Foto: Alex Régis (Tribuna do Norte) |
Nesta quinta-feira, começa o ano letivo da rede pública de ensino para a rede municipal, em Natal, e para a rede estadual de escolas. Mais um ano onde as dificuldades certamente irão perdurar para quem depende da escola pública.
Primeiro, bem antes do início das aulas, vem já a primeira dificuldade: a falta de vagas. Se com a estrutura que as escolas possuem já seria difícil manter os alunos que têm, imagine uma enxurrada de novatos...
Segundo: Para se ter uma educação de qualidade, os professores precisam ser melhor capacitados e remunerados. Como se quer uma melhoria no ensino se o mestre ganha mal e não se capacita direito?
Terceiro: Como já citado, a falta de estrutura é algo gritante! Escolas em péssimo estado de conservação (levemos, em conta, também, o vandalismo de alguns que se dizem alunos), com carteiras quebradas, sem ventilação (quando tem, é deficiente), sem material para os professores trabalharem... Sem, até mesmo biblioteca! A situação das nossas escolas é um caos!
Se não bastasse tudo isso, há sempre o risco iminente de uma greve atrapalhar todo o ano letivo, como houve no ano passado na rede estadual. É dose!?
Já cansamos de dizer aqui que a falta de compromisso dos governantes é a principal responsável pela péssima situação do ensino público no nosso Estado e no país. Se a educação tivesse o "carinho" que outras áreas da administração pública possuem, seguramente, a educação pública do Brasil, nos dias atuais, voltaria ao nível de excelência que nossos pais e avós contam para os jovens de hoje em dia.
Mas, como essas revoluções não são feitas instantaneamente, por enquanto devemos conviver com essas e outras dificuldades enquanto a mentalidade dos governantes não mudam. Um país que quer ser de primeiro mundo não pode ter fatores de terceiro - principalmente, quando se fala de educação.
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