Créditos: Globoesporte.com
Foto: Marcos Ribolli (Globoesporte.com) |
O jogo era histórico. A noite era decisiva para alguns jogadores. Empolgados com Ronaldo, mas pouco inspirados sem o Fenômeno. Assim foi o triunfo da Seleção Brasileira por 1 a 0 sobre a Romênia no Pacaembu nesta terça-feira, último dia do camisa 9 com a amarelinha. O dono da festa, que entrou em campo aos 30 minutos da etapa inicial e saiu no intervalo, viu outro artilheiro decidir o duelo. Em passe de Neymar, considerado o sucessor do ídolo no time canarinho, Fred fez o gol do triunfo.
A disputa de alguns jogadores era por uma vaga na Copa América. Atletas como Fred, Jadson, Thiago Neves e Lucas (São Paulo) tiveram alguns minutos para colocar uma dúvida na cabeça de Mano Menezes, que vai anunciar a lista do torneio em coletiva após a partida no Pacaembu. Para muitos dos atletas que enfrentaram a Romênia, o próximo compromisso será no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata, pelo campeonato continental.
Gol de Fred e festa para o Fenômeno: Quem foi ao Pacaembu queria ver Ronaldo. A torcida era para chegar os 30 minutos da etapa inicial, momento em que o Fenômeno entraria em campo. Mas quem criou os principais lances no primeiro tempo foi Neymar. Como um aperitivo para a entrada do camisa 9, o “menino da Vila” só não fez gol. Mas deu dribles desconcertantes, perdeu duas chances claras e deu o passe para Fred abrir o marcador, aos 21.
Antes disso, porém, o árbitro Sérgio Pezzota errou ao não assinalar um pênalti em Jadson. O argentino até marcou a falta, mas fora da área. Na cobrança, Fred isolou. Aos 11, Neymar perdeu uma chance clara. Jadson deu um lindo passe para o craque do Santos, que cortou um zagueiro e chutou por cima do gol.
Enquanto a Seleção mostrava um bom futebol em campo, o telão do Pacaembu exibia imagens de Ronaldo se aquecendo no vestiário. Na arquibancada, o coro crescia: “olê, lê, olá, lá, Ronaldo vem aí e o bicho vai pegar”. No lance seguinte do time canarinho, ainda sem o Fenômeno, Neymar fez um carnaval na defesa da Romênia e cruzou para Fred, que tentou marcar de sem-pulo, mas errou o alvo.
Aos 21, Neymar mostrou porque é apontado pelo Fenômeno como seu sucessor. O jogador recebeu ótimo passe dentro da área, driblou o goleiro e cruzou para Fred escorar para abrir o marcador. Os brasileiros comemoraram imitando Ronaldo, com o dedo indicador para o alto. A Romênia só assustou a Seleção Brasileira sete minutos depois. Muresan bateu falta da intermediária e a bola explodiu no travessão de Victor.
A festa começou aos 28. Ronaldo saiu do vestiário e se dirigiu à linha lateral. Ovacionado pelos torcedores que compareceram ao Pacaembu, o jogador entrou em exatamente aos 30 minutos. O escolhido para sair foi o autor do gol Fred, que fez reverência ao Fenômeno antes de deixar o gramado e ser cumprimentado pela comissão técnica.
A partir daí, o torcedor foi ao delírio com cada toque na bola do Fenômeno. E quem achou que Ronaldo poderia demorar a entrar no ritmo do jogo se enganou. O ex-atacante teve três chances claras de se despedir da Seleção com um gol. Não foi por falta de tentativa de Robinho e Neymar, que acharam espaços para “consagrar” o ídolo.
Aos 35, Neymar recebeu pelo lado direito e cruzou para Ronaldo, que deu um leve toque para boa defesa de Tatarusanu. Quatro minutos depois, Robinho tabelou com o camisa 11 da Seleção e tocou para o Fenômeno completamente livre dentro da área. O ex-jogador pegou errado na bola e isolou.
A última chance do Fenômeno aconteceu aos 42. Lúcio arrancou da defesa, chegou até a intermediária e lançou para Neymar. O menino do Santos viu Ronaldo dar uma segurada na arrancada e rolou. O Fenômeno soltou a bomba e o goleiro defendeu. O primeiro tempo foi até os 47 e fim de papo. Festa para o ex-jogador, que deu uma volta olímpica e ainda teve a chance de agradecer o apoio dos torcedores.
- Gente, vocês são demais – disse o Fenômeno, que chegou a se desculpar por ter perdido as três últimas oportunidades com a amarelinha.
De volta a campo, mas sem Ronaldo: A Seleção retornou para o segundo tempo com Nilmar na vaga de Ronaldo. A festa foi deixada de lado, e Mano passou a observar mais de perto quem poderia ou não estar na lista da Copa América. A partir dos dez minutos, assim como no confronto contra a Holanda, no Serra Dourada, em Goiânia, os torcedores começaram a gritar o nome de Lucas, do São Paulo.
Jadson tinha lampejos na armação das jogadas e conseguia bons passes em profundidade para os atacantes. E foi uma bola dessas que o meia do Shakhtar encontrou Neymar completamente livre na área. O jogador bateu colocado, mas o goleiro Tatarusanu defendeu mais uma vez, evitando o segundo gol do Brasil.
Lucas só foi entrar aos 21 minutos na vaga de Robinho. O curioso é que os torcedores começaram a gritar por Ronaldo, como se o Fenômeno pudesse estar prestes a entrar em campo de novo. Mas as próximas alterações estavam longe de ser um retorno do ex-jogador do Corinthians. Mano seguiu fazendo substituições na equipe. Sacou Lúcio e colocou Luisão, nomes certos na Copa América da Argentina.
O jogo caiu de produção. A Romênia passou a buscar o empate em jogadas esporádicas. Thiago Neves entrou na vaga de Neymar. Sem o dono da despedida e o novo protagonista da Seleção, como o próprio Ronaldo definiu em coletiva na última segunda-feira, restou ao torcedor acompanhar o fim do último desafio do time canarinho antes da Copa América.
A disputa de alguns jogadores era por uma vaga na Copa América. Atletas como Fred, Jadson, Thiago Neves e Lucas (São Paulo) tiveram alguns minutos para colocar uma dúvida na cabeça de Mano Menezes, que vai anunciar a lista do torneio em coletiva após a partida no Pacaembu. Para muitos dos atletas que enfrentaram a Romênia, o próximo compromisso será no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata, pelo campeonato continental.
Gol de Fred e festa para o Fenômeno: Quem foi ao Pacaembu queria ver Ronaldo. A torcida era para chegar os 30 minutos da etapa inicial, momento em que o Fenômeno entraria em campo. Mas quem criou os principais lances no primeiro tempo foi Neymar. Como um aperitivo para a entrada do camisa 9, o “menino da Vila” só não fez gol. Mas deu dribles desconcertantes, perdeu duas chances claras e deu o passe para Fred abrir o marcador, aos 21.
Antes disso, porém, o árbitro Sérgio Pezzota errou ao não assinalar um pênalti em Jadson. O argentino até marcou a falta, mas fora da área. Na cobrança, Fred isolou. Aos 11, Neymar perdeu uma chance clara. Jadson deu um lindo passe para o craque do Santos, que cortou um zagueiro e chutou por cima do gol.
Enquanto a Seleção mostrava um bom futebol em campo, o telão do Pacaembu exibia imagens de Ronaldo se aquecendo no vestiário. Na arquibancada, o coro crescia: “olê, lê, olá, lá, Ronaldo vem aí e o bicho vai pegar”. No lance seguinte do time canarinho, ainda sem o Fenômeno, Neymar fez um carnaval na defesa da Romênia e cruzou para Fred, que tentou marcar de sem-pulo, mas errou o alvo.
Aos 21, Neymar mostrou porque é apontado pelo Fenômeno como seu sucessor. O jogador recebeu ótimo passe dentro da área, driblou o goleiro e cruzou para Fred escorar para abrir o marcador. Os brasileiros comemoraram imitando Ronaldo, com o dedo indicador para o alto. A Romênia só assustou a Seleção Brasileira sete minutos depois. Muresan bateu falta da intermediária e a bola explodiu no travessão de Victor.
A festa começou aos 28. Ronaldo saiu do vestiário e se dirigiu à linha lateral. Ovacionado pelos torcedores que compareceram ao Pacaembu, o jogador entrou em exatamente aos 30 minutos. O escolhido para sair foi o autor do gol Fred, que fez reverência ao Fenômeno antes de deixar o gramado e ser cumprimentado pela comissão técnica.
A partir daí, o torcedor foi ao delírio com cada toque na bola do Fenômeno. E quem achou que Ronaldo poderia demorar a entrar no ritmo do jogo se enganou. O ex-atacante teve três chances claras de se despedir da Seleção com um gol. Não foi por falta de tentativa de Robinho e Neymar, que acharam espaços para “consagrar” o ídolo.
Aos 35, Neymar recebeu pelo lado direito e cruzou para Ronaldo, que deu um leve toque para boa defesa de Tatarusanu. Quatro minutos depois, Robinho tabelou com o camisa 11 da Seleção e tocou para o Fenômeno completamente livre dentro da área. O ex-jogador pegou errado na bola e isolou.
A última chance do Fenômeno aconteceu aos 42. Lúcio arrancou da defesa, chegou até a intermediária e lançou para Neymar. O menino do Santos viu Ronaldo dar uma segurada na arrancada e rolou. O Fenômeno soltou a bomba e o goleiro defendeu. O primeiro tempo foi até os 47 e fim de papo. Festa para o ex-jogador, que deu uma volta olímpica e ainda teve a chance de agradecer o apoio dos torcedores.
- Gente, vocês são demais – disse o Fenômeno, que chegou a se desculpar por ter perdido as três últimas oportunidades com a amarelinha.
De volta a campo, mas sem Ronaldo: A Seleção retornou para o segundo tempo com Nilmar na vaga de Ronaldo. A festa foi deixada de lado, e Mano passou a observar mais de perto quem poderia ou não estar na lista da Copa América. A partir dos dez minutos, assim como no confronto contra a Holanda, no Serra Dourada, em Goiânia, os torcedores começaram a gritar o nome de Lucas, do São Paulo.
Jadson tinha lampejos na armação das jogadas e conseguia bons passes em profundidade para os atacantes. E foi uma bola dessas que o meia do Shakhtar encontrou Neymar completamente livre na área. O jogador bateu colocado, mas o goleiro Tatarusanu defendeu mais uma vez, evitando o segundo gol do Brasil.
Lucas só foi entrar aos 21 minutos na vaga de Robinho. O curioso é que os torcedores começaram a gritar por Ronaldo, como se o Fenômeno pudesse estar prestes a entrar em campo de novo. Mas as próximas alterações estavam longe de ser um retorno do ex-jogador do Corinthians. Mano seguiu fazendo substituições na equipe. Sacou Lúcio e colocou Luisão, nomes certos na Copa América da Argentina.
O jogo caiu de produção. A Romênia passou a buscar o empate em jogadas esporádicas. Thiago Neves entrou na vaga de Neymar. Sem o dono da despedida e o novo protagonista da Seleção, como o próprio Ronaldo definiu em coletiva na última segunda-feira, restou ao torcedor acompanhar o fim do último desafio do time canarinho antes da Copa América.
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