Créditos: Uol
Doença, problemas físicos, dilemas, explicações, noites em claro e a trilha sonora de “E daí?”. Esse foi o roteiro da seleção brasileira masculina de vôlei nos últimos 20 dias. O resultado de reuniões e tratamentos madrugadas adentro acabou recompensado com o título do Campeonato Mundial, o terceiro consecutivo do time verde-amarelo na competição. Diante de tantos percalços, a equipe classificou a conquista na Itália como a mais difícil do Brasil.
A seleção iniciou a disputa no dia 25 de setembro sem um levantador reserva. Na época, Marlon ainda estava muito abatido e realizava exames para descobrir o verdadeiro problema no sistema digestivo. Uma colite ulcerativa foi diagnosticada, o jogador ficou em tratamento a base de remédios e perdeu as duas primeiras fases do Mundial.
Leandro Vissotto sentiu o calcanhar, Murilo teve cãimbras na panturrilha. Tudo foi superado aos poucos. O levantador Bruninho machucou o tornozelo após levar pisão acidental de Murilo. E era dúvida para a final. Mas o titular jogou, e bem, na decisão contra Cuba e o Brasil não teve dificuldades em vencer e conquistar o tricampeonato – igualando feito da Itália campeã em 1990, 1994 e 1998.
“Por todos os problemas físicos, este foi o título mais difícil. Conversávamos que até 2009 nunca tinha acontecido problemas assim ao longo de uma competição. Dizíamos até que éramos sortudos. Este teve o Marlon, que nem era problema físico, mas sim fisiológico. Depois o Bruno e eu mesmo”, afirmou Murilo, eleito o melhor jogador do Mundial.
Para disputar a final, Bruninho ficou fazendo tratamento com gelo e fisioterapia até 5h da manhã. E não foi somente esta noite mal dormida durante o Mundial. Na véspera do jogo contra a Bulgária, a equipe participou de uma longa reunião que invadiu a madrugada. A justificativa oficial é que era para decidir se o Brasil pouparia seu único levantador disponível por estar gripado.
O dilema se estendeu até 5h da manhã. E a decisão final foi a de não utilizar Bruninho e improvisar o oposto Théo. O discurso pronto de falar em usar o regulamento foi quebrado por Mário Júnior após a conquista do título. O líbero foi o primeiro a admitir com todas as letras que a seleção entregou o jogo para a Bulgária para ter caminho mais fácil no Mundial.
“Foi uma situação difícil desde o início. Não sabíamos se íamos poder contar com o Marlon e o Bruno não vinha sendo titular, mas fez uma reta final de Mundial excepcional. Mas são dificuldades que fortalecem. Sob pressão, este time tem demonstrado a sua força”, elogiou o técnico Bernardinho.
Polêmicas à parte, o Brasil entrou em quadra no domingo para decidir o título mundial contra a algoz da primeira fase: Cuba. E atropelou. Com o 3 a 0 na decisão, subiu ao lugar mais alto do pódio pela terceira vez seguida. A festa começou na quadra e terminou no hotel e a superação foi a palavra mais usada nas entrevistas. No ônibus, a delegação voltou ao som de “E daí?”, de Guilherme e Santiago, que diz: "E daí se eu quiser farrear tomar todas num bar sair para namorar. O que é que tem?".
A seleção iniciou a disputa no dia 25 de setembro sem um levantador reserva. Na época, Marlon ainda estava muito abatido e realizava exames para descobrir o verdadeiro problema no sistema digestivo. Uma colite ulcerativa foi diagnosticada, o jogador ficou em tratamento a base de remédios e perdeu as duas primeiras fases do Mundial.
Leandro Vissotto sentiu o calcanhar, Murilo teve cãimbras na panturrilha. Tudo foi superado aos poucos. O levantador Bruninho machucou o tornozelo após levar pisão acidental de Murilo. E era dúvida para a final. Mas o titular jogou, e bem, na decisão contra Cuba e o Brasil não teve dificuldades em vencer e conquistar o tricampeonato – igualando feito da Itália campeã em 1990, 1994 e 1998.
“Por todos os problemas físicos, este foi o título mais difícil. Conversávamos que até 2009 nunca tinha acontecido problemas assim ao longo de uma competição. Dizíamos até que éramos sortudos. Este teve o Marlon, que nem era problema físico, mas sim fisiológico. Depois o Bruno e eu mesmo”, afirmou Murilo, eleito o melhor jogador do Mundial.
Para disputar a final, Bruninho ficou fazendo tratamento com gelo e fisioterapia até 5h da manhã. E não foi somente esta noite mal dormida durante o Mundial. Na véspera do jogo contra a Bulgária, a equipe participou de uma longa reunião que invadiu a madrugada. A justificativa oficial é que era para decidir se o Brasil pouparia seu único levantador disponível por estar gripado.
O dilema se estendeu até 5h da manhã. E a decisão final foi a de não utilizar Bruninho e improvisar o oposto Théo. O discurso pronto de falar em usar o regulamento foi quebrado por Mário Júnior após a conquista do título. O líbero foi o primeiro a admitir com todas as letras que a seleção entregou o jogo para a Bulgária para ter caminho mais fácil no Mundial.
“Foi uma situação difícil desde o início. Não sabíamos se íamos poder contar com o Marlon e o Bruno não vinha sendo titular, mas fez uma reta final de Mundial excepcional. Mas são dificuldades que fortalecem. Sob pressão, este time tem demonstrado a sua força”, elogiou o técnico Bernardinho.
Polêmicas à parte, o Brasil entrou em quadra no domingo para decidir o título mundial contra a algoz da primeira fase: Cuba. E atropelou. Com o 3 a 0 na decisão, subiu ao lugar mais alto do pódio pela terceira vez seguida. A festa começou na quadra e terminou no hotel e a superação foi a palavra mais usada nas entrevistas. No ônibus, a delegação voltou ao som de “E daí?”, de Guilherme e Santiago, que diz: "E daí se eu quiser farrear tomar todas num bar sair para namorar. O que é que tem?".
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