Créditos: Globo.com
Imagem: Portal Câmara dos Deputados
Cinquenta anos se passaram. Pela primeira vez José voltou à Igrejinha, onde se casou pouco antes da inauguração de Brasília. A emoção veio junto com as lágrimas.
José, como um verdadeiro candango, ajudou a construir a cidade. Hoje, revive um dos momentos mais marcantes nesse meio século. A emoção só não foi completa porque a mulher, Anaíde, ficou em casa. Está debilitada.
O casamento de José e Anaíde foi bem simples. Afinal, faltavam apenas três dias para a inauguração de Brasília e nem a igreja estava pronta. Foi tudo no meio da poeira mesmo. Ao invés de marcha nupcial, os dois se casaram ao som de uma sinfonia de martelos executada por outros tantos candangos. Eles não pararam a obra.
Era 18 de abril de 1960. O único registro da cerimônia estampa a Revista Cruzeiro, famosa na época. A revista, inclusive, deu um presente ilustre ao casal: uma visita ao então presidente Juscelino Kubitschek. O casal chegou a ganhar uma noite de núpcias de Juscelino.
“Ele perguntou o que eu desejava. Eu disse: ‘eu desejo um bom final do mandato pro senhor’. Ele ainda perguntou se eu queria ir pra um motel, pra um hotel. Eu disse que não queria”, contou o aposentado José Bezerra de Souza.
E nesses 50 anos ficaram tantas lembranças. “Chega na Esplanada... O meu pai esteve ali. Ele carregou ferro para aquela construção. Então, pra gente é importante. É um pedacinho. É como você pisar num azulejo, numa construção nova hoje, e saber que um operário simples colocou ele ali”, destaca Rute Rocha de Souza, filha de José.
José veio do Sul. Chegou em 1958 e não saiu mais daqui. Viu Brasília crescer junto com a família. Hoje ele tem dez filhos, 25 netos e cinco bisnetos. “Eu também quero viver isso um dia. É muito bom saber que a minha família, que os meus avós fizeram parte da história de Brasília, e que a história deles vai fazer parte da minha pra sempre”, acrescenta Rebeca de Souza Carvalho, neta de José.
José, como um verdadeiro candango, ajudou a construir a cidade. Hoje, revive um dos momentos mais marcantes nesse meio século. A emoção só não foi completa porque a mulher, Anaíde, ficou em casa. Está debilitada.
O casamento de José e Anaíde foi bem simples. Afinal, faltavam apenas três dias para a inauguração de Brasília e nem a igreja estava pronta. Foi tudo no meio da poeira mesmo. Ao invés de marcha nupcial, os dois se casaram ao som de uma sinfonia de martelos executada por outros tantos candangos. Eles não pararam a obra.
Era 18 de abril de 1960. O único registro da cerimônia estampa a Revista Cruzeiro, famosa na época. A revista, inclusive, deu um presente ilustre ao casal: uma visita ao então presidente Juscelino Kubitschek. O casal chegou a ganhar uma noite de núpcias de Juscelino.
“Ele perguntou o que eu desejava. Eu disse: ‘eu desejo um bom final do mandato pro senhor’. Ele ainda perguntou se eu queria ir pra um motel, pra um hotel. Eu disse que não queria”, contou o aposentado José Bezerra de Souza.
E nesses 50 anos ficaram tantas lembranças. “Chega na Esplanada... O meu pai esteve ali. Ele carregou ferro para aquela construção. Então, pra gente é importante. É um pedacinho. É como você pisar num azulejo, numa construção nova hoje, e saber que um operário simples colocou ele ali”, destaca Rute Rocha de Souza, filha de José.
José veio do Sul. Chegou em 1958 e não saiu mais daqui. Viu Brasília crescer junto com a família. Hoje ele tem dez filhos, 25 netos e cinco bisnetos. “Eu também quero viver isso um dia. É muito bom saber que a minha família, que os meus avós fizeram parte da história de Brasília, e que a história deles vai fazer parte da minha pra sempre”, acrescenta Rebeca de Souza Carvalho, neta de José.
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