Imagem: Blog do Ivan Cabral
Rio Grande do Norte. Pense num Estado cheio de belezas naturais, gente hospitaleira, muita riqueza, prosperidade... Ops, acho que viajei demais! Riqueza e prosperidade por aqui? Só se for a dos ricos e políticos. Aqui, temos muito mais problemas do que soluções. E, para piorar, ganhamos mais uma nesta semana. Simplesmente, a mais perigosa do país.
Eu explico: fizeram a bondade de construir em Mossoró uma das quatro penitenciárias federais de segurança máxima existentes hoje no país. Como se não bastasse a insegurança que isso trouxe para os mossoroenses (e, por tabela, o RN inteiro), transferiram de surpresa para lá ninguém menos do que Luiz Fernando da Costa, ou simplesmente Fernandinho Beira-Mar. É dose ter o preso de maior periculosidade do nosso país por aqui.
É óbvio que ninguém o quer. Mesmo entendendo que é uma questão de segurança deixá-lo fora do Rio de Janeiro, seu principal reduto criminoso, é entendível que nenhum governador, nem prefeito, quer o preso mais perigoso do país em seu território. Só vai trazer mais insegurança nas ruas e na população, uma vez que os comparsas se instalarão no local para fazer inferno ao povo e conseguir libertar seu chefe.
Isso é mesmo uma pouca vergonha. Os últimos governantes não conseguiram trazer nada de benefícios para o Rio Grande do Norte. Perdemos uma refinaria para um Estado pouco produtor, perdemos nosso trecho da ferrovia Trans-Nordestina, estamos passíveis de perder as obras da Copa de 2014 e da Transposição do Rio São Francisco, dentre outras iniciativas que poderiam ajudar o RN a crescer no cenário nacional. Porém, em vez de benefícios, o que conseguiram? Um presídio federal com o preso mais perigoso do Brasil. Isso é desenvolvimento?
Francamente, com essa, definitivamente acho que o RN não vai pra frente. Pior agora que temos uma Governadora oposicionista a Presidente Dilma. Acho que, agora sim, vamos para o fundo do poço.
Só nos resta esperar que a justiça faça seu papel e tire Beira-Mar daqui o mais rápido possível. Não queremos ter mais insegurança do que já temos atualmente...
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