Créditos: Tribuna do Norte
Foto: Aldair Dantas (Tribuna do Norte)
Com a responsabilidade de gerir um estabelecimento escolar que tem 1.647 alunos de ensino médio nos três turnos e há apenas 11 dias no cargo, a diretora da Escola Estadual Winston Churchill, professora Maria Eliane de Carvalho Han, pede socorro: “Aparente, na entrada da escola, está tudo bonito”.
Problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, incluindo banheiros sem torneiras, vasos e descargas sanitárias comprometem, segundo ela, o funcionamento daquela tradicional escola fundada há mais de quatro décadas na Cidade Alta.
Como foi eleita com 91,93% dos votos da comunidade escolar – para fazer uma gestão democrática – ela diz que vai reivindicar o quando puder para a melhoria da escola: “O clientelismo acabou dentro das escolas, a educação não tem candidato e nem partido político”.
A maior preocupação dela com a Escola Winston Churchill, é o fato de não haver dinheiro para pequenos reparos. “Não vou usar dinheiro do meu bolso pra isso”, disse a diretora, para informar que lá existem dez ventiladores novos para substituírem os aparelhos quebrados, mas para isso, a Secretaria Estadual de Educação (SEEC) tem de mandar um eletricista.
“Há cinco anos fizeram uma restauração, mas não fazem a manutenção”, afirmou ela, que lamenta também o estado da quadra de esportes, cujas telas estão esburacadas e o piso carece de uma recuperação e nova pintura, afora o auditório que está sem funcionar porque não chegaram até hoje 400 cadeiras e os seis aparelhos de ar condicionado.
Segundo a diretora, o quadro de docentes do Winston Churchill está quase completo - “faltam apenas um professor de Artes para quatro aulas e um professor de inglês”.
Para ela, o maior problema de recursos humanos é a falta de pessoal de apoio, pois na escola só tem um digitador, que trabalha no período noturno, além de uma auxiliar administrativa no matutino, outra no vespertino e duas à noite. “Seriam necessários três por turno”, disse Maria Eliane Han, que afirma fazer as vezes de merendeira.
Há nove anos na escola,ela disse que “quando um aluno quebra ou picha um equipamento é porque não tem nenhum inspetor para fiscalizar”.
A "Tribuna do Norte" flagrou, na presença da diretora, o aluno Romário dos Santos lavando as mãos no único bebedouro, de três torneiras, existentes na escola. “No banheiro não tem água para lavar as mãos”, justificou ele.
“Aqui tem de trocar um bocado de coisas”, ainda disse o estudante Taleson Silva Soares, reclamando porque o professor de Educação Física só faz conversar com alunos, porque não tem como dar aula na quadra de esportes. “Nem cobertura existe aqui”, reforça Israel Pereira.
“Aqui, quando faz calor, a gente se abana com uma folha de caderno”, diz a aluna Daniele Gonçalves, porque na sala de aula dela, dos quatro ventiladores, dois estão quebrados.
Segundo o secretário estadual de Educação, Otávio Tavares de Araújo, logo após a posse da nova diretora da escola estadual Winston Churchill, a SEED fez, a pedido da nova direção, um levantamento junto ao Fundo Estadual da Educação que esmiúça a situação financeira da escola. “Elaboramos um resumo do volume de recursos que a escola recebeu nos últimos três anos, até o primeiro semestre de 2010”, afirmou.
Segundo ele, a nova diretoria da escola ainda não se dirigiu à secretaria para pegar o levantamento. Ele informou que a escola recebeu recursos do Programa Dinheiro Direto na escola, do PAGE – programa de Auto-gerenciamento Escolar e do salário-educação. Informou ainda que o projeto da reforma da escola Winston Churchil está concluído pela engenharia e inclui reforma na quadra esportiva e na cozinha, além de outras dependências.
Tavares conversou com a "Tribuna do Norte" por volta das 19h30 e disse que, por estar fora do gabinete da SEED, não tinha em mãos os dados precisos sobre os valores recebidos pela escola e sobre o orçamento previsto para a reforma, mas que hoje poderia liberar as informações.
Problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, incluindo banheiros sem torneiras, vasos e descargas sanitárias comprometem, segundo ela, o funcionamento daquela tradicional escola fundada há mais de quatro décadas na Cidade Alta.
Como foi eleita com 91,93% dos votos da comunidade escolar – para fazer uma gestão democrática – ela diz que vai reivindicar o quando puder para a melhoria da escola: “O clientelismo acabou dentro das escolas, a educação não tem candidato e nem partido político”.
A maior preocupação dela com a Escola Winston Churchill, é o fato de não haver dinheiro para pequenos reparos. “Não vou usar dinheiro do meu bolso pra isso”, disse a diretora, para informar que lá existem dez ventiladores novos para substituírem os aparelhos quebrados, mas para isso, a Secretaria Estadual de Educação (SEEC) tem de mandar um eletricista.
“Há cinco anos fizeram uma restauração, mas não fazem a manutenção”, afirmou ela, que lamenta também o estado da quadra de esportes, cujas telas estão esburacadas e o piso carece de uma recuperação e nova pintura, afora o auditório que está sem funcionar porque não chegaram até hoje 400 cadeiras e os seis aparelhos de ar condicionado.
Segundo a diretora, o quadro de docentes do Winston Churchill está quase completo - “faltam apenas um professor de Artes para quatro aulas e um professor de inglês”.
Para ela, o maior problema de recursos humanos é a falta de pessoal de apoio, pois na escola só tem um digitador, que trabalha no período noturno, além de uma auxiliar administrativa no matutino, outra no vespertino e duas à noite. “Seriam necessários três por turno”, disse Maria Eliane Han, que afirma fazer as vezes de merendeira.
Há nove anos na escola,ela disse que “quando um aluno quebra ou picha um equipamento é porque não tem nenhum inspetor para fiscalizar”.
A "Tribuna do Norte" flagrou, na presença da diretora, o aluno Romário dos Santos lavando as mãos no único bebedouro, de três torneiras, existentes na escola. “No banheiro não tem água para lavar as mãos”, justificou ele.
“Aqui tem de trocar um bocado de coisas”, ainda disse o estudante Taleson Silva Soares, reclamando porque o professor de Educação Física só faz conversar com alunos, porque não tem como dar aula na quadra de esportes. “Nem cobertura existe aqui”, reforça Israel Pereira.
“Aqui, quando faz calor, a gente se abana com uma folha de caderno”, diz a aluna Daniele Gonçalves, porque na sala de aula dela, dos quatro ventiladores, dois estão quebrados.
Segundo o secretário estadual de Educação, Otávio Tavares de Araújo, logo após a posse da nova diretora da escola estadual Winston Churchill, a SEED fez, a pedido da nova direção, um levantamento junto ao Fundo Estadual da Educação que esmiúça a situação financeira da escola. “Elaboramos um resumo do volume de recursos que a escola recebeu nos últimos três anos, até o primeiro semestre de 2010”, afirmou.
Segundo ele, a nova diretoria da escola ainda não se dirigiu à secretaria para pegar o levantamento. Ele informou que a escola recebeu recursos do Programa Dinheiro Direto na escola, do PAGE – programa de Auto-gerenciamento Escolar e do salário-educação. Informou ainda que o projeto da reforma da escola Winston Churchil está concluído pela engenharia e inclui reforma na quadra esportiva e na cozinha, além de outras dependências.
Tavares conversou com a "Tribuna do Norte" por volta das 19h30 e disse que, por estar fora do gabinete da SEED, não tinha em mãos os dados precisos sobre os valores recebidos pela escola e sobre o orçamento previsto para a reforma, mas que hoje poderia liberar as informações.
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