ATUALIZAÇÃO EXTRA: Nem todos têm espírito esportivo

E chegou o dia! Por causa do carnaval, no dia 15 de fevereiro (Segunda-feira), a atualização daquele dia não foi publicada - Lembrando que o blog é atualizado todas as segundas e sextas. Porém, prometi que em uma outra oportunidade, o "Fatos e Opiniões" sanaria essa lacuna. E essa data chegou: 03 de março. Vamos então ao texto de hoje.

Ah, lembro também que na próxima sexta-feira, 05 de março, estará no ar a centésima postagem do "Fatos e Opiniões". Aguarde...

Imagens: Jornal Daily Mail e Jornal A Bola
Alemanha, final da copa do mundo de 2006. Estava ali a chance de ver pela última vez em campo um dos maiores jogadores de futebol dos últimos tempos. O francês Zinedine Zidane estava encerrando sua carreira com a chance de ser bicampeão mundial. Porém, num gesto arrogante, insensível, agressivo, e até mesmo vexatório, deu uma cabeçada em um companheiro de profissão, o zagueiro italiano Marco Materazzi. Segundo o francês, o italiano o agrediu verbalmente, usando palavras de baixo calão contra a integridade moral de sua família. O italiano desmente até hoje.

Mas, o que me motivou a voltar a 2006, tendo em vista que a próxima copa do mundo já está próxima? Se você leu a manchete do post de hoje, você vai entender o motivo de ir para o túnel do tempo - A falta de espírito esportivo de um grande astro do futebol.

Hoje em dia, o futebol tem muito espírito esportivo entre seus atletas. Não vemos mais aquelas cenas de competição "até a morte", onde um objetivo é prejudicar o seu companheiro de profissão. Tanto é que, um dos prêmios mais disputados em competições oficiais, é o troféu Fair Play, onde se premia a equipe (Ou seleção) que tem o melhor índice de disciplina durante toda aquela competição.

Aproveito o espaço e reitero o sentimento que muitos torcedores no mundo inteiro expressaram naquela oportunidade: O descontentamento com a situação que o Zidane causou. É desprezível a forma tão barata e baixa de agressão que ele praticou numa final de copa do mundo que seria sua despedida do futebol, ainda mais com sua provável eleição de melhor jogador daquela copa. Isso, sem dúvida, manchou consideravelmente sua carreira.

Pior do que isso, é saber que ele criou rancores e mágoas do Materazzi, expressadas pela sua recusa de pedir desculpas ao zagueiro da seleção campeã mundial naquela oportunidade. Isso mostra a falta de senso de humor, espírito esportivo e colocou em xeque sua imagem de boa pessoa, que sempre ajudava os mais carentes com sua alegria, respeito e atenção.

Espero que o futebol deixe de ter atitudes como essa. A começar pela extinção do carrinho, o lance mais ríspido atualmente do futebol. Mas, antes de tudo isso, espero que, não só o futebol, mas todos os esportes, deixem de ter falta de espírito esportivo e que todos possam competir na mais absoluta paz - E que isso passe também para o torcedor.