14 de fevereiro de 2011

O adeus de um ídolo

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Uma geração sempre é marcada por algo ou alguém. Marcada por um estilo musical, por uma personalidade política, pela mudança social, por uma peça de roupa. Nos esportes é a mesma coisa. No futebol principalmente. E não há como negar: na atual geração (de 1990 pra cá), o maior jogador foi o Ronaldo.

E tal título não é dado a toa. É um cara de superação. É um atleta completo. É uma pessoa extremamente inteligente. É considerado mercenário pelos flamenguistas, é verdade. Mas, é amado por todos os brasileiros que amam o futebol.

Sem dúvidas, foi o melhor que vi jogando futebol na minha curta vida de pouco mais de 20 anos. Era um gênio dentro da área. Sempre foi capaz de jogadas improváveis. Um ícone único de superação.

Porém, como qualquer um, sempre chega a hora de parar, mesmo que cedo para todos. Para gênios também. Esta é uma merecida aposentadoria para o Ronaldo. Já contribuiu bastante para o futebol e seu corpo pede um merecido descanso.

Mas, por outro lado, fico decepcionado por conta de alguns acontecimentos que o levaram a essa decisão. Infelizmente, alguns marginais que se travestiram de torcedores do Corinthians fizeram o inferno com ele e o resto do time por conta da eliminação da fase de seleção para completar um dos grupos da Taça Libertadores, torneio continental que é um grande sonho de consumo para o clube e a torcida. Também, apedrejando ônibus e carros, se confrontando com a polícia, destruindo o patrimônio do clube que o acolhe, quem não pensaria em sair... No caso dele, sair para nunca mais jogar futebol.

E agora é torcer para que o fenômeno seja muito feliz fora dos campos e seja tratado como merece, com muitas homenagens e alegria por onde passa. Muito obrigado, Ronaldo.

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