Créditos: Folha de S. Paulo
Foto: Jorge Duran (France Press / Folha Online) |
O ex-jogador paraense Sócrates morreu às 4h30 deste domingo aos 57 anos em decorrência de um choque séptico, que ocorre quando bactérias de uma infecção chegam à corrente sanguínea e se espalham pelo corpo.
O enterro será em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, pouco antes do início da última rodada do Campeonato Brasileiro, que está agendada para as 17h deste domingo. A CBF já comunicou que fará um minuto de silêncio em homenagem ao jogador que defendeu a seleção nas Copas de 1982 e 1986.
O ídolo do Corinthians, estava internado desde a última quinta-feira na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Albert Einsten, na zona sul de São Paulo, após dar entrada com quadro de infecção intestinal.
Sócrates, sua mulher e um amigo haviam se sentido mal na noite de quinta-feira (1º) após comerem em um evento.
O ex-jogador chegou a ficar internado outras duas vezes entre agosto e setembro, também na UTI, por conta de hemorragias digestivas.
Sócrates era casado e tinha seis filhos. Além de Corinthians e Botafogo-SP, jogou também pelo Flamengo, Santos e Fiorentina, da Itália. Formado em medicina, trabalhava como comentarista na TV Cultura e colunista do "Agora São Paulo", do Grupo Folha, e da "Carta Capital".
Conhecido como "Calcanhar de Ouro", "Doutor" e "Magrão", Sócrates era fumante, grande consumidor de álcool e personalidade com visão forte sobre futebol e política.
Formou-se como jogador pelo Botafogo de Ribeirão Preto e rapidamente tornou-se o melhor atleta do time, mesmo treinando menos que os demais jogadores do elenco, porque também estudava medicina à época. Deixou o time em 1978 e foi para o Corinthians, clube em que atuou por seis anos e onde sempre teve sua imagem vinculada.
Ele foi um dos líderes da "Democracia Corinthiana", movimento que permitiu o voto de jogadores, comissão técnica e diretoria em todos os assuntos do clube, que durou até a chegada do time às semifinais do Campeonato Brasileiro de 1982 e a conquista do Paulista em 1982 e 1983. O movimento acabou em 1984.
Com o time, também se envolveu em manifestações de protesto contra o regime militar brasileiro, na época das "Diretas Já" e com frases como "Quero votar para presidente". Um pôster da equipe trazia as palavras "Democracia: Vencer o campeonato é o menor detalhe."
Com a camisa da seleção, venceu 60 partidas e marcou 21 gols durante os sete anos em que vestiu a camisa da seleção brasileira. Ele estreou em um amistoso internacional com o Paraguai, vencido pelos brasileiros por 6 x 0, em 1979.
Sócrates foi capitão da seleção em 1982, em uma das equipes consideradas as melhores de toda a história a não terem conquistado a Copa do Mundo. Atuando ao lado de outros grandes craques como Zico, Júnior, Falcão e Éder, o Brasil realizou jogos memoráveis, com gols únicos e até que um lapso do sistema defensivo levou o time verde e amarelo a uma surpreendente derrota por 3 x 2 para a Itália, nas quartas-de final.
Também defendeu o Brasil na Copa de 1986. De maneira menos espetacular que na edição anterior, a equipe ainda era considerada favorita, até a eliminação para a França nas quartas-de-final, nos pênaltis, quando Sócrates teve sua cobrança defendida por Joel Bats.
O enterro será em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, pouco antes do início da última rodada do Campeonato Brasileiro, que está agendada para as 17h deste domingo. A CBF já comunicou que fará um minuto de silêncio em homenagem ao jogador que defendeu a seleção nas Copas de 1982 e 1986.
O ídolo do Corinthians, estava internado desde a última quinta-feira na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Albert Einsten, na zona sul de São Paulo, após dar entrada com quadro de infecção intestinal.
Sócrates, sua mulher e um amigo haviam se sentido mal na noite de quinta-feira (1º) após comerem em um evento.
O ex-jogador chegou a ficar internado outras duas vezes entre agosto e setembro, também na UTI, por conta de hemorragias digestivas.
Sócrates era casado e tinha seis filhos. Além de Corinthians e Botafogo-SP, jogou também pelo Flamengo, Santos e Fiorentina, da Itália. Formado em medicina, trabalhava como comentarista na TV Cultura e colunista do "Agora São Paulo", do Grupo Folha, e da "Carta Capital".
Conhecido como "Calcanhar de Ouro", "Doutor" e "Magrão", Sócrates era fumante, grande consumidor de álcool e personalidade com visão forte sobre futebol e política.
Formou-se como jogador pelo Botafogo de Ribeirão Preto e rapidamente tornou-se o melhor atleta do time, mesmo treinando menos que os demais jogadores do elenco, porque também estudava medicina à época. Deixou o time em 1978 e foi para o Corinthians, clube em que atuou por seis anos e onde sempre teve sua imagem vinculada.
Ele foi um dos líderes da "Democracia Corinthiana", movimento que permitiu o voto de jogadores, comissão técnica e diretoria em todos os assuntos do clube, que durou até a chegada do time às semifinais do Campeonato Brasileiro de 1982 e a conquista do Paulista em 1982 e 1983. O movimento acabou em 1984.
Com o time, também se envolveu em manifestações de protesto contra o regime militar brasileiro, na época das "Diretas Já" e com frases como "Quero votar para presidente". Um pôster da equipe trazia as palavras "Democracia: Vencer o campeonato é o menor detalhe."
Com a camisa da seleção, venceu 60 partidas e marcou 21 gols durante os sete anos em que vestiu a camisa da seleção brasileira. Ele estreou em um amistoso internacional com o Paraguai, vencido pelos brasileiros por 6 x 0, em 1979.
Sócrates foi capitão da seleção em 1982, em uma das equipes consideradas as melhores de toda a história a não terem conquistado a Copa do Mundo. Atuando ao lado de outros grandes craques como Zico, Júnior, Falcão e Éder, o Brasil realizou jogos memoráveis, com gols únicos e até que um lapso do sistema defensivo levou o time verde e amarelo a uma surpreendente derrota por 3 x 2 para a Itália, nas quartas-de final.
Também defendeu o Brasil na Copa de 1986. De maneira menos espetacular que na edição anterior, a equipe ainda era considerada favorita, até a eliminação para a França nas quartas-de-final, nos pênaltis, quando Sócrates teve sua cobrança defendida por Joel Bats.
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