20 de janeiro de 2011

Recesso temporário forçado

20:51 |

Muito bem...

Infelizmente, estou com problemas com minha internet, o que impossibilita as postagens. Por isso, o Fatos e Opiniões entrará em recesso forçado e só voltará as postagens no dia 01 de fevereiro.
Aguarde!

Andreivny Ferreira
Moderador do "Fatos e Opiniões"

17 de janeiro de 2011

Uma discussão para se ganhar pouco

18:57 | , ,

Imagem: Blog Brasil
Em meio a chuvas, chuvas e mais chuvas destacadas pela imprensa, neste dia 17 surge a informação de que entidades sindicais irão fazer protestos em prol de maior reajuste do salário mínimo. Apenas reforçando o que complementa o post de hoje, Lula implantou, antes do fim de seu mandato, o salário mínimo de R$ 540 a partir de 1º de janeiro. Já Dilma vai aumentar míseros R$ 5 nesse patamar. Muito pouco perto do que CUT e Força Sindical querem: R$ 580,00.

Só ganhando mais de R$ 27 mil é que se pode exigir de quem ganha R$ 540? Não! Esses engravatados não merecem tal remuneração. Trabalham pouco e, quase sempre, só trazem retorno para si próprios. Enquanto isso, nós trabalhadores ganhamos uma mixaria, ralando pra caramba, ficando a ver navios quando precisamos daqueles que ajudamos a eleger. É injusta essa comparação e esse padrão de vida.

Sendo um valor ou outro, esse salário é uma vergonha. Para quem depende desse valor ou de cifras próximas a essas, a miséria é fadada àquela família. Cada vez que se sobe o salário, tudo sobe, fazendo com que não haja aumento real. Como conseqüência, a miséria e a probreza continuam. E assim, DIlma não irá conseguir cumprir sua principal promessa de campanha, que é a de erradicar a probreza extrema até 2016. Também, com um salário desses...

O que é preciso ser feito é uma reforma tributária, uma reforma previdenciária e fazer de tudo para que chegue renda e emprego para a população ganhar mais e, assim, fazer com que o Brasil se desenvolva mais.

Com isso, apóio essas manifestações. O brasileiro precisa ganhar mais. Isso é salário de escravo. Tem gente trabalhando feito mula de carga para ganhar essa merreca enquanto alguns engravatados ganham X vezes mais que nós e não nos fazem nada. E ainda acho que dá pra pedir mais. Quem sabe uns R$ 600...

Vamos lutar. Precisamos de um salário digno para sobrevivermos. O Brasil precisa de nós, trabalhadores, para podermos viver melhor.

Centrais sindicais fazem manifestações na terça por salário mínimo de R$ 580

18:57 | , ,

As centrais sindicais farão manifestações amanhã (18) em vários estados reivindicando aumento do salário mínimo para R$ 580 e correção da tabela do Imposto de Renda. Já estão confirmadas manifestações em São Paulo, na Bahia e no Rio Grande do Sul.

Na última sexta-feira (14), durante reunião ministerial, o governo decidiu elevar o salário mínimo de R$ 540 para R$ 545. De acordo com o governo, o aumento traria um impacto de R$ 1,4 bilhão nas contas públicas deste ano. Mesmo assim as centrais sindicais reivindicam R$ 580.

Além disso, as centrais pedem correção da tabela do Imposto de Renda. Em 2006, as centrais haviam fechado um acordo com o governo que valeria até 2010. Pelo acordo, a tabela teria correção de 4,5% a cada ano, e já estava prevista nova correção para 2011.

Os R$ 30 a mais do novo mínimo são insuficientes para comprar um botijão de gás, diz auxiliar de limpeza

18:57 | , ,

Créditos: R7
Foto: Joe Raedle (Getty Images / R7)
Desde o dia 1º de janeiro, o salário mínimo nacional subiu de R$ 510 para R$ 540. As centrais sindicais, entretanto, querem que o valor chegue a R$ 580.

- Esse aumento do salário mínimo de R$ 30 não vai aliviar em nada. Você já viu o preço do botijão de gás? Lá na minha vila está R$ 43. Com R$ 70 a mais, pelo menos, daria para comprar um gás, mais carne e mais leite, quando eles estão na promoção, claro.

A declaração é da auxiliar de limpeza Jaqueline Souza, que trabalha em São Paulo, recebe um salário mínimo por mês e considera o aumento de R$ 30 insuficiente para pagar as contas de casa.

Com os R$ 460 que recebe - “por causa dos descontos, mas na carteira tá R$ 510” -, ela tem que fazer supermercado, comprar roupas e pagar os remédios do filho de quatro anos, “porque ele tem problema de intestino”.

- De vez em quando, compro uma roupinha pra mim também. Sempre é bom, né?

Jaqueline faz parte do grupo de cerca de 22 milhões de trabalhadores formais que ganham um salário mínimo no Brasil e serão beneficiados com o reajuste. O novo valor entrou em vigor em 1º de janeiro mas será pago pela primeira vez até o dia 7 de fevereiro.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, afirma que o “governo deu um reajuste menor que a inflação, que foi de 6,47%”, de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2010.

Ele explica que o governo federal e os sindicatos têm um acordo para aumentar o mínimo, anualmente, com base no INPC do ano anterior mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas do país) de dois anos antes. O valor de R$ 580 leva em conta esse fatores, mas descarta o PIB (Produto Interno Bruto, que mostra quanto a economia cresceu ou encolheu) de 2009, que caiu 0,2%, e considera a projeção do PIB de 2010.

- Para fazer um número [de reajuste do mínimo], não íamos fazer número político, como o Serra fez em campanha. A gente pegou a inflação de 2010, com uma projeção de quase 6,5%, e um PIB de cerca de 7% [previsão de crescimento da economia brasileira em 2010] e chegamos a esse valor de R$ 580.

Grana só em abril: O presidente da Força Sindical afirma que o trabalhador só vai ter a grana extra no bolso em abril, porque a “batalha deve ir para o mês de março”. Entretanto, se a proposta de R$ 580 passar, Paulinho afirma que o brasileiro que ganha o mínimo poderá receber o pagamento retroativo.

- Nesse ano, por exemplo, o governo deu 6,14% de aumento do salário dos aposentados e eu fiz a emenda para 7,72%. Fomos para a votação no Congresso e a gente ganhou. Aí o governo teve que pagar retroativo. Então, se a gente ganhar essa batalha, o governo paga janeiro, fevereiro e março retroativo.

Novo salário mínimo será de R$ 545, diz Mantega

18:57 | , ,

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta sexta-feira, 14, que o governo federal corrigirá o valor do salário mínimo de R$ 540 para R$ 545. O novo valor será considerado a partir de 1º de fevereiro. Ele disse que o reajuste se deve à correção da inflação do mês de dezembro de 2010.

Segundo ele, quando o valor de R$ 540 foi fixado, o governo considerava a inflação estimada para o mês e, agora, como o índice (INPC) se revelou maior do que era previsto, foi necessária a correção. O novo valor será encaminhado ao Congresso, mas poderá ser revisto pelos parlamentares.

De acordo com Mantega, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera um impacto de R$ 280 milhões nas contas da Previdência. Assim, o ajuste no piso do País de R$ 540 para R$ 545 deverá ter um impacto da ordem de R$ 1,4 bilhão nas contas previdenciárias. O ministro não deixou claro se a estimativa dele considerava 12 ou 11 meses, já que o novo valor valerá a partir de 1º de fevereiro.

O ministro afirmou ainda que a mesma Medida Provisória que reajustará o salário mínimo para R$ 545 trará a formalização da política de reajuste do piso salarial do País. Segundo ele, será colocada em lei a atual regra que prevê a correção do mínimo pela inflação, mais a variação do PIB de dois anos antes. A regra valerá, segundo o ministro, até 2015.

Proposta enfrentará resistência no Congresso: Se depender dos aliados e das centrais sindicais, a presidente Dilma Rousseff será obrigada a vetar o valor do mínimo a ser aprovado pelo Congresso. Somados à oposição, os partidos da base e as centrais sindicais resistem a aprovar a proposta de R$ 545, conforme defende a presidente, e ameaçam aprovar um valor superior. Medida provisória assinada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia estipulado em R$ 540 o mínimo para este ano.

O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, já apresentou emenda à medida provisória para elevar o valor para R$ 580. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é outro aliado que tem proposta para aumentar o mínimo, desta vez para R$ 560. O senador Paulo Paim (PT-RS), cujo o mandato é inspirado na bandeira do aumento do mínimo, já avisou que apoia a proposta de Cunha.

O PSDB, por sua vez, promete apresentar emenda para aumentar para R$ 600, conforme foi proposto pelo candidato derrotado à Presidência José Serra. A proposta dos tucanos está longe, no entanto, de ser consensual na oposição. As desavenças internas no DEM dividiram o partido: parte da bancada não quer nem ouvir falar no valor prometido pelos tucanos.

O governo passado estabeleceu uma regra de reajuste para o mínimo em acordo com as centrais sindicais. Pela metodologia, o salário mínimo é corrigido pelo Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores e IPCA dos últimos 12 meses. Com base nesses cálculos, o mínimo este ano ficaria em cerca de R$ 543.