Créditos: Globoesporte.com
Imagem: IG
Luiz Antônio Venker Menezes, o Mano, nasceu em Passo do Sobrado, no Rio Grande do Sul. Mas foi em Venâncio Aires, a capital do chimarrão, que ele iniciou sua carreira no futebol. Começou como zagueiro do Guarani-RS, mas logo desistiu por se considerar fraco tecnicamente. Resolveu, então, seguir o caminho como treinador. Acertou na escolha. Prova disso é que agora ele é da Seleção Brasileira.
Mano sempre planejou sua vida profissional meticulosamente. Todos os passos foram dados com muita segurança. Da fábrica de fumo em Venâncio Aires, onde era responsável pelo recebimento de material, ele se mudou para o Sesi (Serviço Social da Indústria). Lá, ganhou chance na recreação. Já casado e pai de Camila, sua única filha, essa era a chance de tentar melhorar financeiramente.
Mas Luiz Antônio chamou a atenção do Sesi pelo seu desempenho como atleta. Representando a empresa de fumo, o agora técnico corria os 400 metros nas competições organizadas pelo Sesi. Chegou a ser medalha de ouro no torneio por equipes. Quando criança, aliás, ele já mostrava aptidão para o atletismo. Tanto que praticava salto em distância. Chegou a saltar 4,60m, com 11 anos, e ser primeiro.
Porém, o esporte que encantava mesmo Mano era o futebol. Afinal, o seu pai, Omar, o incentivava muito a praticar. E foi no clube que Omar era presidente, o Rosário de Passo do Sobrado, que o técnico da Seleção Brasileira deu seus primeiros chutes. A princípio só aos fins de semana, como lazer, mas mais tarde, ele foi convidado a sair do Sesi e arriscar a carreira no Guarani de Venâncio.
Aos poucos, porém, Mano Menezes percebeu que não daria certo. Zagueiro sem muita técnica, ele via jogadores melhores do que ele terem pouco sucesso financeiro. Foi quando ele decidiu desistir e começar a estudar para ser treinador. O principal momento dele com a camisa do Guarani foi em 1988, quando ele converteu o último pênalti na decisão de um torneio amador e deu o título ao time.
- Quando o Guarani chegou à Segunda Divisão gaúcha, eu ainda joguei dois anos, mas apenas como um jogador a mais no grupo, não mais como titular absoluto. Foi então que analisei: tinham atletas melhores do que tinham uma remuneração baixa. Resolvi fazer faculdade de educação física – contou Mano certa vez.
A universidade foi a base para que ele se tornasse um grande técnico. Estudioso do esporte mais popular do Brasil, Mano sempre gostou de tática. Experimentou algumas delas no Guarani de Venâncio Aires. Não agradou. Chegou a ser demitido três vezes pelo mesmo dirigente: Paulo Batisti.
- O Mano amadureceu bastante nos últimos anos. Ele batia muito de frente com os dirigentes. Todo mundo falava que ele era teimoso demais. Mas pelo que tenho visto ele evoluiu nesse sentido, está lidando melhor com a hierarquia. Ele é um grande treinador, sabe muito de futebol e merece estar onde está – declarou Batisti, no ano passado, às vésperas da final da Copa do Brasil, contra o Inter.
A determinação e dedicação de Mano o levaram até a Seleção Brasileira, certamente o maior desafio de sua carreira. Maior que as duas vezes em que teve que tirar duas grandes marcas do futebol brasileiro (Corinthians e Grêmio) do fundo do poço e levar de volta à elite.
Agora, na busca do hexa, o Brasil é “mano do Mano”.
Mano sempre planejou sua vida profissional meticulosamente. Todos os passos foram dados com muita segurança. Da fábrica de fumo em Venâncio Aires, onde era responsável pelo recebimento de material, ele se mudou para o Sesi (Serviço Social da Indústria). Lá, ganhou chance na recreação. Já casado e pai de Camila, sua única filha, essa era a chance de tentar melhorar financeiramente.
Mas Luiz Antônio chamou a atenção do Sesi pelo seu desempenho como atleta. Representando a empresa de fumo, o agora técnico corria os 400 metros nas competições organizadas pelo Sesi. Chegou a ser medalha de ouro no torneio por equipes. Quando criança, aliás, ele já mostrava aptidão para o atletismo. Tanto que praticava salto em distância. Chegou a saltar 4,60m, com 11 anos, e ser primeiro.
Porém, o esporte que encantava mesmo Mano era o futebol. Afinal, o seu pai, Omar, o incentivava muito a praticar. E foi no clube que Omar era presidente, o Rosário de Passo do Sobrado, que o técnico da Seleção Brasileira deu seus primeiros chutes. A princípio só aos fins de semana, como lazer, mas mais tarde, ele foi convidado a sair do Sesi e arriscar a carreira no Guarani de Venâncio.
Aos poucos, porém, Mano Menezes percebeu que não daria certo. Zagueiro sem muita técnica, ele via jogadores melhores do que ele terem pouco sucesso financeiro. Foi quando ele decidiu desistir e começar a estudar para ser treinador. O principal momento dele com a camisa do Guarani foi em 1988, quando ele converteu o último pênalti na decisão de um torneio amador e deu o título ao time.
- Quando o Guarani chegou à Segunda Divisão gaúcha, eu ainda joguei dois anos, mas apenas como um jogador a mais no grupo, não mais como titular absoluto. Foi então que analisei: tinham atletas melhores do que tinham uma remuneração baixa. Resolvi fazer faculdade de educação física – contou Mano certa vez.
A universidade foi a base para que ele se tornasse um grande técnico. Estudioso do esporte mais popular do Brasil, Mano sempre gostou de tática. Experimentou algumas delas no Guarani de Venâncio Aires. Não agradou. Chegou a ser demitido três vezes pelo mesmo dirigente: Paulo Batisti.
- O Mano amadureceu bastante nos últimos anos. Ele batia muito de frente com os dirigentes. Todo mundo falava que ele era teimoso demais. Mas pelo que tenho visto ele evoluiu nesse sentido, está lidando melhor com a hierarquia. Ele é um grande treinador, sabe muito de futebol e merece estar onde está – declarou Batisti, no ano passado, às vésperas da final da Copa do Brasil, contra o Inter.
A determinação e dedicação de Mano o levaram até a Seleção Brasileira, certamente o maior desafio de sua carreira. Maior que as duas vezes em que teve que tirar duas grandes marcas do futebol brasileiro (Corinthians e Grêmio) do fundo do poço e levar de volta à elite.
Agora, na busca do hexa, o Brasil é “mano do Mano”.
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