Súplica futebolística: Quando a paz chegará as arquibancadas?

Lembro mais uma vez que haverá uma atualização especial do "Fatos e Opiniões" no dia 03 de março, em detrimento da falta de atualização da segunda-feira de carnaval... Aguarde!

Mais uma vez o futebol foi pano de fundo para a selvageria de imbecis travestidos de torcedores. São Paulinos e Palmeirenses (ops, vândalos), brigaram em diversos pontos do Estado de São Paulo, resultando em dezenas de feridos, uma morte e, pior, sem prisão alguma.

Imagem: Blog "Futebol Força"

Eu não entendo até hoje quais são os motivos pelos quais um criminoso como esses que estavam envolvidos quererm se atracar com outro homem apenas por causa de um time de futebol que é rival. Fantástica foi a edição do quadro esportivo do Fantástico de domingo passado (21/02), onde discussões ríspidas entre jogadores eram precedidas de trilhas sonoras românticas. Genial! Bem que esses bestas poderiam fazer suas confusões assim, com boa trilha sonora.

Mas, falando sério. Não tem sentido esse tipo de acontecimento. É coisa de gente infantil querer que outra pessoa troque de time de coração, a força, apenas para que seu time tenha a maior e única torcida do Brasil. Quem pensa assim, pensa pequeno. Quem pensa assim é medíocre, é reducionista, é egoísta. Não quer ver a diversão dos outros, quer ver é sangue. Sangue de quem não pensa igual a ele. Parece atitude racista. Seria por remorço dessas atitudes que o técnico do Sâo Paulo, Ricardo Gomes, foi parar no hospital?

O que poderia ser feito? A extinção dessa máscara chamada "torcida organizada". Essas organizações servem apenas para esconder criminosos travestidos de torcedores de futebol, o que é muito prejudicial para os verdadeiros torcedores, aqueles que vestem a camisa, que vão todo domingo pro estádio gritar, torcer e incentivar seu time de coração.

E encerro este post respondendo a pergunta que encabeça este texto: Quando a paz chegará nas arquibancadas? Talvez quando os torcedores que realmente querem ver o jogo do seu time e esses criminosos estiverem presos criarem um pouco mais de bom senso quanto a suas atitudes, seus conceitos e, principalmente, quanto a sua vida.