Créditos: Jornal de Hoje
Foto: Wellington Rocha (Jornal de Hoje)
Pegos de surpresa. Foi assim que os consumidores se sentiram ao perceber que os preços do álcool e da gasolina haviam sido reajustados ontem. Os dois combustíveis estão, em média, 9% e 5% mais caros, respectivamente. Em alguns postos, no entanto, ainda é possível encontrar os combustíveis com os preços antigos. O reajuste é o segundo em menos de um mês para o álcool. O último foi aplicado na primeira quinzena de janeiro.
A reportagem de O Jornal de Hoje pesquisou alguns postos da cidade, principalmente na zona Sul da cidade, e constatou o aumento em seis, dos doze postos visitados. O preço médio do litro da gasolina praticado nos postos em que o reajuste já está sendo aplicado é de R$ 2,83, o litro. O maior valor encontrado para o derivado de petróleo foi R$ 2,86 e o mais baixo, R$ 2,80. Para o álcool, o preço médio cobrado é de R$ 2,33. O menor valor encontrado foi R$ 2,31, e o mais elevado, R$ 2,35, mas, nesse caso, o reajuste foi aplicado em apenas quatro postos consultados.
Quem pesquisar, ainda poderá encontrar estabelecimentos com o preço antigo. Os oito postos que ainda estão com o preço antigo do litro de álcool, estão vendendo o litro do biocombustível com preços que variam entre R$ 2,06 e R$ 2,09. Quem abastece com gasolina tem menos opções. Seis postos vendem o derivado com preços entre R$ 2,66 e R$ 2,09.
O aumento do preço dos dois combustíveis coincide com a entrada em vigor da portaria dos ministérios da Agricultura, da Fazenda, de Minas e Energia e do Desenvolvimento. No dia 11 de janeiro, os ministérios decidiram que a partir do dia 1º deste mês haveria uma redução do percentual obrigatório de mistura do álcool na gasolina, que passou de 25% para 20%. A decisão tem validade de 90 dias, tempo que seria suficiente para que as usinas de álcool do País possam equilibrar a oferta do produto enquanto reiniciam a colheita da nova safra de cana-de-açúcar, o que deve ocorrer em março. Com a redução da mistura, a oferta de álcool para os veículos aumentará em 300 milhões de litros nesse período.
A reportagem de O Jornal de Hoje pesquisou alguns postos da cidade, principalmente na zona Sul da cidade, e constatou o aumento em seis, dos doze postos visitados. O preço médio do litro da gasolina praticado nos postos em que o reajuste já está sendo aplicado é de R$ 2,83, o litro. O maior valor encontrado para o derivado de petróleo foi R$ 2,86 e o mais baixo, R$ 2,80. Para o álcool, o preço médio cobrado é de R$ 2,33. O menor valor encontrado foi R$ 2,31, e o mais elevado, R$ 2,35, mas, nesse caso, o reajuste foi aplicado em apenas quatro postos consultados.
Quem pesquisar, ainda poderá encontrar estabelecimentos com o preço antigo. Os oito postos que ainda estão com o preço antigo do litro de álcool, estão vendendo o litro do biocombustível com preços que variam entre R$ 2,06 e R$ 2,09. Quem abastece com gasolina tem menos opções. Seis postos vendem o derivado com preços entre R$ 2,66 e R$ 2,09.
O aumento do preço dos dois combustíveis coincide com a entrada em vigor da portaria dos ministérios da Agricultura, da Fazenda, de Minas e Energia e do Desenvolvimento. No dia 11 de janeiro, os ministérios decidiram que a partir do dia 1º deste mês haveria uma redução do percentual obrigatório de mistura do álcool na gasolina, que passou de 25% para 20%. A decisão tem validade de 90 dias, tempo que seria suficiente para que as usinas de álcool do País possam equilibrar a oferta do produto enquanto reiniciam a colheita da nova safra de cana-de-açúcar, o que deve ocorrer em março. Com a redução da mistura, a oferta de álcool para os veículos aumentará em 300 milhões de litros nesse período.
A reportagem de O Jornal de Hoje entrou em contato com o Sindicato Nacional dos Distribuidores de Combustíveis (Sindicom) no Rio de Janeiro, mas não obteve sucesso ao tentar falar com o seu presidente. Através da assessoria de imprensa, foi informado que, na composição do preço, além da cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em cada Estado, entra também a política de preços das distribuidoras. De fato, o combustível de petróleo tem uma carga tributária maior que o álcool. Sobre a gasolina ainda incidem a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e Pis/Cofins (Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). E segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço dos combustíveis é liberado desde 2002, o que assegura a liberdade às distribuidoras de colocar em prática o reajuste.
Nos postos de combustíveis, os consumidores observavam o valor do dinheiro cair ao perceber que a quantidade de litros comprada não era mais a mesma de antes. "Fui pego de surpresa. Não tem o que fazer. Tem que abastecer", conformou-se o cirurgião dentista Clesito César Fechine. "A questão não é ser abusivo o valor. É um absurdo. Basta falar em aumento do salário mínimo e aumenta tudo", reclamou o motorista Carlos Alberto Salvador. "A gente paga por antecipação. Choveu em São Paulo, afetou a cana, ainda nem tem consequências, mas já aumentou", completou. Já a funcionária pública Nadja Cristina Diógenes afirmou que vai mudar hábitos para economizar. "Não dá para ir almoçar em casa. O valor do combustível não compensa. É sair de casa de manhã e só voltar a noite".
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