Nesta sexta, os amantes do futebol ainda comentam o merecido título do Santos na Libertadores da América. Por isso, o "Fatos e Opiniões" traz para você que admira o esporte mais popular do Brasil - e, em especial você torcedor do Santos - uma opinião excelente e de um altíssimo nível.
Por isso, hoje, trazemos o texto "A taça nas mãos santas", publicado no blog do comentarista do canal de TV a cabo "Sportv", e colunista do jornal "Diário de São Paulo", Alberto Helena Junior.
Créditos: Blog do Alberto Helena
Imagem: Editoria de Arte - Globoesporte.com |
Com Ganso desde o início, o Santos acabou se enredando na tática surpreendente do Peñarol, durante os primeiros vinte minutos de partida: os uruguaios, como manda a cartilha moderna, encurtaram o campo, pressionando a saída de bola do Peixe.
Obrigado a sair com bolas longas da defesa ao ataque, a presença de Ganso passou a ser irrelevante, a não ser nas poucas vezes em que a bola chegou aos seus pés. Só então, o jogo do Santos ganhava lucidez e precisão, em duas ou três enfiadas para Neymar e Zé Love, atados, porém, à marcação adversária.
Neymar bem que tentava, mexia-se pra cá, pra lá, ensaiava dribles sem êxito, combatia aqui atrás, mas nada de produtivo, sem falar naquela solada que tirou o xerife uruguaio de campo. E, como, depois dos 30 minutos, o Santos conseguiu se equilibrar em campo, passando a jogar mais na intermediária adversária, a grande chance surgiu aos pés de Léo, que, no entanto, chutou pra fora.
Eis, porém, que, mal dada a saída para a etapa final, Arouca, que cumprira um primeiro tempo errático, arranca pela meia-direita, toca para Ganso que devolve de letra; Arouca, então, passa por maios dois e rola com açúcar na esquerda para Neymar chegar batendo no canto direito do goleiro: 1 a 0.
Foi o gol que botou os nervos santistas no lugar e desarmou qualquer plano uruguaio para esta etapa decisiva, mesmo porque a defesa santista, sobretudo, Durval – logo ele, que faria o gol contra! -, estava impecável.
O diabo é que Zé Love, lá na frente, seguia desperdiçando as melhores chances, até que, aos 23 minutos, Danilo disparou pela direita, cortou o lateral pra dentro e, conscientemente, de esquerda, mandou a bola no canto oposto ao do goleiro: 2 a 0.
Sim, houve aquele gol de honra dos uruguaios, mas nessas alturas, o Santos tinha o jogo sob controle, a ponto de, no finalzinho, criar uma chance de ouro – Neymar, goleiro, poste, Zé Love pra fora.
Depois da arruaça final, a taça foi para as justas mãos da Santíssima Trindade Alvinegra: Neymar, Ganso e Muricy, que pegou o time em coma na Libertadores, organizou-o e o levou ao pódio merecido.
Obrigado a sair com bolas longas da defesa ao ataque, a presença de Ganso passou a ser irrelevante, a não ser nas poucas vezes em que a bola chegou aos seus pés. Só então, o jogo do Santos ganhava lucidez e precisão, em duas ou três enfiadas para Neymar e Zé Love, atados, porém, à marcação adversária.
Neymar bem que tentava, mexia-se pra cá, pra lá, ensaiava dribles sem êxito, combatia aqui atrás, mas nada de produtivo, sem falar naquela solada que tirou o xerife uruguaio de campo. E, como, depois dos 30 minutos, o Santos conseguiu se equilibrar em campo, passando a jogar mais na intermediária adversária, a grande chance surgiu aos pés de Léo, que, no entanto, chutou pra fora.
Eis, porém, que, mal dada a saída para a etapa final, Arouca, que cumprira um primeiro tempo errático, arranca pela meia-direita, toca para Ganso que devolve de letra; Arouca, então, passa por maios dois e rola com açúcar na esquerda para Neymar chegar batendo no canto direito do goleiro: 1 a 0.
Foi o gol que botou os nervos santistas no lugar e desarmou qualquer plano uruguaio para esta etapa decisiva, mesmo porque a defesa santista, sobretudo, Durval – logo ele, que faria o gol contra! -, estava impecável.
O diabo é que Zé Love, lá na frente, seguia desperdiçando as melhores chances, até que, aos 23 minutos, Danilo disparou pela direita, cortou o lateral pra dentro e, conscientemente, de esquerda, mandou a bola no canto oposto ao do goleiro: 2 a 0.
Sim, houve aquele gol de honra dos uruguaios, mas nessas alturas, o Santos tinha o jogo sob controle, a ponto de, no finalzinho, criar uma chance de ouro – Neymar, goleiro, poste, Zé Love pra fora.
Depois da arruaça final, a taça foi para as justas mãos da Santíssima Trindade Alvinegra: Neymar, Ganso e Muricy, que pegou o time em coma na Libertadores, organizou-o e o levou ao pódio merecido.
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