Foto: Blog Correio do Seridó
Testemunhamos nesta semana algo lamentável e inadimissível que aconteceu na comunicação potiguar: A morte de um jornalista, provavelmente, por causa do tráfico de drogas. Perdemos F. Gomes, um radialista Caicoense que tinha coragem de denunciar o crime e querer ser solícito com a população que o ouvia no seu programa de rádio.
É uma vergonha o que acontece no trabalho da imprensa. Os jornalistas e radialistas fazem de tudo para ter seu trabalho reconhecido, virando dias e noites atrás da melhor informação. Mas, às vezes, pagam com a vida a coragem que demonstram quando tentam defender os interesses da sociedade e o bem-estar do público. Foi por isso que o radialista foi morto: Tinha coragem, não tinha pápas na língua. Era do povão e o defendia. Seu trabalho era amplamente reconhecido no meio comunicacional pela excelência, qualidade e coragem das suas denúncias.
Esse assassinato deixa evidente, mais uma vez, que a polícia não funciona. Os traficantes estão mandando em todos os lugares - Até mesmo em pacatas cidades do interior, como é Caicó. Chega a ser vergonhosa a atuação do poder público pra combater esse tipo de crime. Pior ainda é saber que, com um crime de repercussão, agora as autoridades aparecem para querer investigar. Ora, se não investigam uma morte de cidadãos comuns, vão querer ter essa postura por causa de um jornalista... O povo não é bobo!
Com mais esse assassinato, o tráfico de drogas venceu mais uum "inimigo". A sociedade perdeu um defensor. A comunicação perdeu um excelente profissional. Por isso, deixo aqui meus votos de pesar para a família de F. Gomes e, como radialista que estou me formando, exigo uma investigação apurada e rápida do crime. Quero trabalhar em paz, não precisando ficar a mercê da polícia para não ser morto por traficantes. Luto!
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