16 de abril de 2012

Um Estado completamente inseguro

22:01 | , ,

Segunda-feira, 16 de abril. Hoje, completamos exatamente 105 dias passados no ano de 2012. Um ano que deveria ser marcado pela melhoria da situação em que vivemos. E a segurança pública é um dos fatores para melhoria da nossa vida.

Pois bem, caro leitor. Hoje estamos no 105º dia do ano e temos a indigesta marca de 199 homicídios só no Rio Grande do Norte! Isso, em números, dá uma média de 1,9 homicídios por dia no nosso Estado.

Isso é fruto de uma grande incompetência dos nossos gestores. Onde já se viu um Estado que é considerado tranquilo ter um índice tão alto de violência... E isso só levando em conta o número de homicídios. Imagine se levarmos em conta furtos, roubos e os outros incontáveis tipos de crime que existem.

O que é preciso é um grande choque de gestão. Melhoria e aumento do pessoal nas ruas, mais condições de trabalho aos policiais, melhores equipamentos e, acima de tudo, extinguir a banda podre da polícia – o grande mal desta instituição.

Mas, como sei que as autoridades não vão se mexer agora, infelizmente ficaremos a mercê da criminalidade por um bom tempo. Que Deus nos acuda!

RN registra 199 homicídios este ano

22:00 | , ,


Foto: Adriano Abreu (Tribuna do Norte)
Renildo Francelino, Dalvimar da Silva, Gleydson Fagundes, Elcione Borges. Laykson Franklin, Wendell Evandro, Elionai Tavares, Kerginaldo Pereira. Abimael Wilk e Euclides Fernandes. Esses são apenas 10 dos quase 200 nomes que compõem uma lista escrita com letras de sangue em páginas da violência. O Rio Grande do Norte registrou durante os 100 primeiros dias de 2012, 199 assassinatos. Em média, 14 por semana. Os números escondem as histórias que formam uma realidade cruel e desumana. As estatísticas são encobertas pela fumaça densa e branca do crack e abafada pelo estampido das pistolas automáticas.

Cada homem e mulher que tombou sem vida no território potiguar se tornou marca de uma crescente violência. Os "alvos" possuem perfis comuns e formam o padrão da morte. Quase 50% dos assassinatos envolvem jovens entre 15 e 25 anos - a grande maioria homens - e em mais de 90% dos casos foram utilizadas armas de fogo. As execuções têm como característica principal a ligação das partes com a comercialização de entorpecentes.

A equipe de reportagem da Tribuna do Norte reuniu durante mais de três meses as identidades das vítimas do descaso do Estado com a segurança pública.  Os dados foram atualizados diariamente através do website da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (Sesed), baseado no registro de óbitos do Instituto Técnico-científico de Polícia (Itep). Apesar da riqueza de detalhes e informações à disposição da polícia, diversos casos permanecem sem solução e se acumulam em uma pilha que talvez nunca seja esclarecida.

Enquanto os números se avolumam, a sociedade não vê os projetos previstos saírem do papel. A famigerada Divisão de Homicídios pode não se concretizar em 2012 e a Secretaria de Segurança já estuda outras medidas para conter o avanço da criminalidade. Para o secretário Aldair da Rocha, "a saída é investir".

A impunidade compromete a credibilidade do trabalho policial e dá espaço para o ciclo da criminalidade. A opinião é do promotor de Justiça de Investigação Criminal, Wendell Bethoven Ribeiro Agra. "Faz 15 anos que eu estou no Ministério Público e 12 que estou nessa promotoria. Posso dizer que eficiência da PC diminuiu nesse intervalo de tempo. Há 10 anos, a PC funcionava melhor do que funciona hoje", afirmou.

O Rio Grande do Norte revive o cenário traçado pelo escritor João Cabral de Melo Neto há mais de 50 anos, em seu "Morte e Vida Severina": "Morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte". A morte severina agora ganhou traços da vida urbana, em que se mata por uma pedra de crack, por um cigarro de maconha. Por quase nada.

Secretaria espera por investimentos: "Aguardamos investimentos maiores na área de segurança pública". As palavras são do secretário Aldair da Rocha. Em entrevista à Tribuna do Norte, o titular da pasta esclareceu que está tentando pôr em prática os projetos, mas tem enfrentado dificuldades. Para ele, "daqui pra frente, há uma saída: investir".

Quando assumiu a pasta no início de 2011, Aldair diz ter se surpreendido com a quantidade de casos de homicídios não resolvidos. "Mas por que isso acontecia ou ainda acontece? Não temos uma estrutura adequada de investigação de homicídios", apontou.

Desde o começo da sua gestão, o secretário apontou como prioridade a instituição de uma Divisão de Homicídios. "Tenho falado desde o início da necessidade de se criar uma Divisão. Até o momento, infelizmente, não conseguimos o efetivo e nem a estrutura para criar essa divisão de homicídios. Ela é primordial na seqüência do trabalho".

Enquanto o reforço policial não surge, a Secretaria pretende disponibilizar equipes da Delegacia Especializada de Homicídios para investigar casos que ocorram nos finais de semana.  "O delegado-geral está estudando o caso. Assim, na sexta, sábado e domingo, quando ocorre a maior concentração de homicídios, montaríamos uma plantão da Delegacia de Homicídios. Ela mesmo atenderia o chamado daria início às investigações. Ainda vai depender de diárias operacionais e horas extras". Hoje, a Dehom só recebe casos depois que as distritais não consegue resolvê-los.

Segundo ele, a sua gestão tem progredido, ainda que "lentamente". "Temos os projetos e temos encaminhado para a governadora a nossa vontade de trabalhar. Estamos progredindo, mas ainda muito lentamente", afirmou. Um exemplo do progresso citado foi a informatização das 15 delegacias distritais, com o funcionamento do boletim e procedimentos policiais eletrônicos. "Isso vai nos permitir o controle sobre a produtividade das delegacias da Grande Natal. Quero partir para as Especializadas e depois para o interior", esclareceu.

O secretário também enxerga um avanço quanto ao policiamento na Região Oeste do RN. "Lá, a gente conseguiu melhorar a parte de investigação. A Divisão de Polícia do Oeste (Divpoe) foi instituída sob o comando do delegado Odilon Teodósio, que tem feito um bom trabalho. A Polícia Militar também melhorou com a criação de um novo batalhão para Mossoró".

13 de abril de 2012

Deuses do Futebol e suas costas largas

21:02 | , , ,

Muito bem, caro leitor... Nesta sexta-feira 13, trazemos um texto que relata a terrível situação vivida pelos flamenguistas ontem, no Rio de Janeiro. Com finais de partida dramáticos, o maior clube do Brasil foi eliminado de maneira surpreendente na Taça Libertadores da América. Por isso, trazemos hoje o comentário do cronista esportivo, do canal de TV a cabo SporTV, Lédio Carmona, em sua coluna no site Globoesporte.com. Boa leitura!

Créditos: Globoesporte.com

As verdades da traumática noite de quinta-feira para os rubro-negros aconteceram durante o jogo contra o Lanus. É fato, sim, cristalino, que o Flamengo jogou muito bem. Também é real a avaliação de que Ronaldinho Gaúcho, pressionado por todos os lados, resolveu sair da inércia e jogar bola – e assim aconteceu. Os rubro-negros tiveram o domínio da partida, diante de um Lanus desinteressado e que, mesmo com a derrota acachapante, terminou em primeiro lugar no grupo. Tudo isso testemunhado. Nada inventado. O aplauso dos torcedores pelo esforço dos jogadores foi justo e comovente.

Foto: Globoesporte.com
As falácias vieram após o apoteótico final da partida entre Olimpia e Emelec, no Defensores del Chaco. O gol de Luis Quinonez classificou os equatorianos e para os rubro-negros funcionou com um castigo encomendado com doses de crueldade por todos erros, negligência, incompetência, soberba e até preguiça que o time demonstrou durante a competição mais importante do primeiro semestre.

Voltamos à falácia. Pôr a culpa da eliminação nos “Deuses do Futebol” só pode ser deboche. Lamentar falta de sorte ou excomungar o azar é primário. Desdenhar do Emelec é dor de cotovelo e sintomas agudo de mau perdedor. Não é só o Flamengo, mas todos os grandes clubes brasileiros que tem a obrigação, sem negociação, de se classificar na fase de grupos da Libertadores. Ficar pelo meio do caminho é vexame. Nossos clubes são mais ricos, tem mais pode econômico, mais dinheiro. Nove em cada 11 jogadores do Emelec querem jogar no Fla. 11 em cada 11 titulares do Flamengo ganham mais do que os classificados equatorianos. Descontado os bem-remunerados brasileiros, Juan Roman Riquelme é o jogador mais bem-remunerado da América do Sul. Ganha 330 mil mensais, quatro vezes menos do que o contra-cheque de Ronaldinho Gaúcho. Por sinal, a maioria dos jogadores ganha menos do que Willians, Você duvida?

Foi uma vergonha que o torcedor rubro-negro não merecia. E ainda teve que aguentar a historinha de que o time fez a sua parte e, de resto, a culpa foi dos Deuses do Futebol. Só pode ser provocação. Ou aquele tal mundo paralelo. Fico com a segunda opção.

Em jogo cheio de emoções, Emelec vence Olimpia no fim e se classifica

21:01 | , , ,

Créditos: Globoesporte.com

Numa partida espetacular, cheia de reviravoltas, o Emelec-EQU conseguiu uma heroica e inesperada classificação para as oitavas de final da Taça Libertadores, ao derrotar o Olimpia-PAR por 3 a 2, nesta quinta-feira, no estádio Defensores del Chaco, em Assunção. O time equatoriano levou o primeiro gol no fim da etapa inicial, marcado por Castorino, conseguiu empatar com Mondaini, virar aos 43 do segundo tempo, com Mena, levar novo empate aos 46, com gol de Zeballos, e alcançar a vitória consagradora, aos 47, em cabeçada de Luis Quiñonez.

Foto: AFP / Globoesporte.com
O Flamengo, que tinha a vaga garantida com o empate em Assunção, só teve a lamentar depois da vitória de 3 a 0 sobre o Lanús-ARG, no Engenhão. O Emelec terminou em segundo lugar no Grupo 2, com nove pontos, um a menos que o time argentino, o líder. Eliminadas, a equipe brasileira terminou em terceiro, com oito pontos, e a paraguaia, em último, com sete.

Paraguaios na frente: O início da partida foi todo do Olimpia. Aos seis, Castorino penetrou na área, caiu e ficou esbravejando pedindo pênalti. O árbitro uruguaio Roberto Silvera mandou o jogo seguir. Um minuto depois, após cobrança de escanteio, Orteman cabeceou no meio da zaga do Emelec e obrigou Dreer a fazer grande defesa, quase em cima da linha do gol.

Após a pressão inicial, o time paraguaio manteve a maior posse de bola, quase sempre no campo adversário, mas sem penetração. A equipe equatoriana, quase toda na defesa, se livrava do perigo com chutões para todos os lados. Aos poucos, foi sentindo que podia se arriscar mais e chegou a ter um gol invalidado, de Valencia, impedido, aos 19. Cutucado, o Olimpia foi à frente e colocou uma bola na trave direita de Dreer, em cabeçada de Marín, aos 21. Mas o jogo já estava equilibrado, com o Emelec mais ousado.

Aos 30, os equatorianos tiveram duas chances na mesma jogada, primeiro com Valencia e em seguida, com Galbor. Cinco minutos depois, Giménez perdeu uma chance incrível de abrir o marcador para os visitantes. Surpreendentemente, nessa altura do jogo, o time equatoriano era melhor.

No entanto, nos contra-ataques o time paraguaio era muito perigoso. Aos 42, por pouco não marca, em chute de Aranda que Dreer defendeu com o pé esquerdo. Três minutos depois veio o gol, em novo contragolpe: Zeballos avançou pelo meio e serviu a Marín, que, livre na área, chutou colocado. Dreer defendeu parcialmente, e no rebote Castorino só teve o trabalho de empurrar a bola para o gol vazio.

Fim de jogo sensacional - três gols em cinco minutos: Em desvantagem, o Emelec continuou atacando na segunda etapa, com o risco de se abrir para os contra-ataques. Aos 12, Bagui quase marcou, mas o árbitro já havia marcado uma falta de ataque. O Olimpia continuava a ameaçar em contragolpes, e aos 15 teve ótima oportunidade, em cabeçada de Castorino, na pequena área. Dreer defendeu bem.

Logo depois, o goleiro Martín Silva reclamou de dor no joelho direito, lesionado num choque com seu companheiro Meza, logo no início da etapa final. Centurión entrou aos 19, e dois minutos depois levou o gol do empate: Valencia cruzou da direita, e Mondaini cabeceou no canto esquerdo do goleiro do Olimpia, que nada pôde fazer. O Emelec se animou e buscou o gol da virada. E aos 25, Centurión salvou o time paraguaio, com duas defesas seguidas - na segunda, a bola ainda explodiu no travessão, em chute de Giménez.

O empate não servia para nenhum dos dois, mas era o time equatoriano que continuava tendo mais presença no ataque. No entanto, arriscava muitos chutes de fora da área e poucas oportunidades claras eram criadas. Aos 41, o Olimpia teve boa chance: Marín bateu falta com muito perigo, a bola tocou na rede pelo lado de fora. Muita gente no estádio gritou gol. Um minuto depois, o Emelec virou a partida: De Jesús rolou para Mena bater forte, marcar e comemorar tirando a camisa.

A classificação surpreendente do time equatoriano parecia encaminhada. Mas havia ainda muita emoção em campo: aos 46, Caballero chutou forte, a bola desviou em Zeballos e entrou no canto esquerdo de Dreer: 2 a 2. A esperança para a torcida do Olimpia voltou, porém foi o Emelec que marcou o terceiro, aos 47: após cobrança de escanteio, Luis Quiñonez subiu mais que a zaga do time paraguaio, fez o gol da classificação e partiu para os abraços, já sem camisa, enlouquecido.

Fla bate o Lanús, flerta com milagre, mas vê Emelec ganhar e levar a vaga

21:00 | , , ,

Créditos: Globoesporte.com

O que parecia sonho distante chegou a ficar perto de se tornar realidade na noite desta quinta-feira. O Flamengo, que precisava vencer seu jogo e torcer por um empate no Paraguai, esteve a poucos minutos de atingir seu objetivo, mas não se classificou às oitavas de final da Taça Libertadores. No Engenhão, o Rubro-Negro bateu o Lanús por 3 a 0, gols de Welinton, Deivid e Luiz Antonio. Ronaldinho Gaúcho teve em alguns momentos uma atuação que fez lembrar sua melhor fase na carreira. Em Assunção, porém, Olimpia e Emelec empatavam por 1 a 1 até os 42 minutos do segundo tempo. Os equatorianos fizeram o segundo gol, levaram o empate, aos 46 (resultado que classificava o Flamengo), mas conseguiram o gol da vitória por 3 a 2 aos 47 e ficaram com a vaga.

Foto: AP / Globoesporte.com
Àquela altura, o jogo do Fla já havia acabado. Os jogadores aguardavam em campo. Léo Moura, com um fone de ouvido, ouvia a transmissão de TV do canal Fox Sports. A tristeza do lateral e dos flamenguistas foi transmitida ao vivo. Love chorou.

Com o resultado, o time carioca terminou sua participação no Grupo 2 na terceira colocação, com oito pontos, dois a menos que o líder Lanús e um a menos que o Emelec. O Olimpia também somou oito pontos, porém perdeu para os rubro-negros no saldo de gols e ficou na lanterna do grupo. O mesmo Olimpia que o Flamengo vencia por 3 a 0 até os 31minutos do segundo tempo, na terceira rodada. Agora, aquele empate se revela impiedoso.

Fla demora, mas engrena: O Flamengo entrou em campo em ritmo lento, e foi o Lanús que comandou as ações nos minutos iniciais. A primeira boa chegada rubro-negra se deu aos nove minutos, quando Ronaldinho deu bom passe para Love no lado esquerdo da área. O atacante bateu para fora, rente à trave direita do goleiro Marchesín.

O Lanús, que uma vez mais atuou sem Camoranesi, machucado (no jogo de ida, na Argentina, o campeão mundial pela Itália também fora vetado) seguiu com domínio territorial, mas acabou por levar o primeiro gol numa jogada de bola parada. Aos 17, Bottinelli bateu escanteio, e Welinton apareceu no segundo pau para escorar de cabeça. Foi o terceiro gol do zagueiro com a camisa do Flamengo, o primeiro no ano.

Sonho possível: Com o gol, o Flamengo se animou e passou a criar mais, porém não deixou de sofrer com contra-ataques. Ronaldinho alternou bons e maus momentos. Tentou algumas jogadas de efeito e acertou umas, errou outras. Após cobrar uma falta na barreira, ouviu a torcida pedir Bottinelli numa segunda oportunidade. R10 cobrou, outra vez na barreira, mas dessa vez a bola sobrou para Love, que quase marcou o segundo.

Na defesa, o Flamengo voltou a dar sustos. Aos 27 do primeiro tempo, o Lanús entrou tabelando na área rubro-negra e a bola chegou a Valeri, que soltou uma bomba. Felipe mandou a escanteio. Na cobrança do tiro de canto, Regueiro apareceu livre na área, mas cabeceou para fora.

Ainda antes do intervalo, o Flamengo conseguiu ampliar sua vantagem. Aos 41, Ronaldinho fez bela jogada pelo meio e deu passe açucarado para Deivid. O atacante recolheu no lado direito da área e bateu rasteiro. A bola desviou levemente na zaga antes de tomar o caminho da rede.

No fim do primeiro tempo no Engenhão, tudo dava certo para o Flamengo. O time vencia por 2 a 0, e Olimpia e Emelec empatavam em Assunção. Entretanto, pouco antes do fim da etapa inicial no Paraguai, o Olimpia abriu o placar.

R10 à moda antiga: No segundo tempo, o Flamengo tinha a missão de conservar sua vitória e torcer para que o Emelec buscasse o empate em Assunção. E o Rubro-Negro só precisou de cinco minutos para conseguir o esperado conforto no placar. Luiz Antonio deu um chapéu antes do meio do campo e iniciou um contra-ataque. A bola chegou a Deivid, que passou até Ronaldinho. O craque então fez lembrar o jogador que encantou o mundo na última década. Deixou dois marcadores para trás com dribles plásticos e cruzou na medida para Luiz Antonio, que pegou de primeira e fez 3 a 0.

Com boa vantagem, o Flamengo viu o Lanús subir de produção. O time argentino, tocando bem a bola, conseguiu se colocar mais à frente e passou a rondar mais a área rubro-negra. Aos 9, Willians, machucado, deu lugar a Muralha.

O centroavante Pavone, um dos principais destaques do Lanús, incomodou o Flamengo com alguns chutes. Num deles, Felipe defendeu. Em outro, a bola saiu por cima do gol.

Jogo louco no Paraguai: Aos 23 minutos, a torcida explodiu no Engenhão. O Emelec empatou o jogo. Era tudo o que o Flamengo precisava. Joel, à beira do campo, comemorou efusivamente.

Daí em diante, o panorama seguiu com o Flamengo tentando tocar a bola e criar chances, e o Lanús mais presente, porém sem muito ímpeto para buscar uma reação. Classificado, o time argentino tentou diminuir a desvantagem, mas não criou grandes chances.

As atenções, de fato, estavam em Assunção. Olimpia e Emelec lutaram em busca da vitória que daria a classificação. Nos minutos finais, o jogo ficou sensacional. Três gols a partir dos 42 minutos. Melhor para o Emelec, que venceu por 3 a 2 e tirou a vaga das mãos do Flamengo com o gol decisivo aos 47 do segundo tempo.