11:29 | Brasil, Notícias, Polícia, Transporte
Créditos: Jornal Extra (RJ)
Foto: Guarda Municipal de Varginha (MG) - Jornal Extra
Um levantamento feito em 66 mil quilômetros de rodovias federais identificou 1.820 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes e a maioria deles, 67,5%, ficam em áreas urbanas. O mapeamento foi feito pela Polícia Rodoviária Federal, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho, e a Childhood Brasil, e apresentado nesta quarta-feira em São Paulo.
Dos 1.820 pontos, 924 são considerados críticos e 478 avaliados como de alto risco. O mapeamento indica que Bahia (117 locais) e Paraná (113) concentram o maior número de pontos críticos nas estradas, com 24,9% do total, seguidos por Rio Grande do Sul (75), Minas Gerais (66) e São Paulo (51). O Rio de Janeiro tem 30 pontos listados.
Nesta terça-feira, em Eunápolis, três adolescentes, de 15 e 16 anos de idade, foram achadas pela Polícia Rodoviária Federal às margens da BR-367, pedindo carona. Elas disseram ter vindo de Itabuna e que queriam chegar a Porto Seguro. No momento em que os policiais chegaram, elas eram abordadas por um homem de 64 anos, morador de Porto Seguro. Foram levadas ao Conselho Tutelar de Eunápolis e o homem, para a polícia judiciária.
Por região, foram identificados 545 pontos no Nordeste, 399 na Região Sul, 371 nos estados do Sudeste, 281 no Centro-Oeste e 224 na região Norte.
Nas estradas com maior fluxo de veículos, os pontos estão mais concentrados. Nas estradas federais que cortam São Paulo, por exemplo, a distância média entre os 92 locais identificados é de apenas 11,6 km, 63% deles em áreas urbanas. Ou seja, locais onde a sociedade pode detectar o problema com mais facilidade. Em Minas Gerais, a distância média entre os 133 pontos é de 45,9 km. No Rio de Janeiro, são 98 pontos, o que corresponde a um a cada 15 km.
De acordo com o levantamento, os cinco estados estados com maior número de locais vulneráveis são justamente os que detêm as maiores malhas viárias. Nos principais eixos rodoviários do país estão 45,7% dos pontos identificados. Segundo a PRF, são normalmente estradas que ligam regiões mais desenvolvidas a outras menos desenvolvidas.
Ao longo da BR-116, que recebe várias denominações e liga Nordeste, Sudeste e Sul do país, foram identificados 262 pontos. Na BR-101, que serve à mesma região, são 187.
Entre 2005 e 2009 foram recolhidos e encaminhados a Conselhos Tutelares 2.036 meninos e meninas encontrados em locais deste tipo. No total, 951 pessoas foram presas em flagrante.
Os locais identificados como de risco para prostituição infantil concentram ainda outros ilícitos, como venda e consumo de drogas, prostituição e tráfico de seres humanos. O levantamento mostra que 100% abrigam prostituição de adultos, 90% apresentam indícios de tráfico de drogas, 80% são locais de concentração de caminhoneiros e 70% estão localizados perto de vilarejos. O projeto piloto foi feito com 294 caminhoneiros e cada um deles apontou dois pontos.
No primeiro levantamento deste tipo, feito em 2003, foram identificados 844 pontos. O aumento, porém, é atribuído ao fato de o levantamento ter sido aperfeiçoado.
Dos 1.820 pontos, 924 são considerados críticos e 478 avaliados como de alto risco. O mapeamento indica que Bahia (117 locais) e Paraná (113) concentram o maior número de pontos críticos nas estradas, com 24,9% do total, seguidos por Rio Grande do Sul (75), Minas Gerais (66) e São Paulo (51). O Rio de Janeiro tem 30 pontos listados.
Nesta terça-feira, em Eunápolis, três adolescentes, de 15 e 16 anos de idade, foram achadas pela Polícia Rodoviária Federal às margens da BR-367, pedindo carona. Elas disseram ter vindo de Itabuna e que queriam chegar a Porto Seguro. No momento em que os policiais chegaram, elas eram abordadas por um homem de 64 anos, morador de Porto Seguro. Foram levadas ao Conselho Tutelar de Eunápolis e o homem, para a polícia judiciária.
Por região, foram identificados 545 pontos no Nordeste, 399 na Região Sul, 371 nos estados do Sudeste, 281 no Centro-Oeste e 224 na região Norte.
Nas estradas com maior fluxo de veículos, os pontos estão mais concentrados. Nas estradas federais que cortam São Paulo, por exemplo, a distância média entre os 92 locais identificados é de apenas 11,6 km, 63% deles em áreas urbanas. Ou seja, locais onde a sociedade pode detectar o problema com mais facilidade. Em Minas Gerais, a distância média entre os 133 pontos é de 45,9 km. No Rio de Janeiro, são 98 pontos, o que corresponde a um a cada 15 km.
De acordo com o levantamento, os cinco estados estados com maior número de locais vulneráveis são justamente os que detêm as maiores malhas viárias. Nos principais eixos rodoviários do país estão 45,7% dos pontos identificados. Segundo a PRF, são normalmente estradas que ligam regiões mais desenvolvidas a outras menos desenvolvidas.
Ao longo da BR-116, que recebe várias denominações e liga Nordeste, Sudeste e Sul do país, foram identificados 262 pontos. Na BR-101, que serve à mesma região, são 187.
Entre 2005 e 2009 foram recolhidos e encaminhados a Conselhos Tutelares 2.036 meninos e meninas encontrados em locais deste tipo. No total, 951 pessoas foram presas em flagrante.
Os locais identificados como de risco para prostituição infantil concentram ainda outros ilícitos, como venda e consumo de drogas, prostituição e tráfico de seres humanos. O levantamento mostra que 100% abrigam prostituição de adultos, 90% apresentam indícios de tráfico de drogas, 80% são locais de concentração de caminhoneiros e 70% estão localizados perto de vilarejos. O projeto piloto foi feito com 294 caminhoneiros e cada um deles apontou dois pontos.
No primeiro levantamento deste tipo, feito em 2003, foram identificados 844 pontos. O aumento, porém, é atribuído ao fato de o levantamento ter sido aperfeiçoado.
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