Muito bem, caro leitor... Começamos a semana com uma notícia que enche de esperança aqueles que ainda querem uma sociedade moralizada no Brasil: a condenação da maioria dos réus da “Operação Impacto”. Por isso, trazemos mais uma vez o renomado jornalista Diógenes Dantas, do portal Nominuto.com, para falarmos um pouco sobre um dos fatos impactantes (apesar do trocadilho) desta semana. Boa leitura!
Créditos: Blog do Diógenes - Nominuto.com
Foto: Aldair Dantas (Tribuna do Norte) |
A semana começou impactante nos meios político e jurídico. A sentença do juiz criminal Raimundo Carlyle sobre a Operação Impacto, que investigou denúncia de pagamento de propina a vereadores na votação do Plano Diretor em Natal, foi dura e considerada exemplar por entidades de defesa dos direitos humanos e de combate à corrupção.
O Ministério Público Estadual, responsável pela acusação, falou em decisão histórica. E uma boa parcela da população, considerando a repercussão nas redes sociais, saudou a deliberação do magistrado potiguar.
Sem dúvida, o juiz Raimundo Carlyle causou impacto. Ele condenou 16 dos 21 réus denunciados, entre os quais, vereadores no exercício do mandato [5], ex-parlamentares [6], um empresário de renome e antigos servidores da Câmara Municipal de Natal. Todos eles têm direito a recurso e deverão fazê-lo nos prazos definidos em lei. Mas amargam neste momento a condenação em primeira instância.
Dois políticos foram inocentados e respiram aliviados: Edivan Martins, atual presidente da Câmara, e o ex-vereador Sid Fonseca. O primeiro por falta de provas e o segundo por ter sido considerado responsável pelas denúncias, o delator, segundo seus pares.
Antes da sentença do juiz Raimundo Carlyle, a população de Natal já havia se manifestado sobre a carreira de muitos dos envolvidos. Foram os casos de Renato Dantas [ex-presidente da CMN], Carlos Santos, Salatiel de Souza, Geraldo Neto, Edson Siqueira e Aluísio Machado que não conseguiram se reeleger por causa da repercussão negativa do escândalo, ocorrido em meados de 2007.
E a decisão propalada ontem (23) deverá criar problemas para aqueles que estão planejando candidaturas este ano, como Geraldo Neto e Salatiel de Souza.
Considerando a complexidade da denúncia, os nomes envolvidos e o número de implicados no processo e testemunhas arroladas, a sentença do juiz Raimundo Carlyle encerra este caso rumoroso em prazo razoável para os padrões de morosidade da Justiça brasileira [o mensalão da época do governo Lula ainda se arrasta no STF].
E põe pressão sobre outros casos também rumorosos que estão sob análise da Justiça como são os escândalos do Foliaduto, Operação Hígia, Pecado Capital e a farra no Detran denominada Sinal Fechado. A mão dura do juiz Carlyle poderá servir de exemplo na hora de condenar outros agentes públicos pegos com a mão na botija.
Neste episódio da Operação Impacto, me parece que a sociedade sente-se saciada na sua sede por justiça.
O Ministério Público Estadual, responsável pela acusação, falou em decisão histórica. E uma boa parcela da população, considerando a repercussão nas redes sociais, saudou a deliberação do magistrado potiguar.
Sem dúvida, o juiz Raimundo Carlyle causou impacto. Ele condenou 16 dos 21 réus denunciados, entre os quais, vereadores no exercício do mandato [5], ex-parlamentares [6], um empresário de renome e antigos servidores da Câmara Municipal de Natal. Todos eles têm direito a recurso e deverão fazê-lo nos prazos definidos em lei. Mas amargam neste momento a condenação em primeira instância.
Dois políticos foram inocentados e respiram aliviados: Edivan Martins, atual presidente da Câmara, e o ex-vereador Sid Fonseca. O primeiro por falta de provas e o segundo por ter sido considerado responsável pelas denúncias, o delator, segundo seus pares.
Antes da sentença do juiz Raimundo Carlyle, a população de Natal já havia se manifestado sobre a carreira de muitos dos envolvidos. Foram os casos de Renato Dantas [ex-presidente da CMN], Carlos Santos, Salatiel de Souza, Geraldo Neto, Edson Siqueira e Aluísio Machado que não conseguiram se reeleger por causa da repercussão negativa do escândalo, ocorrido em meados de 2007.
E a decisão propalada ontem (23) deverá criar problemas para aqueles que estão planejando candidaturas este ano, como Geraldo Neto e Salatiel de Souza.
Considerando a complexidade da denúncia, os nomes envolvidos e o número de implicados no processo e testemunhas arroladas, a sentença do juiz Raimundo Carlyle encerra este caso rumoroso em prazo razoável para os padrões de morosidade da Justiça brasileira [o mensalão da época do governo Lula ainda se arrasta no STF].
E põe pressão sobre outros casos também rumorosos que estão sob análise da Justiça como são os escândalos do Foliaduto, Operação Hígia, Pecado Capital e a farra no Detran denominada Sinal Fechado. A mão dura do juiz Carlyle poderá servir de exemplo na hora de condenar outros agentes públicos pegos com a mão na botija.
Neste episódio da Operação Impacto, me parece que a sociedade sente-se saciada na sua sede por justiça.
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