmo após Mendonça deixar o cargo. Ele insistia, segundo Alves Filho, em não circular pela cidade com proteção policial.
O presidente do TRE é casado com a procuradora-geral de Justiça de Sergipe, Maria Cristina Foz Mendonça.
Suspeito: O governador de Sergipe, Marcelo Déda, afirmou ontem que o atentado contra o presidente do TRE tem chance "remotíssima" de ter vinculação eleitoral, e destacou que a polícia já trabalha com a hipótese de um principal suspeito.
O nome apontado por Déda é Floro Calheiros. Pela descrição do governador, o suspeito atuava no norte de Sergipe na década de 90, com agiotagem e envolvimento em crimes políticos. Ele é acusado de roubar urnas de eleições municipais e de ter liderado ou ordenado alguns crimes na região.
Floro Calheiros foi preso quando o atual presidente do TRE-SE era secretário de segurança. Ele fugiu e foi recapturado, mas tornou a escapar da prisão. Ele está foragido há dois anos e há a informação, segundo o governador, de que ele teria ameaçado o desembargador Mendonça.
De acordo com a Polícia Militar, quatro homens encapuzados estavam em um Honda que perseguia o veículo do presidente do TRE, um Fiat Linea. O veículo que teria sido usado no crime foi abandonado no bairro Jardins, vizinho ao do local do atentado, completamente queimado.
Mendonça foi atingido por fragmentos de bala e não corre risco de morrer. Seu motorista, Jailton Batista, foi atingido e está internado, num hospital de Aracaju, em estado "muito grave", segundo boletim médico.
Após o ocorrido, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, pediu ontem reforço na segurança de magistrados e autoridades que atuam nas eleições deste ano.
O desembargador assumiu a presidência do TRE de Sergipe em janeiro. Ele atua paralelamente na 2ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Estado.
Formado em direito pela Universidade Braz Cubas, Mogi da Cruzes (SP), Mendonça foi promotor de Justiça em Sergipe e secretário de Segurança Pública do Estado entre 2003 e 2005, quando foi nomeado para o Tribunal de Justiça pelo então governador João Alves Filho (DEM, na época PFL).
"Antes mesmo de ser secretário de Segurança, como integrante do Ministério Público, ele combatia o crime organizado com muita firmeza", disse o ex-governador, que é novamente candidato ao governo do Estado.
Segundo Alves Filho, Mendonça sempre foi muito "destemido" e não se intimidava com as ameaças de morte que frequentemente recebia de bandidos.
As ameaças, afirmou o ex-governador, continuaram mesmo após Mendonça deixar o cargo. Ele insistia, segundo Alves Filho, em não circular pela cidade com proteção policial.
O presidente do TRE é casado com a procuradora-geral de Justiça de Sergipe, Maria Cristina Foz Mendonça.
Suspeito: O governador de Sergipe, Marcelo Déda, afirmou ontem que o atentado contra o presidente do TRE tem chance "remotíssima" de ter vinculação eleitoral, e destacou que a polícia já trabalha com a hipótese de um principal suspeito.
O nome apontado por Déda é Floro Calheiros. Pela descrição do governador, o suspeito atuava no norte de Sergipe na década de 90, com agiotagem e envolvimento em crimes políticos. Ele é acusado de roubar urnas de eleições municipais e de ter liderado ou ordenado alguns crimes na região.
Floro Calheiros foi preso quando o atual presidente do TRE-SE era secretário de segurança. Ele fugiu e foi recapturado, mas tornou a escapar da prisão. Ele está foragido há dois anos e há a informação, segundo o governador, de que ele teria ameaçado o desembargador Mendonça.
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