Realmente foi um absurdo. É assim que, não só este que vos escreve, mas boa parte dos brasileiros que entendem de futebol (Ou não) definiu o lamentável episódio que culminou na demissão do competente treinador Dorival Jr. do Santos. Só para lembrar, o estopim da demissão foi a "barração" de Neymar, a estrela do time, do clássico de quarta passada contra o Corinthians (Vencido pelo atual líder por 3X2).
Sinceramente, a demissão do treinador foi uma vergonha. Vergonha para o Santos, que virou motivo de piada no país inteiro, vergonha para o Dorival Jr., que vai ficar com essa sina pelo resto da carreira, vergonha para o presidente do Santos, que deixou a ganância subir a sua cabeça... Mas, a maior vergonha ficou para o futebol brasileiro! Ora, quem é que vai gostar de um esporte onde um irresponsável faz balbúrdias, desrespeitando seu chefe imediato e, ainda assim, provocando a demissão de quem era pra lhe demitir? Se fosse numa empresa normal, aconteceri o inverso...
Isso foi uma tremenda sacanagem. O Dorival vinha fazendo um excelente trabalho no time que originou Pelé e muitos outros craques. Não foi à toa que ganhou dois títulos e revelou alguns dos maiores talentos nos últimos anos do futebol brasileiro. Era considerado um "pai" para aquela molecada. Mas, o que ganhou de contrapartida? Insubordinação, stress, falsidade... Afinal, o que aconteceu?
Esse episódio só mostrou o que está evidente nos últimos dias: É preciso fazer um trabalho psicológico no Neymar. Parece até que os R$ 500 mil que ganha todo mês aos 18 anos estão fazendo mal a sua cabeça. O quanto antes deve ser feito esse tratamento - Caso contrário, será mais um jogador-problema, o que já temos aos montes por aqui.
Seria uma boa que o Dorival viesse pro Flamengo. Mas, tudo indica que o Silas continue no comando. Mas, desde já parabenizo o ex-técnico do Santos pela coragem e atitude de tentar recuperar um craque prodígio, mesmo que custasse seu cargo. O futebol precisa de pessoas assim.
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