Não me recordo de ter visto tamanha polêmica sobre um programa de TV como a que surgiu no último final de semana. O programa “Big Brother Brasil”, da TV Globo, foi palco de um suposto abuso sexual entre participantes após uma festa promovida pela produção da atração.
Logo após críticas e protestos nas redes sociais informando do possível delito, a polícia entrou no caso e a direção do programa se viu às voltas com um dilema: ou retirava o programa do ar ou eliminava o participante suspeito – a segunda opção foi a adotada pela emissora.
Tal caso expõe o baixo nível que se encontra, atualmente, a programação da televisão brasileira. Muita futilidade, apologias, bebida, sexo... Muita coisa prejudicial ao brasileiro é mostrada hoje na TV – até mesmo por quem poderia pregar o fim dessas coisas na TV.
Mas, temos de levar em conta também que realmente pode ter havido crime naquele edredom. Isso pode agravar mais ainda a situação da Globo, uma vez que mostrou um crime ao vivo pela TV a cabo e não fez nada para impedir. Resultaria em apologia ao crime e a emissora sofreria diversas sanções (até mesmo a suspensão das operações).
Porém, outra hipótese pode ser levantada. De acordo com o IBOPE, esta edição do Reality Show onde aconteceu tal polêmica tem, atualmente, baixos índices de audiência – já chegaram a ser os piores da edição, com 10 anos recém-completados. Será que isso não pode ser uma jogada de marketing para todo mundo (inclusive este blog) estar falando dessa produção?
Não importa o motivo pelo qual está se dando tanta atenção a esse caso. O que importa é que tal polêmica tem de ser logo resolvida para que a programação da TV brasileira tenha uma boa lição para a melhoria do nível da programação. Assistir televisão aberta, no Brasil, atualmente, é uma tortura.
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