Créditos: G1 - Jornal Nacional
Imagem: Governo do Piauí
O sol do verão produziu, nesta terça, um perigo para a saúde dos brasileiros em todas as capitais estaduais. A radiação solar atingiu níveis extremos.
O dia lindo quase sem nuvens traz uma ameaça para a saúde: a forte radiação solar, raios ultravioleta, conhecidos como UV. Nesta terça, segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais, todas as capitais, incluindo Brasília, apresentaram nível extremo de radiação. Em 24 delas, o índice UV foi 14, o número que representa perigo máximo.
“Nós temos aí os índices máximos até o final desse mês, ainda no começo de março e depois temos uma diminuição dos índices ultravioleta”, explicou Simone Sievert, pesquisadora do Inpe.
Até lá, o jeito é aprender a conviver com esse solão. “Devem usar chapéus ou bonés e aumentar bastante a ingestão de água. Isso deve ser principalmente com as crianças que desidratam com muita facilidade”, orientou o dermatologista Sérgio Schalka.
O excesso de exposição aos raios ultravioleta é o principal responsável por doenças como câncer de pele. Num dia como o desta terça, as pessoas, ao sair de casa, pensam em quase tudo para se proteger do calor: sombrinha, óculos escuros, roupas mais leves. Mas difícil é encontrar quem se lembre da proteção mais eficaz contra os perigos de um sol como esse.
“Esqueci de passar protetor solar hoje”. “Não passei, só na praia”. “A esposa fala que tem que usar, mas a gente nunca usa”.
O dermatologista dá uma receita para bloquear o risco da exposição ao sol. “Meia colher de chá para o rosto, meia colher de chá para cada braço, uma colher de chá para o peito e abdômen, uma colher de chá para as costas e uma colher de chá para cada perna”.
Na profissão de Raquel, o protetor solar é equipamento obrigatório. Agora, um hábito que ela faz questão de espalhar. “Era sempre quando ia para a praia e para a piscina, agora não. Agora é diariamente. Até para a família em casa digo que está muito sol, para passar protetor porque está castigando até na sombra”.
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