Olá... Nesta sexta, foram sorteados os grupos para a Eurocopa2012, realizada simultaneamente na Polônia e na Ucrânia. Várias surpresas aconteceram no sorteio realizado hoje. Grupo da morte, claro, está presente. Por isso, trazemos hoje a opinião do correspondente do site Globoesporte.com na Europa, Rafael Maranhão, postada nesta sexta-feira no seu blog "Europa via Maranhão". Boa leitura!
Créditos: Globoesporte.com
Sorteios de grupos de torneios de futebol são quase sempre chatos. Mas um dos poucos momentos de diversão é acompanhar a reação dos treinadores conforme as bolinhas vão saindo. Nesta sexta-feira, em Kiev, no sorteio da Eurocopa de 2012, que acontecerá na Polônia e na Ucrânia, foi assim. O alemão Joachim Löw parecia em choque quando sua seleção caiu naquele que virou imediatamente o Grupo da Morte, com Holanda, Portugal e Dinamarca. Por outro lado, o sueco Erik Hamrén começou a gargalhar quando sua seleção foi sorteada para o grupo da co-anfitriã Ucrânia.
Grupo mais difícil do que o B não há. Ou há? Qual a sua opinião? E o grupo mais fácil? Aqui uma rápida análise das chaves da Eurocopa 2012.
Grupo A – Polônia, Grécia, Rússia e República Tcheca: Esse era o grupo em que as outras 12 seleções gostariam de estar. Ao mesmo tempo, um dos grupos mais difíceis de arriscar uma previsão por ser muito nivelado (por baixo?). A Polônia tem a vantagem de jogar em casa, mas talvez sequer estivesse no torneio se não fosse uma das donas da casa. A Grécia é a única equipe da chave que esteve na última Copa do Mundo, mas, assim como no último Euro, disputou três jogos e voltou para casa mais cedo. Os tchecos somente não foram às quartas-de-final em 2008 por causa de uma Turquia que fez alguns milagres. Mas o time não se renovou e ainda depende de Milan Baros para fazer gols. Pelos jogadores que tem, a Rússia, uma das grandes surpresas da última Eurocopa, sai na frente aqui. Merece menção a análise precisa do treinador da seleção grega, o português Fernando Santos: “Sorteio é sorteio”.
Grupo B – Holanda, Dinamarca, Alemanha e Portugal: “Partidas duras, mas boas de jogar”, postou o astro holandês Wesley Sneijder no Twitter logo depois do sorteio. O técnico da Holanda, Bert van Marwijk, não parecia tão empolgado. A última vez em que a Laranja caiu na primeira fase de um grande torneio foi em 1980, mas o risco agora não é pequeno. No papel, Alemanha, com uma geração fantástica, e Holanda saem na frente. Portugal complicou-se no seu grupo das Eliminatórias, ficou novamente atrás da Dinamarca como nas Eliminatórias da Copa de 2010, e vai depender mais do que nunca de Cristiano Ronaldo. Os dinamarqueses adoraram ter Portugal na chave mas têm sérios problemas contra equipes mais tradicionais. São candidatos a voltar para casa mais cedo. Neste grupo estão dois dos brasileiros com presença quase certa no torneio: Pepe na seleção lusa e Cacau na equipe germânica.
Grupo C – Espanha, Irlanda, Croácia e Itália: Outros dois brasileiros provavelmente em ação nessa chave, Thiago Motta pela Itália e Eduardo pela Croácia. Apontar Espanha e Itália como favoritas é inevitável. Mas será interessante ver como a Irlanda, que ficou fora da Copa do Mundo por um erro de arbitragem, se comporta. Giovanni Trapattoni tem feito um grande trabalho desde que assumiu a equipe em 2008 e certamente os italianos preferiam não ter o conterrâneo pela frente. Aliás, isso foi exatamente o que disse o técnico italiano Cesare Prandelli, que arrumou a casa após o vexame italiano na África do Sul. Depois de ser cortado da Copa de 2006, ter ficado fora do Euro2008 por lesão e de a Croácia não ter se classificado para o Mundial 2010, será bom ver Eduardo finalmente em ação num grande torneio (toc, toc, toc – bate na madeira). Sobre a Espanha, o que dizer que ainda não foi dito? O desafio agora é fazer o que nunca ninguém fez: ganhar duas Eurocopas seguidas. Curiosidade: os irlandeses voltam ao torneio depois de 24 anos e as duas outras equipes que fizeram isso, França em 1984 e Grécia em 2004, terminaram campeãs. Será?!
Grupo D – Ucrânia, França, Suécia e Inglaterra: Os suecos planejavam ficar na Polônia mesmo que caíssem numa chave na Ucrânia, mas mudaram de ideia depois que descobriram que vão disputar os três jogos na capital Kiev, o que facilita bastante as coisas. Também ficaram felizes por cair no grupo dos ucranianos, mas franceses e ingleses com certeza não ficarem chateados por terem os escandinavos como adversários. Laurent Blanc tirou a França do buraco, após os vexames do Euro 2008 e da Copa 2010, e arrumou a casa. Agora chega o grande teste. Dele e da geração de Samir Nasri e Karim Benzema. Fabio Capello também tem muito a provar na Inglaterra. Foi forçado a fazer a renovação que adiou em 2010 mas tem muitos jovens jogadores que ainda são coadjuvantes em suas equipes. Dizer que o time vai sentir a falta de Wayne Rooney, suspenso nos três primeiros jogos, é muito óbvio. A Ucrânia disputa com a outra anfitriã o posto de equipe mais fraca do torneio. Ainda depende do veterano Andrei Shevchenko e talvez conte com o brasileiro Edmar. Os suecos, acredite!, ousam discutir se a seleção precisa mesmo de Zlatan Ibrahimovic. Sem ele, melhor nem pegar o avião.
E aí, quem arrisca um palpite?
Grupo mais difícil do que o B não há. Ou há? Qual a sua opinião? E o grupo mais fácil? Aqui uma rápida análise das chaves da Eurocopa 2012.
Grupo A – Polônia, Grécia, Rússia e República Tcheca: Esse era o grupo em que as outras 12 seleções gostariam de estar. Ao mesmo tempo, um dos grupos mais difíceis de arriscar uma previsão por ser muito nivelado (por baixo?). A Polônia tem a vantagem de jogar em casa, mas talvez sequer estivesse no torneio se não fosse uma das donas da casa. A Grécia é a única equipe da chave que esteve na última Copa do Mundo, mas, assim como no último Euro, disputou três jogos e voltou para casa mais cedo. Os tchecos somente não foram às quartas-de-final em 2008 por causa de uma Turquia que fez alguns milagres. Mas o time não se renovou e ainda depende de Milan Baros para fazer gols. Pelos jogadores que tem, a Rússia, uma das grandes surpresas da última Eurocopa, sai na frente aqui. Merece menção a análise precisa do treinador da seleção grega, o português Fernando Santos: “Sorteio é sorteio”.
Grupo B – Holanda, Dinamarca, Alemanha e Portugal: “Partidas duras, mas boas de jogar”, postou o astro holandês Wesley Sneijder no Twitter logo depois do sorteio. O técnico da Holanda, Bert van Marwijk, não parecia tão empolgado. A última vez em que a Laranja caiu na primeira fase de um grande torneio foi em 1980, mas o risco agora não é pequeno. No papel, Alemanha, com uma geração fantástica, e Holanda saem na frente. Portugal complicou-se no seu grupo das Eliminatórias, ficou novamente atrás da Dinamarca como nas Eliminatórias da Copa de 2010, e vai depender mais do que nunca de Cristiano Ronaldo. Os dinamarqueses adoraram ter Portugal na chave mas têm sérios problemas contra equipes mais tradicionais. São candidatos a voltar para casa mais cedo. Neste grupo estão dois dos brasileiros com presença quase certa no torneio: Pepe na seleção lusa e Cacau na equipe germânica.
Grupo C – Espanha, Irlanda, Croácia e Itália: Outros dois brasileiros provavelmente em ação nessa chave, Thiago Motta pela Itália e Eduardo pela Croácia. Apontar Espanha e Itália como favoritas é inevitável. Mas será interessante ver como a Irlanda, que ficou fora da Copa do Mundo por um erro de arbitragem, se comporta. Giovanni Trapattoni tem feito um grande trabalho desde que assumiu a equipe em 2008 e certamente os italianos preferiam não ter o conterrâneo pela frente. Aliás, isso foi exatamente o que disse o técnico italiano Cesare Prandelli, que arrumou a casa após o vexame italiano na África do Sul. Depois de ser cortado da Copa de 2006, ter ficado fora do Euro2008 por lesão e de a Croácia não ter se classificado para o Mundial 2010, será bom ver Eduardo finalmente em ação num grande torneio (toc, toc, toc – bate na madeira). Sobre a Espanha, o que dizer que ainda não foi dito? O desafio agora é fazer o que nunca ninguém fez: ganhar duas Eurocopas seguidas. Curiosidade: os irlandeses voltam ao torneio depois de 24 anos e as duas outras equipes que fizeram isso, França em 1984 e Grécia em 2004, terminaram campeãs. Será?!
Grupo D – Ucrânia, França, Suécia e Inglaterra: Os suecos planejavam ficar na Polônia mesmo que caíssem numa chave na Ucrânia, mas mudaram de ideia depois que descobriram que vão disputar os três jogos na capital Kiev, o que facilita bastante as coisas. Também ficaram felizes por cair no grupo dos ucranianos, mas franceses e ingleses com certeza não ficarem chateados por terem os escandinavos como adversários. Laurent Blanc tirou a França do buraco, após os vexames do Euro 2008 e da Copa 2010, e arrumou a casa. Agora chega o grande teste. Dele e da geração de Samir Nasri e Karim Benzema. Fabio Capello também tem muito a provar na Inglaterra. Foi forçado a fazer a renovação que adiou em 2010 mas tem muitos jovens jogadores que ainda são coadjuvantes em suas equipes. Dizer que o time vai sentir a falta de Wayne Rooney, suspenso nos três primeiros jogos, é muito óbvio. A Ucrânia disputa com a outra anfitriã o posto de equipe mais fraca do torneio. Ainda depende do veterano Andrei Shevchenko e talvez conte com o brasileiro Edmar. Os suecos, acredite!, ousam discutir se a seleção precisa mesmo de Zlatan Ibrahimovic. Sem ele, melhor nem pegar o avião.
E aí, quem arrisca um palpite?
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