
É isso mesmo: Teremos um campeão inédito. E essa façanha ainda vem acompanhada de outra marca: Pela primeira vez, a Europa terá uma representante campeã fora de seu continente (O único a ter tal feito é o Brasil, em 2002 e 1958). Holanda e Espanha, os times que apresentam o melhor futebol da atualidade, vão se enfrentar diante de um estádio com 95 mil pessoas em busca de um troféu inédito em suas galerias. A Taça Fifa.
E foi merecida a composição dessa final. Analisando a semifinal - Que é o propósito do texto de hoje -, vimos um equilíbrio gigantesco entre as duas seleções.
Vimos uma Holanda centrada, disposta a atacar, jogando bonito e consciente do que está fazendo. Os uruguaios foram valentes, claro, e fizeram um excelente trabalho - Dando muita emoção ao jogo - levando sua seleção tão longe depois de 40 anos. Porém, os holandeses jogaram melhor e jogaram bonito. É verdade que foram beneficiados pela arbitragem, mas isso agora não conta mais.
Já a tão falada Espanha vem jogando com um impressionante toque de bola preciso. Não é como o que o tio Dunga fazia com nossos jogadores - Com toques pro lado a toda hora, esperando apenas um erro do adversário. No jogo da quarta-feira, a Alemanha entrou na roda. Só toques pra frente, com todo mundo participando da jogada, é assim que deve funcionar o futebol. Os alemães até que tentaram, mas não adiantou ter uma boa campanha e um futuro artilheiro em mundiais. Quando tiveram que correr atrás do resultado, não souberam fazê-lo.

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